Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Claudia Leite de
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Oliveira, Aline Gaudard e Silva de, Reichenheim, Michael Eduardo, Gama, Silvana Granado Nogueira da, Leal, Maria do Carmo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27837
Resumo: O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto entre mulheres que frequentam unidades básicas de saúde (UBS) do Rio de Janeiro, Brasil, para o acompanhamento da criança. Este é o primeiro estudo sobre o tema realizado com uma amostra representativa de UBS do Município do Rio de Janeiro. Tratase de um estudo transversal, realizado entre junho e setembro de 2007, que incluiu 927 mães/bebês atendidos em 27 UBS, selecionadas por amostragem complexa e geograficamente representativas do município. As informações foram coletadas por meio de entrevistas face a face, por equipe previamente treinada, utilizando questionário estruturado. A história de violência física entre parceiros íntimos desde o nascimento da criança até a data da entrevista foi obtida por meio da versão nacional do instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Trinta por cento (IC95%: 26,2-33,8) das mães relataram ter vivenciado alguma forma de violência física entre parceiros íntimos no pós-parto e 14% (IC95%: 11,0-17,0) referiram violência física grave. Os abusos físicos ocorreram especialmente entre mães adolescentes, negras, que não viviam com o companheiro, em situação socioeconômica desfavorável, e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. A ampla magnitude da violência física entre parceiros íntimos reforça a necessidade de enfrentamento imediato do problema. Para isso, é fundamental que os serviços da atenção primária estejam articulados a outras redes de apoio e os profissionais de saúde, preparados para lidar com o problema.
id CRUZ_0530a816944ad8081484ab386542b1dd
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27837
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Moraes, Claudia Leite deOliveira, Aline Gaudard e Silva deReichenheim, Michael EduardoGama, Silvana Granado Nogueira daLeal, Maria do Carmo2018-08-03T14:32:03Z2018-08-03T14:32:03Z2017MORAES, Claudia Leite de et al. Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 8, p. 1-13, 2017.0102-311Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2783710.1590/0102-311X001411161678-4464O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto entre mulheres que frequentam unidades básicas de saúde (UBS) do Rio de Janeiro, Brasil, para o acompanhamento da criança. Este é o primeiro estudo sobre o tema realizado com uma amostra representativa de UBS do Município do Rio de Janeiro. Tratase de um estudo transversal, realizado entre junho e setembro de 2007, que incluiu 927 mães/bebês atendidos em 27 UBS, selecionadas por amostragem complexa e geograficamente representativas do município. As informações foram coletadas por meio de entrevistas face a face, por equipe previamente treinada, utilizando questionário estruturado. A história de violência física entre parceiros íntimos desde o nascimento da criança até a data da entrevista foi obtida por meio da versão nacional do instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Trinta por cento (IC95%: 26,2-33,8) das mães relataram ter vivenciado alguma forma de violência física entre parceiros íntimos no pós-parto e 14% (IC95%: 11,0-17,0) referiram violência física grave. Os abusos físicos ocorreram especialmente entre mães adolescentes, negras, que não viviam com o companheiro, em situação socioeconômica desfavorável, e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. A ampla magnitude da violência física entre parceiros íntimos reforça a necessidade de enfrentamento imediato do problema. Para isso, é fundamental que os serviços da atenção primária estejam articulados a outras redes de apoio e os profissionais de saúde, preparados para lidar com o problema.The aim of the study was to estimate the prevalence of physical intimate partner violence in the first six months after childbirth among women attending primary care clinics (UBS) for the infant’s follow-up in Rio de Janeiro, Brazil. This is the first study on the theme using a representative sample of primary care clinics in the city of Rio de Janeiro. The study used a cross-sectional design from June to September 2007 and included 927 mothers/ infants seen at 27 UBS, selected by complex sampling, geographically representative of the city. The information was collected in face-to-face interviews by a previously trained team, using a structured questionnaire. History of physical intimate partner violence from the child’s birth to the date of the interview was obtained with the Brazilian version of the Revised Conflict Tactics Scales (CTS2). Thirty percent (95%CI: 26.2-33.8) of mothers reported having experienced some form of physical intimate partner violence in the postpartum and 14% (95%CI: 11.0-17.0) reported severe physical violence. The physical abuse occurred especially among black teenage mothres, in unfavorable socioeconomic situation, that did not live with the partner and that had received inadequate or no prenatal care and reported difficulties in breastfeeding and use of healthcare services. The widespread occurrence of physical intimate partner violence emphasizes the urgent need to deal with the problem. Primary healthcare services must be linked to other support networks and health professionals need to be prepared to deal with the problem. Intimate Partner.El objetivo del estudio fue estimar la prevalencia de la violencia física entre parejas durante los primeros seis meses, tras el parto, entre mujeres que frecuentan unidades básicas de salud (UBS) de Río de Janeiro, Brasil, para el seguimiento del niño. Este es el primer estudio sobre el tema, realizado con una muestra representativa de UBS del Municipio de Río de Janeiro. Se trata de un estudio transversal, realizado entre junio y setiembre de 2007, que incluyó a 927 madres/bebés, atendidos en 27 UBS, seleccionadas por muestra compleja y geográficamente representativas del municipio. La información fue recogida de entrevistas cara a cara, por un equipo previamente entrenado, utilizando un cuestionario estructurado. La historia de violencia física entre parejas desde el nacimiento del niño, hasta la fecha de la entrevista, se obtuvo mediante la versión nacional del instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Un treinta por ciento (IC95%: 26,2-33,8) de las madres informaron haber experimentado alguna forma de violencia física entre parejas en el pos-parto y un 14% (IC95%: 11,0-17,0) informaron un violencia física entre parejas grave. Los abusos físicos se produjeron especialmente entre madres adolescentes, negras, que no vivían con el compañero, en una situación socioeconómica desfavorable, y que presentaba fallos en el cuidado pre-natal, en la lactancia y en la utilización del servicio de salud. La amplia magnitud de la violencia física entre parejas refuerza la necesidad de un combate inmediato a este problema. Para eso, es fundamental que los servicios de Atención Primaria estén coordinados con otras redes de apoyo y profesionales de salud, preparados para lidiar con el problema.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porEscola Nacional de Saúde Pública Sérgio AroucaViolência por Parceiro ÍntimoServiços de SaúdeCuidado da CriançaSaúde ReprodutivaIntimate Partner ViolenceHealth ServicesChild CareReproductive HealthViolencia de ParejaServicios de SaludCuidado del NiñoSalud ReproductivaViolência por Parceiro ÍntimoServiços de SaúdeCuidado da CriançaSaúde ReprodutivaPrevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, BrasilPrevalence of physical intimate partner violence in the first six months after childbirth in the city of Rio de Janeiro, BrazilPrevalencia de violencia física entre parejas durante los primeros seis meses tras el parto en el Municipio de Río de Janeiro, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83098https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/1/license.txtc7ed320e0ed1de8b793b5557cda74650MD51ORIGINALPrevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil.pdfPrevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil.pdfapplication/pdf1113873https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/2/Preval%c3%aancia%20de%20viol%c3%aancia%20f%c3%adsica%20entre%20parceiros%20%c3%adntimos%20nos%20primeiros%20seis%20meses%20ap%c3%b3s%20o%20parto%20no%20Munic%c3%adpio%20do%20Rio%20de%20Janeiro%2c%20Brasil.pdfb5e0363397326a651919519445de882dMD52TEXTPrevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil.pdf.txtPrevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil.pdf.txtExtracted texttext/plain45718https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/3/Preval%c3%aancia%20de%20viol%c3%aancia%20f%c3%adsica%20entre%20parceiros%20%c3%adntimos%20nos%20primeiros%20seis%20meses%20ap%c3%b3s%20o%20parto%20no%20Munic%c3%adpio%20do%20Rio%20de%20Janeiro%2c%20Brasil.pdf.txtdb38303c9ccc77af17983422d490eeb8MD53icict/278372023-01-12 15:43:36.436oai:www.arca.fiocruz.br:icict/27837Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpSZWdpYW5lIFNpbHZhLCBDUEY6IDAzNi43MDEuNjkxLTU2LCB2aW5jdWxhZG8gYSBFTlNQIC0gRXNjb2xhIE5hY2lvbmFsIGRlIFNhw7pkZSBQw7pibGljYSBTZXJnaW8gQXJvdWNhCgpBbyBhY2VpdGFyIG9zIFRFUk1PUyBlIENPTkRJw4fDlUVTIGRlc3RhIENFU1PDg08sIG8gQVVUT1IgZS9vdSBUSVRVTEFSIGRlIGRpcmVpdG9zCmF1dG9yYWlzIHNvYnJlIGEgT0JSQSBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG86CgooMSkgQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtCmNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCB0b2RvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBwYXRyaW1vbmlhaXMgTsODTwpDT01FUkNJQUlTIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBPQlJBIGFydMOtc3RpY2EgZS9vdSBjaWVudMOtZmljYSBpbmRpY2FkYSBhY2ltYSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zCmRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIGR1cmFudGUgdG9kbyBvIHByYXpvIGRlIGR1cmHDp8OjbyBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIGVtCnF1YWxxdWVyIGlkaW9tYSBlIGVtIHRvZG9zIG9zIHBhw61zZXM7CgooMikgQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzCnBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50byBpbmNsdWksIGV4ZW1wbGlmaWNhdGl2YW1lbnRlLApvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXNwb25pYmlsaXphw6fDo28gZSBjb211bmljYcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGRhIE9CUkEsIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgdmXDrWN1bG8sCmluY2x1c2l2ZSBlbSBSZXBvc2l0w7NyaW9zIERpZ2l0YWlzLCBiZW0gY29tbyBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSByZXByb2R1w6fDo28sIGV4aWJpw6fDo28sIGV4ZWN1w6fDo28sCmRlY2xhbWHDp8OjbywgcmVjaXRhw6fDo28sIGV4cG9zacOnw6NvLCBhcnF1aXZhbWVudG8sIGluY2x1c8OjbyBlbSBiYW5jbyBkZSBkYWRvcywgcHJlc2VydmHDp8OjbywgZGlmdXPDo28sCmRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBkaXZ1bGdhw6fDo28sIGVtcHLDqXN0aW1vLCB0cmFkdcOnw6NvLCBkdWJsYWdlbSwgbGVnZW5kYWdlbSwgaW5jbHVzw6NvIGVtIG5vdmFzIG9icmFzIG91CmNvbGV0w6JuZWFzLCByZXV0aWxpemHDp8OjbywgZWRpw6fDo28sIHByb2R1w6fDo28gZGUgbWF0ZXJpYWwgZGlkw6F0aWNvIGUgY3Vyc29zIG91IHF1YWxxdWVyIGZvcm1hIGRlCnV0aWxpemHDp8OjbyBuw6NvIGNvbWVyY2lhbDsKCigzKSBSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8KQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSBvdSBqdXLDrWRpY2EsIHDDumJsaWNhIG91IHByaXZhZGEsIG5hY2lvbmFsIG91CmVzdHJhbmdlaXJhIOKAkyBhIGFjZXNzYXIgZSB1dGlsaXphciBhbXBsYW1lbnRlIGEgT0JSQSwgc2VtIGV4Y2x1c2l2aWRhZGUsIHBhcmEgcXVhaXNxdWVyCmZpbmFsaWRhZGVzIG7Do28gY29tZXJjaWFpczsKCig0KSBERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsCnJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgcGVsbyBjb250ZcO6ZG8gZSBvdXRyb3MgZWxlbWVudG9zIHF1ZSBmYXplbSBwYXJ0ZSBkYSBPQlJBLAppbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgb2JyaWdhbmRvLXNlIGEgaW5kZW5pemFyIHRlcmNlaXJvcyBwb3IKZGFub3MsIGJlbSBjb21vIGluZGVuaXphciBlIHJlc3NhcmNpciBhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBkZQpldmVudHVhaXMgZGVzcGVzYXMgcXVlIHZpZXJlbSBhIHN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UKZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gZSB2aW9sYcOnw7VlcyBkZSBkaXJlaXRvczsKCig1KSBBRklSTUEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPCk9TV0FMRE8gQ1JVWiBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIGluc3RpdHVjaW9uYWwgQVJDQS4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogcmVzZXJ2YQpleGNsdXNpdmFtZW50ZSBhbyBBVVRPUiBvcyBkaXJlaXRvcyBtb3JhaXMgZSBvcyB1c29zIGNvbWVyY2lhaXMgc29icmUgYXMgb2JyYXMgZGUgc3VhIGF1dG9yaWEKZS9vdSB0aXR1bGFyaWRhZGUsIHNlbmRvIG9zIHRlcmNlaXJvcyB1c3XDoXJpb3MgcmVzcG9uc8OhdmVpcyBwZWxhIGF0cmlidWnDp8OjbyBkZSBhdXRvcmlhIGUgbWFudXRlbsOnw6NvCmRhIGludGVncmlkYWRlIGRhIE9CUkEgZW0gcXVhbHF1ZXIgdXRpbGl6YcOnw6NvLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWgpyZXNwZWl0YSBvcyBjb250cmF0b3MgZSBhY29yZG9zIHByZWV4aXN0ZW50ZXMgZG9zIEF1dG9yZXMgY29tIHRlcmNlaXJvcywgY2FiZW5kbyBhb3MgQXV0b3JlcwppbmZvcm1hciDDoCBJbnN0aXR1acOnw6NvIGFzIGNvbmRpw6fDtWVzIGUgb3V0cmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwb3IgZXN0ZXMgaW5zdHJ1bWVudG9zLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-12T18:43:36Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Prevalence of physical intimate partner violence in the first six months after childbirth in the city of Rio de Janeiro, Brazil
Prevalencia de violencia física entre parejas durante los primeros seis meses tras el parto en el Municipio de Río de Janeiro, Brasil
title Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
spellingShingle Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
Moraes, Claudia Leite de
Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
Intimate Partner Violence
Health Services
Child Care
Reproductive Health
Violencia de Pareja
Servicios de Salud
Cuidado del Niño
Salud Reproductiva
Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
title_short Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
title_full Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
title_fullStr Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
title_full_unstemmed Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
title_sort Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil
author Moraes, Claudia Leite de
author_facet Moraes, Claudia Leite de
Oliveira, Aline Gaudard e Silva de
Reichenheim, Michael Eduardo
Gama, Silvana Granado Nogueira da
Leal, Maria do Carmo
author_role author
author2 Oliveira, Aline Gaudard e Silva de
Reichenheim, Michael Eduardo
Gama, Silvana Granado Nogueira da
Leal, Maria do Carmo
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Claudia Leite de
Oliveira, Aline Gaudard e Silva de
Reichenheim, Michael Eduardo
Gama, Silvana Granado Nogueira da
Leal, Maria do Carmo
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
topic Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
Intimate Partner Violence
Health Services
Child Care
Reproductive Health
Violencia de Pareja
Servicios de Salud
Cuidado del Niño
Salud Reproductiva
Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Intimate Partner Violence
Health Services
Child Care
Reproductive Health
dc.subject.es.pt_BR.fl_str_mv Violencia de Pareja
Servicios de Salud
Cuidado del Niño
Salud Reproductiva
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Violência por Parceiro Íntimo
Serviços de Saúde
Cuidado da Criança
Saúde Reprodutiva
description O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto entre mulheres que frequentam unidades básicas de saúde (UBS) do Rio de Janeiro, Brasil, para o acompanhamento da criança. Este é o primeiro estudo sobre o tema realizado com uma amostra representativa de UBS do Município do Rio de Janeiro. Tratase de um estudo transversal, realizado entre junho e setembro de 2007, que incluiu 927 mães/bebês atendidos em 27 UBS, selecionadas por amostragem complexa e geograficamente representativas do município. As informações foram coletadas por meio de entrevistas face a face, por equipe previamente treinada, utilizando questionário estruturado. A história de violência física entre parceiros íntimos desde o nascimento da criança até a data da entrevista foi obtida por meio da versão nacional do instrumento Revised Conflict Tatics Scales (CTS2). Trinta por cento (IC95%: 26,2-33,8) das mães relataram ter vivenciado alguma forma de violência física entre parceiros íntimos no pós-parto e 14% (IC95%: 11,0-17,0) referiram violência física grave. Os abusos físicos ocorreram especialmente entre mães adolescentes, negras, que não viviam com o companheiro, em situação socioeconômica desfavorável, e que apresentavam falhas no cuidado pré-natal, na amamentação e na utilização do serviço de saúde. A ampla magnitude da violência física entre parceiros íntimos reforça a necessidade de enfrentamento imediato do problema. Para isso, é fundamental que os serviços da atenção primária estejam articulados a outras redes de apoio e os profissionais de saúde, preparados para lidar com o problema.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-03T14:32:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-08-03T14:32:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MORAES, Claudia Leite de et al. Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 8, p. 1-13, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27837
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0102-311X
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/0102-311X00141116
dc.identifier.eissn.none.fl_str_mv 1678-4464
identifier_str_mv MORAES, Claudia Leite de et al. Prevalência de violência física entre parceiros íntimos nos primeiros seis meses após o parto no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, n. 8, p. 1-13, 2017.
0102-311X
10.1590/0102-311X00141116
1678-4464
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27837
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
publisher.none.fl_str_mv Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/2/Preval%c3%aancia%20de%20viol%c3%aancia%20f%c3%adsica%20entre%20parceiros%20%c3%adntimos%20nos%20primeiros%20seis%20meses%20ap%c3%b3s%20o%20parto%20no%20Munic%c3%adpio%20do%20Rio%20de%20Janeiro%2c%20Brasil.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/27837/3/Preval%c3%aancia%20de%20viol%c3%aancia%20f%c3%adsica%20entre%20parceiros%20%c3%adntimos%20nos%20primeiros%20seis%20meses%20ap%c3%b3s%20o%20parto%20no%20Munic%c3%adpio%20do%20Rio%20de%20Janeiro%2c%20Brasil.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c7ed320e0ed1de8b793b5557cda74650
b5e0363397326a651919519445de882d
db38303c9ccc77af17983422d490eeb8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324639360876544