Inovações metodológicas para o diagnóstico sorológico da leishmaniose visceral canina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Renata Aline de
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/21022
Resumo: A soropositividade para Leishmania tem sido considerada o padrão de referência para indicar a eutanásia de cães, como recomendado pelo programa de controle da leishmaniose. visceral. Entretanto, as técnicas utilizadas atualmente, RIFI e ELISA, apresentam limitações, considerando principalmente a especificidade em detectar a leishmaniose visceral canina(LVC). Adicionalmente, após a disponibilização comercial da vacina Leishmune Marca Registrada muitas questões de ordem prática tem se tornado urgentes, devido à soroconversão imunomediada pós vacinal, que tem um impacto direto na interpretação da sorologia positiva anti-LVC. Neste estudo, foram estabelecidos procedimentos metodológicos, baseados na citometria de fluxo, para pesquisa de anticorpos anti-formas fixadas de L. chagasi (AAPFIgM,IgA, IgG, IgG1, IgG2 e IgE). Foi avaliado o desempenho das técnicas em amostras de soros de cães não infectados (NI, n=15), infectados com L. chagasi (INF, n=29) e vacinados com Leishmune Marca Registrada (VAC, n=21) para o diagnóstico diferencial da LVC. Utilizando PPFP=20% como ponto de corte para segregar resultados negativos e positivos, a AAPF-IgG apresentou excelente desempenho quando aplicada nas diluições do soro 1:2.048 e 1:8.192, sendo portanto qualificada como técnica aplicável ao diagnóstico sorológico da LVC. A AAPF-IgG foi validada para o diagnóstico sorológico da LVC quando aplicada em um maior número de amostras de cães NI (n=25), INF (n=62) e VAC (n=64). Além disso, foi avaliado o desempenho da AAPF-IgG em comparação ‘com a RIFI e ELISA e Kalazar Detect Marca Registrada para discriminar a soro reatividade de NI, INF e VAC. Os dados demonstraram que AAPF-IgG e ELISA apresentaram desempenho semelhante para detectar soro negatividade em cães NI (especificidades=100%), enquanto a AAPF-IgG mostrou melhor desempenho para excluir soropositividade no grupo VAC (especificidade=100%). O elevado valor encontrado para o índice Kappa sugere similar desempenho para AAPF-IgG e ELISA quando o diagnóstico de diferentes formas clínicas torna-se um desafio. Em relação à AAPF-IgG e Kalazar Detect , ambos apresentaram capacidade semelhante para excluir o diagnóstico de LVC em todos os cães VAC (especificidades=100%), entretanto, a AAPF-IgG apresentou um menor número de resultados falso negativos em cães INF, representando uma ferramenta mais confiável para o diagnóstico da LVC. Além disso, a AAPF-IgG, aplicada na diluição do soro 1:8.192, apresentou elevado desempenho para discriminar cães INF de cães vacinados experimentalmente com outros imunobiológicos candidatos a imunoprofilaxia contra LVC e cães infectados com Trypanosoma cruzi e L. braziliensis (86% e 84% de especificidade, respectivamente). Em conjunto, os resultados gerados nesse trabalho sugerem que a pesquisa de anticorpos IgG anti-L. chagasi, por citometria de fluxo, apresenta-se como potente metodologia complementar para o diagnóstico da LVC, podendo subsidiar os órgãos. responsáveis pelo controle da LV no Brasil na implementação de medidas de controle ora. vigentes, contribuindo para utilização segura de imunobiológicos em programas nacionais de imunoprofilaxia e controle da leishmaniose visceral.
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Adicionalmente, após a disponibilização comercial da vacina Leishmune Marca Registrada muitas questões de ordem prática tem se tornado urgentes, devido à soroconversão imunomediada pós vacinal, que tem um impacto direto na interpretação da sorologia positiva anti-LVC. Neste estudo, foram estabelecidos procedimentos metodológicos, baseados na citometria de fluxo, para pesquisa de anticorpos anti-formas fixadas de L. chagasi (AAPFIgM,IgA, IgG, IgG1, IgG2 e IgE). Foi avaliado o desempenho das técnicas em amostras de soros de cães não infectados (NI, n=15), infectados com L. chagasi (INF, n=29) e vacinados com Leishmune Marca Registrada (VAC, n=21) para o diagnóstico diferencial da LVC. Utilizando PPFP=20% como ponto de corte para segregar resultados negativos e positivos, a AAPF-IgG apresentou excelente desempenho quando aplicada nas diluições do soro 1:2.048 e 1:8.192, sendo portanto qualificada como técnica aplicável ao diagnóstico sorológico da LVC. 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