O antipositivismo como viés de resistência no feminismo decolonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Gênero, Sexualidade e Direito |
Texto Completo: | http://www.indexlaw.org/index.php/revistagsd/article/view/10077 |
Resumo: | O presente trabalho buscou analisar o feminismo decolonial como uma fonte de resistência ao positivismo. A partir da revisão bibliográfica e sob as lentes da decolonialidade, no primeiro ponto, o trabalho buscou apontar a criminologia crítica como importante resistência ao positivismo criminológico ao indicar a classe como marco de seleção dos indivíduos no sistema de justiça criminal e denunciar as violências e opressões institucionais. Sem esquecer os silêncios dessa teoria, no segundo ponto a América Latina foi trazida à análise, enquanto margem do mundo colonizada, e fortemente influenciada pelo positivismo criminológico na sua justificativa da existência da hierarquia de raças. A partir desses entendimentos foi possível indicar o feminismo decolonial responsável por interseccionar gênero, raça, classe, heterossexualidade, e outras seções como forma de resistência às tensões provocadas pela colonialidade de ser, saber, poder e de gênero. Como conclusões não limitadas, foi possível enxergar que tanto a criminologia crítica, quanto o feminismo decolonial buscaram manifestar as ideologias de dominação, e demonstrar as legitimações de poder baseadas no positivismo, que se fundou nas concepções de opressão e dominação da interseccionalidade de gênero, classe e raça. |
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