Fragmental rocks of the Igarapé Bahia Cu-Au deposit, Carajás Mineral Province, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DREHER, Ana Maria
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: XAVIER, Roberto Perez, MARTINI, Sérgio Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/528
Resumo: AS ROCHAS FRAGMENTÁRIAS DO DEPÓSITO DE Cu-Au DE IGARAPÉ BAHIA, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJÁS, BRASIL O depósito primário de Cu-Au de Igarapé Bahia, situado na Província Mineral de Carajás, norte do Brasil, está hospedado em rochas fragmentárias hidrotermalmente alteradas que ocorrem no contato entre as unidades vulcânica e sedimentar do Grupo Igarapé Bahia. Este grupo está metamorfizado em fácies xisto verde inferior e é considerado parte do Supergrupo Itacaiúnas, uma sequência metavulcanossedimentar arqueana (~2,75 Ga) que abriga os mais importantes depósitos de Cu-Au e de ferro da Província Carajás. As rochas fragmentárias constituem uma camada aproximadamente concordante, de cerca de 2 km de comprimento e 30-250 m de espessura. Trata-se de rochas heterolíticas, em geral matriz-suportadas, compostas principalmente por clastos grossos, angulosos a arredondados, de basalto, BIF e chert envoltos por uma matriz fina, formada por magnetita, siderita, clorita ferrífera e calcopirita disseminada a localmente maciça. Anfibólio, quartzo, ouro e uma série de minerais acessórios contendo elementos como Co, Mo, W, F, P, U, Mn, Pb, Sn, Ag, B, Cl e ETRL também estão presentes na matriz. As metavulcânicas sotopostas às rochas fragmentárias são metabasaltos de derrames, autobrechas e hialoclastitos formados in situ, sem evidências de vulcanismo explosivo. A unidade metassedimentar da capa contém principalmente metaturbiditos com abundantes feições de slump e desagregação indicativas de um ambiente marinho profundo e tectonicamente instável. As rochas fragmentárias depositaram-se provavelmente após um período de estabilidade e quiescência vulcânica – como evidenciado pela presença de clastos de BIF e chert– marcando um evento extensional súbito relacionado a falhamento sindeposicional que resultou em aprofundamento da bacia. De acordo com este modelo, a camada de rochas fragmentárias representa um depósito de fluxo de detritos constituído de material que sofreu colapso e se acumulou numa depressão submarina adjacente à zona de falha
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