Meu paciente não pára de repetir... isso é mau?: a concernência da repetição
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932001000300007 |
Resumo: | Durante a história do pensamento psicanalítico a repetição foi abordada através de vários enfoques. A forma impactante e constrangedora como o conceito apareceu na teoria freudiana, fez dela um dos pontos mais intrigantes dentre os conceitos psicanalíticos. Na prática clínica, da mesma forma, quando percebemos que um paciente está repetindo, a primeira impressão que se tem é de que isso estaria sendo prejudicial ao tratamento, um verdadeiro entrave e, com freqüência, lamenta-se essa situação. O presente texto procura resgatar o caráter ambíguo do conceito de repetição e ressaltar um possível aspecto produtivo no caminho da cura, o qual foi denominado de concernência. Propõe, ainda, que escutar a repetição tendo em mente a possibilidade desse caráter produtivo é o que pode permitir que o paciente crie algo de novo para si, interrompendo os processos repetitivos indesejáveis ao seu tratamento, embora tenha de abdicar temporariamente ao prazer. |
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