Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Natalie Del-Vecchio L.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Carvalho, Manoel de, Pone, Sheila Moura, Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1703
Resumo: Objetivo: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB). Métodos: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006. A conduta intraparto foi considerada correta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto foi considerada incorreta quando a gestante recebia anti-bioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia profilaxia prescrita. Resultados: A prevalência de colonização materna pelo SGB foi de 4,7%. A época de coleta do swab vaginal/retal variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32 semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43%) receberam conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71%) receberam avaliação diagnóstica corretamente, 17 (13%) evoluíram com sepse clínica e um (0,75%) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou diferença estatística significativa (18 versus 7%, p>0,05). Conclusões: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição, ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na prevenção da sepse precoce pelo SGB.
id CRUZ_0d7b84ce5b90936e99f176844b7ee56e
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/1703
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Costa, Natalie Del-Vecchio L.Carvalho, Manoel dePone, Sheila MouraGomes Junior, Saint Clair dos Santos2011-03-21T18:15:26Z2011-03-21T18:15:26Z2010COSTA, Natalie Del-Vecchio L. et al. Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. Rev. Paul. Pediatr., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 155-161, jun. 2010.0103-0582https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1703Objetivo: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB). Métodos: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006. A conduta intraparto foi considerada correta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto foi considerada incorreta quando a gestante recebia anti-bioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia profilaxia prescrita. Resultados: A prevalência de colonização materna pelo SGB foi de 4,7%. A época de coleta do swab vaginal/retal variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32 semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43%) receberam conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71%) receberam avaliação diagnóstica corretamente, 17 (13%) evoluíram com sepse clínica e um (0,75%) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou diferença estatística significativa (18 versus 7%, p>0,05). Conclusões: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição, ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na prevenção da sepse precoce pelo SGB.Objective: To evaluate the use of the guidelines of the Centers of Disease Control (CDC, 2002) regarding the prophylaxes of group B Streptococcus (GBS) early onset neonatal sepsis. Methods: We conducted a retrospective study by chart review of 125 pregnant women colonized by GBS and 133 neonates born at a 3rd level maternity hospital, from January/2003 to December/2006. The intrapartum management was deemed correct when pregnant women were given prophylactic antibiotic at least four hours before delivery or when they did not receive medication but were submitted to elective cesarean section. The intrapartum management was considered incorrect when the pregnant woman was given antibiotic prophylaxis less than four hours before delivery, when the antibiotic prescription was inadequate or no prophylaxis had been rescribed.Results: The prevalence of maternal colonization by GBS was 4.7%. The time when the vaginal/rectal swab was collected ranged between 14-40 (mean 32) weeks of gestation. Among the colonized mothers, 54 (43%) received correct intrapartum management. Among 133 studied infants, 95 (71%) received a correct diagnosis; 17 (13%) developed clinical sepsis and one (0.75%) had proven bacterial sepsis. The incidence of sepsis was higher in infants whose mothers did not receive a correct intrapartum prophylaxis, but this difference was not signi"cant (18 versus 7%, p>0.05). Conclusions: Although the guidelines to prevent perinatal GBS disease are in place, there are flaws in the intrapartum prophylaxis and in infants’ evaluation. These flaws represent missed opportunities to prevent early onset GBS sepsis.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Doenças Infecciosas em Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porSociedade de Pediatria de São Paulo1. Baker CJ, Barrett FF, Gordon RC, Yow MD. Suppurative meningitis due to streptococci of Lancefield group B: a study of 33 infants. J Pediatr 1973;82:724-9. 2. Barton LL, Feigin RD, Lins R. Group B beta hemolytic streptococcal meningitis in infants. J Pediatr 1973;82:719-23. 3. Franciosi RA, Knostman JD, Zimmerman RA. Group B streptococcal neonatal and infant infections. J Pediatr 1973;82:707-18. 4. McCracken GH Jr. Group B streptococci: the new challenge in neonatal infections. J Pediatr 1973;82:703-6. 5. Regan JA, Klebanoff MA, Nugent RP. Vaginal infections and prematurity study group. The epidemiology of group B streptococcal colonization in pregnancy. Obstet Gynecol 1991;77:604-10. 6. Anthony BF, Eisenstadt R, Carter J, Kim KS, Hobel CJ. Genital and intestinal carriage of group B streptococci during pregnancy. J Infect Dis 1981;143:761-6. 7. Schrag S, Gorwitz R, Fultz-Butts K, Schuchat A. Prevention of perinatal group B streptococcal disease. Revised guidelines from CDC. MMWR Recomm Rep 2002;51:1-22. 8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Diminishing racial disparities in early-onset neonatal group B streptococcal disease – United States, 2000-2003. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2004;53:502-5. 9. Zangwill KM, Schuchat A, Wenger JD. Group B streptococcal disease in the United States, 1990: report from a multistate active surveillance system. MMWR CDC Surveill Summ 1992;41:25-32. 10. Vaciloto E, Richtmann R, Costa HP, Kusano EJ, Almeida MF, Amaro ER. A survey of the incidence of neonatal sepsis by group B Streptococcus during a decade in a Brazilian maternity hospital. Braz J Infect Dis 2002;6:55-62. 11. Beraldo C, Brito AS, Saridakis HO, Matsuo T. Prevalence of vaginal and anorectal colonization by group B streptococcus in pregnant women in the last three months of gestation. Rev Bras Ginecol Obstet 2004;26:543-9. 12. Pogere A, Zoccoli CM, Tobouti NR, Freitas PF, d’Acampora AJ, Zunino JN. Prevalência de colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal. Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:174-80. 13. Töllner U. Early diagnosis of septicemia in the newborn. Clinical studies and sepsis score. Eur J Pediatr 1982;138:331-7. 14. St Geme JW Jr, Murray DL, Carter J, Hobel CJ, Leake RD, Anthony BF et al. Perinatal bacterial infection after prolonged rupture of amniotic membranes: an analysis of risk and management. J Pediatr 1984;104:608-13. 15. Garner JS, Jarvis WR, Emori TG, Horan TC, Hughes JM. CDC definitions for nosocomial infections, 1988. Am J Infect Control 1988;16:128-40. 16. Donowitz LG. Nosocomial infection in neonatal intensive care units. Am J Infect Control 1989;17:250-7. 17. Yancey MK, Duff P, Kubilis P, Clark P, Frentzen BH. Risk factors for neonatal sepsis. Obstet Gynecol 1996;87:188-94. 18. Messer J, Eyer D, Donato L, Gallati H, Matis J, Simeoni U. Evaluation of interleukin-6 and soluble receptors of tumor necrosis factor for early diagnosis of neonatal infection. J Pediatr 1996;129:574-80. 19. Panero A, Pacifico L, Rossi N, Mancuso G, Stegagno M, Chiesa C. Interleukin 6 in neonates with early and late onset infection. Pediatr Infect Dis J 1997;16:370-5. 20. Silveira RC, Procianoy RS. Evaluation of interleukin-6, tumour necrosis factoralpha and interleukin-1beta for early diagnosis of neonatal sepsis. Acta Paediatr 1999;88:647-50. 21. Benchetrit LC, Fracalanzza SE, Peregrino H, Camelo AA, Sanches LA. Carriage of Streptococcus agalactiae in women and neonates and distribution of serological types: a study in Brazil. J Clin Microbiol 1982;15:787-90. 22. Mocelin CO, Carvalho DA, Brites C, Christofolli D, Mocelin AO, Fracalanza SE et al. Isolamento de Streptococcus agalactiae de gestantes na região Londrina-PR. Rev Bras Ginecol Obstet 1995;17:915-8. 23. Schrag SJ, Zell ER, Lynfield R, Roome A, Arnold KE, Craig AS et al. A population-based comparison of strategies to prevent early-onset group B streptococcal disease in neonates. N Engl J Med 2002;347:233-9. 24. Apgar BS, Greenberg G, Yen G. Prevention of group B streptococcal disease in the newborn. Am Fam Physician 2005;71:903-10. 25. McKenna DS, Iams JD. Group B streptococcus infections. Semin Perinatol 1998;22:267-76. 26. Gotoff SP, Boyer KM. Prevention of early-onset neonatal group B streptococcal disease. Pediatrics 1997;99:866-9. 27. Puopolo KM, Madoff LC, Eichenwald EC. Early-onset group B streptococcal disease in the era of maternal screening. Pediatrics 2005;115:1240-6. 28. Boyer KM, Gadzala CA, Kelly PD, Burd LI, Gotoff SP. Selective intrapartum chemoprophylaxis of neonatal group B streptococcal early-onset disease. II. Predictive value of prenatal cultures. J Infect Dis 1983;148:802-9. 29. Baker CJ, Edwards MS, Nizet V. Group B streptococcal infections. In: Remington JS, Klein JO, editors. Infectious diseases of the fetus and newborn infant. 6th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2006. p. 403-64. 30. Bromberger P, Lawrence JM, Braun D, Saunders B, Contreras R, Petitti DB. The influence of intrapartum antibiotics on the clinical spectrum of earlyonset group B streptococcal infection in term infants. Pediatrics 2000;106: 244-50.Streptococcus agalactiaeAntibioticoprofilaxiaSepseFidelidade a diretrizesStreptococcus agalactiaeAntibiotic prophylaxisSepsisGuideline adherenceGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo CruzBeta-hemolytic streptococcus in pregnant women and their newborn infants: a critical analysis of the protocol used at Fernandes Figueira Institute, Oswaldo Cruz Foundation, in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdfGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdfapplication/pdf142099https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/1/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf00fa39872e02c5d7a7fc150ac73a6567MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdf.txtGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdf.txtExtracted texttext/plain32053https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/5/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf.txted17f0c81b108ee3c103146e2e50e6beMD55THUMBNAILGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdf.jpgGestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém-nascidos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2142https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/4/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf.jpg9f396f0d4901927a5830a57a99150eb6MD54icict/17032020-05-25 15:25:31.874oai:www.arca.fiocruz.br:icict/1703Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-05-25T18:25:31Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Beta-hemolytic streptococcus in pregnant women and their newborn infants: a critical analysis of the protocol used at Fernandes Figueira Institute, Oswaldo Cruz Foundation, in Brazil
title Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
spellingShingle Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
Costa, Natalie Del-Vecchio L.
Streptococcus agalactiae
Antibioticoprofilaxia
Sepse
Fidelidade a diretrizes
Streptococcus agalactiae
Antibiotic prophylaxis
Sepsis
Guideline adherence
title_short Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
title_full Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
title_fullStr Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
title_full_unstemmed Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
title_sort Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz
author Costa, Natalie Del-Vecchio L.
author_facet Costa, Natalie Del-Vecchio L.
Carvalho, Manoel de
Pone, Sheila Moura
Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
author_role author
author2 Carvalho, Manoel de
Pone, Sheila Moura
Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Natalie Del-Vecchio L.
Carvalho, Manoel de
Pone, Sheila Moura
Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Streptococcus agalactiae
Antibioticoprofilaxia
Sepse
Fidelidade a diretrizes
topic Streptococcus agalactiae
Antibioticoprofilaxia
Sepse
Fidelidade a diretrizes
Streptococcus agalactiae
Antibiotic prophylaxis
Sepsis
Guideline adherence
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Streptococcus agalactiae
Antibiotic prophylaxis
Sepsis
Guideline adherence
description Objetivo: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB). Métodos: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006. A conduta intraparto foi considerada correta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto foi considerada incorreta quando a gestante recebia anti-bioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia profilaxia prescrita. Resultados: A prevalência de colonização materna pelo SGB foi de 4,7%. A época de coleta do swab vaginal/retal variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32 semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43%) receberam conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71%) receberam avaliação diagnóstica corretamente, 17 (13%) evoluíram com sepse clínica e um (0,75%) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou diferença estatística significativa (18 versus 7%, p>0,05). Conclusões: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição, ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na prevenção da sepse precoce pelo SGB.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2011-03-21T18:15:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2011-03-21T18:15:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv COSTA, Natalie Del-Vecchio L. et al. Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. Rev. Paul. Pediatr., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 155-161, jun. 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1703
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv 0103-0582
identifier_str_mv COSTA, Natalie Del-Vecchio L. et al. Gestantes colonizadas pelo Streptococcus do grupo B e seus recém nascidos: análise crítica da conduta adotada no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. Rev. Paul. Pediatr., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 155-161, jun. 2010.
0103-0582
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1703
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.isbasedon.pt_BR.fl_str_mv 1. Baker CJ, Barrett FF, Gordon RC, Yow MD. Suppurative meningitis due to streptococci of Lancefield group B: a study of 33 infants. J Pediatr 1973;82:724-9. 2. Barton LL, Feigin RD, Lins R. Group B beta hemolytic streptococcal meningitis in infants. J Pediatr 1973;82:719-23. 3. Franciosi RA, Knostman JD, Zimmerman RA. Group B streptococcal neonatal and infant infections. J Pediatr 1973;82:707-18. 4. McCracken GH Jr. Group B streptococci: the new challenge in neonatal infections. J Pediatr 1973;82:703-6. 5. Regan JA, Klebanoff MA, Nugent RP. Vaginal infections and prematurity study group. The epidemiology of group B streptococcal colonization in pregnancy. Obstet Gynecol 1991;77:604-10. 6. Anthony BF, Eisenstadt R, Carter J, Kim KS, Hobel CJ. Genital and intestinal carriage of group B streptococci during pregnancy. J Infect Dis 1981;143:761-6. 7. Schrag S, Gorwitz R, Fultz-Butts K, Schuchat A. Prevention of perinatal group B streptococcal disease. Revised guidelines from CDC. MMWR Recomm Rep 2002;51:1-22. 8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Diminishing racial disparities in early-onset neonatal group B streptococcal disease – United States, 2000-2003. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2004;53:502-5. 9. Zangwill KM, Schuchat A, Wenger JD. Group B streptococcal disease in the United States, 1990: report from a multistate active surveillance system. MMWR CDC Surveill Summ 1992;41:25-32. 10. Vaciloto E, Richtmann R, Costa HP, Kusano EJ, Almeida MF, Amaro ER. A survey of the incidence of neonatal sepsis by group B Streptococcus during a decade in a Brazilian maternity hospital. Braz J Infect Dis 2002;6:55-62. 11. Beraldo C, Brito AS, Saridakis HO, Matsuo T. Prevalence of vaginal and anorectal colonization by group B streptococcus in pregnant women in the last three months of gestation. Rev Bras Ginecol Obstet 2004;26:543-9. 12. Pogere A, Zoccoli CM, Tobouti NR, Freitas PF, d’Acampora AJ, Zunino JN. Prevalência de colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal. Rev Bras Ginecol Obstet 2005;27:174-80. 13. Töllner U. Early diagnosis of septicemia in the newborn. Clinical studies and sepsis score. Eur J Pediatr 1982;138:331-7. 14. St Geme JW Jr, Murray DL, Carter J, Hobel CJ, Leake RD, Anthony BF et al. Perinatal bacterial infection after prolonged rupture of amniotic membranes: an analysis of risk and management. J Pediatr 1984;104:608-13. 15. Garner JS, Jarvis WR, Emori TG, Horan TC, Hughes JM. CDC definitions for nosocomial infections, 1988. Am J Infect Control 1988;16:128-40. 16. Donowitz LG. Nosocomial infection in neonatal intensive care units. Am J Infect Control 1989;17:250-7. 17. Yancey MK, Duff P, Kubilis P, Clark P, Frentzen BH. Risk factors for neonatal sepsis. Obstet Gynecol 1996;87:188-94. 18. Messer J, Eyer D, Donato L, Gallati H, Matis J, Simeoni U. Evaluation of interleukin-6 and soluble receptors of tumor necrosis factor for early diagnosis of neonatal infection. J Pediatr 1996;129:574-80. 19. Panero A, Pacifico L, Rossi N, Mancuso G, Stegagno M, Chiesa C. Interleukin 6 in neonates with early and late onset infection. Pediatr Infect Dis J 1997;16:370-5. 20. Silveira RC, Procianoy RS. Evaluation of interleukin-6, tumour necrosis factoralpha and interleukin-1beta for early diagnosis of neonatal sepsis. Acta Paediatr 1999;88:647-50. 21. Benchetrit LC, Fracalanzza SE, Peregrino H, Camelo AA, Sanches LA. Carriage of Streptococcus agalactiae in women and neonates and distribution of serological types: a study in Brazil. J Clin Microbiol 1982;15:787-90. 22. Mocelin CO, Carvalho DA, Brites C, Christofolli D, Mocelin AO, Fracalanza SE et al. Isolamento de Streptococcus agalactiae de gestantes na região Londrina-PR. Rev Bras Ginecol Obstet 1995;17:915-8. 23. Schrag SJ, Zell ER, Lynfield R, Roome A, Arnold KE, Craig AS et al. A population-based comparison of strategies to prevent early-onset group B streptococcal disease in neonates. N Engl J Med 2002;347:233-9. 24. Apgar BS, Greenberg G, Yen G. Prevention of group B streptococcal disease in the newborn. Am Fam Physician 2005;71:903-10. 25. McKenna DS, Iams JD. Group B streptococcus infections. Semin Perinatol 1998;22:267-76. 26. Gotoff SP, Boyer KM. Prevention of early-onset neonatal group B streptococcal disease. Pediatrics 1997;99:866-9. 27. Puopolo KM, Madoff LC, Eichenwald EC. Early-onset group B streptococcal disease in the era of maternal screening. Pediatrics 2005;115:1240-6. 28. Boyer KM, Gadzala CA, Kelly PD, Burd LI, Gotoff SP. Selective intrapartum chemoprophylaxis of neonatal group B streptococcal early-onset disease. II. Predictive value of prenatal cultures. J Infect Dis 1983;148:802-9. 29. Baker CJ, Edwards MS, Nizet V. Group B streptococcal infections. In: Remington JS, Klein JO, editors. Infectious diseases of the fetus and newborn infant. 6th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; 2006. p. 403-64. 30. Bromberger P, Lawrence JM, Braun D, Saunders B, Contreras R, Petitti DB. The influence of intrapartum antibiotics on the clinical spectrum of earlyonset group B streptococcal infection in term infants. Pediatrics 2000;106: 244-50.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Sociedade de Pediatria de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/1/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/2/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/5/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1703/4/Gestantes%20colonizadas%20pelo%20Streptococcus%20do%20grupo%20B%20e%20seus%20rec%c3%a9m-nascidos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 00fa39872e02c5d7a7fc150ac73a6567
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
ed17f0c81b108ee3c103146e2e50e6be
9f396f0d4901927a5830a57a99150eb6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325009263886336