Psicologia Social do Protesto: Um Panorama Teórico a partir da Realidade Brasileira
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Data de Publicação: | 2022 |
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Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100214 |
Resumo: | Resumo Este artigo objetiva apresentar as principais contribuições da psicologia social do protesto articulando tal proposta a ações coletivas e movimentos sociais brasileiros. A psicologia social do protesto tem como foco de análise o comportamento social dos indivíduos e sua questão central é o entendimento da razão pela qual as pessoas participam ou não de protestos. Suas origens remetem à dimensão psicossocial das teorias clássicas de movimentos sociais: teoria do colapso social; teoria da mobilização de recursos; teoria do processo político; e teoria dos novos movimentos sociais. São identificados três grandes motivos para a participação dos indivíduos em movimentos sociais e protestos: instrumentalidade; identidade; expressividade e emoções. A partir desses motivos é realizada uma análise que aborda a dimensão dos sujeitos (lado da demanda), a dimensão dos movimentos e organizações (lado da oferta) e a articulação entre elas (mobilização). Além de apresentar a teoria, o texto busca ilustrar proposições da psicologia social do protesto por meio de elementos da realidade política brasileira. Entende-se que a psicologia social do protesto pode contribuir para o entendimento e a ação em movimentos sociais no contexto brasileiro e latino-americano instrumentalizando acadêmicos, psicólogas e militantes. |
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Psicologia Social do Protesto: Um Panorama Teórico a partir da Realidade BrasileiraMovimento socialPsicologiaParticipação políticaAção coletivaResumo Este artigo objetiva apresentar as principais contribuições da psicologia social do protesto articulando tal proposta a ações coletivas e movimentos sociais brasileiros. A psicologia social do protesto tem como foco de análise o comportamento social dos indivíduos e sua questão central é o entendimento da razão pela qual as pessoas participam ou não de protestos. Suas origens remetem à dimensão psicossocial das teorias clássicas de movimentos sociais: teoria do colapso social; teoria da mobilização de recursos; teoria do processo político; e teoria dos novos movimentos sociais. São identificados três grandes motivos para a participação dos indivíduos em movimentos sociais e protestos: instrumentalidade; identidade; expressividade e emoções. A partir desses motivos é realizada uma análise que aborda a dimensão dos sujeitos (lado da demanda), a dimensão dos movimentos e organizações (lado da oferta) e a articulação entre elas (mobilização). Além de apresentar a teoria, o texto busca ilustrar proposições da psicologia social do protesto por meio de elementos da realidade política brasileira. Entende-se que a psicologia social do protesto pode contribuir para o entendimento e a ação em movimentos sociais no contexto brasileiro e latino-americano instrumentalizando acadêmicos, psicólogas e militantes.Conselho Federal de Psicologia2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100214Psicologia: Ciência e Profissão v.42 2022reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703003233201info:eu-repo/semantics/openAccessRosa,Leandro AmorimKlandermans,Bertpor2022-01-20T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932022000100214Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2022-01-20T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false |
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