Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melles, Heloisa Helena Barbosa
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Colombo, Silvia, Lemos, Elba Regina Sampaio de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33910
Resumo: Embora o diagnóstico da febre maculosa baseie-se em sinais e sintomas característicos, o mesmo requer confirmação laboratorial, pois existem alguns diagnósticos diferenciais possíveis como meningococcemia, leptospirose, infecção por enterovírus e febre tifóide. A confirmação laboratorial pode ser feita através da pesquisa de anticorpos específicos, possível somente alguns dias após o aparecimento da doença, através do isolamento do agente em amostras de sangue e/ou biópsia de pele, e ainda, de amostras de carrapatos coletados do paciente ou de animais reservatório. O isolamento a partir de sangue ou biópsia de pele resulta em diagnóstico precoce da doença, pois na fase de rickettsemia ainda não há anticorpos detectáveis no sangue. Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico precoce da febre maculosa, estabelecemos um método de isolamento de rickettsia em cultura de células vero. Para a padronização foi inoculada amostra padrão de Rickettsia rickettsii, cepa Sheyla Smith, cedida pelo CDC. A identificação foi feita através da reação de imunofluorescência indireta. A presença de microrganismos verdes fluorescentes visualizados no interior do citoplasma das células caracterizou o crescimento do agente. Posteriormente, a metodologia foi confirmada pelo isolamento do agente da febre maculosa em amostras de biópsia de pele de paciente proveniente de área endêmica no Estado de São Paulo, bem como, de amostras de carrapato do gênero Amblyomma, considerado o reservatório e transmissor da doença no Brasil.
id CRUZ_1cf15af9ad8223d6378de2c97d51b14d
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/33910
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Melles, Heloisa Helena BarbosaColombo, SilviaLemos, Elba Regina Sampaio de2019-07-09T14:10:48Z2019-07-09T14:10:48Z1999MELLES, Heloisa Helena Barbosa; COLOMBO, Silvia; LEMOS, Elba Regina Sampaio de. Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 32, n. 5, p. 469-473, set./out. 1999.0037-8682https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3391010.1590/S0037-868219990005000011678-9849Embora o diagnóstico da febre maculosa baseie-se em sinais e sintomas característicos, o mesmo requer confirmação laboratorial, pois existem alguns diagnósticos diferenciais possíveis como meningococcemia, leptospirose, infecção por enterovírus e febre tifóide. A confirmação laboratorial pode ser feita através da pesquisa de anticorpos específicos, possível somente alguns dias após o aparecimento da doença, através do isolamento do agente em amostras de sangue e/ou biópsia de pele, e ainda, de amostras de carrapatos coletados do paciente ou de animais reservatório. O isolamento a partir de sangue ou biópsia de pele resulta em diagnóstico precoce da doença, pois na fase de rickettsemia ainda não há anticorpos detectáveis no sangue. Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico precoce da febre maculosa, estabelecemos um método de isolamento de rickettsia em cultura de células vero. Para a padronização foi inoculada amostra padrão de Rickettsia rickettsii, cepa Sheyla Smith, cedida pelo CDC. A identificação foi feita através da reação de imunofluorescência indireta. A presença de microrganismos verdes fluorescentes visualizados no interior do citoplasma das células caracterizou o crescimento do agente. Posteriormente, a metodologia foi confirmada pelo isolamento do agente da febre maculosa em amostras de biópsia de pele de paciente proveniente de área endêmica no Estado de São Paulo, bem como, de amostras de carrapato do gênero Amblyomma, considerado o reservatório e transmissor da doença no Brasil.The diagnosis of spotted fever is based on characteristic signs and symptoms but requires laboratorial confirmation because of the possible differencial diagnosis from other diseases like leptospirosis, enterovirosis, meningococcemia and tiphoid fever. Laboratorial confirmation may be done by detection of specific antibodies which is possible only 5-10 days after the onset of the symptoms or by the isolation of Rickettsiae from blood and/or skin biopsy and from ticks collected in the patient or in the animal reservoir. The isolation of Rickettsiae from blood or skin biopsy results in an early diagnosis of spotted fever since in the rickettsiemic phase of the disease there is no detectable level of antibodies in the serum. With the purpose of facilitating the diagnosis of Spotted Fever we have standardized the isolation of Rickettsiae in cell culture by a method that is less time consuming and that reduces the biological risks than isolation in guinea pigs. vero cell cultures were inoculated with the Sheyla Smith strain of Rickettsia rickettsii provided by CDC (Atlanta-USA). The identification was performed by indirect immunofluorescence technique. The presence of green fluorescent organisms characterized the growth of the agent. Ulterior confirmation of the methodology was done by isolation of the spotted fever agent from skin biopsy of a patient from an endemic area and from Amblyomma ticks that are the reservoir and vector of the Brazilian spotted fever.Instituto Adolfo Lutz. Serviço de Virologia. Setor de Riquétsias. São Paulo, SP, Brasil.Instituto Adolfo Lutz. Serviço de Virologia. Setor de Riquétsias. São Paulo, SP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Virologia. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.porSociedade Brasileira de Medicina TropicalRickettsia rickettsiiRickettsiaIsolamentoFebre Maculosa BrasileiraCultura celular VeroRickettsia rickettsiiRickettsiaeBrazilian spotted feverIsolationVero cell cultureIsolamento de Rickettsia em cultura de células veroIsolation of Rickettsia in vero cell cultureinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALHelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdfHelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdfapplication/pdf1624574https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/2/HelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdfb40dfea97b70caa68007c0d286921de2MD52TEXTHelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdf.txtHelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdf.txtExtracted texttext/plain15911https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/3/HelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdf.txt61a430946d42e7d03eaa9891a841baa6MD53icict/339102019-07-10 21:51:02.378oai:www.arca.fiocruz.br:icict/33910Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-07-11T00:51:02Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Isolation of Rickettsia in vero cell culture
title Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
spellingShingle Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
Melles, Heloisa Helena Barbosa
Rickettsia rickettsii
Rickettsia
Isolamento
Febre Maculosa Brasileira
Cultura celular Vero
Rickettsia rickettsii
Rickettsiae
Brazilian spotted fever
Isolation
Vero cell culture
title_short Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
title_full Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
title_fullStr Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
title_full_unstemmed Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
title_sort Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero
author Melles, Heloisa Helena Barbosa
author_facet Melles, Heloisa Helena Barbosa
Colombo, Silvia
Lemos, Elba Regina Sampaio de
author_role author
author2 Colombo, Silvia
Lemos, Elba Regina Sampaio de
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Melles, Heloisa Helena Barbosa
Colombo, Silvia
Lemos, Elba Regina Sampaio de
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Rickettsia rickettsii
Rickettsia
Isolamento
Febre Maculosa Brasileira
Cultura celular Vero
topic Rickettsia rickettsii
Rickettsia
Isolamento
Febre Maculosa Brasileira
Cultura celular Vero
Rickettsia rickettsii
Rickettsiae
Brazilian spotted fever
Isolation
Vero cell culture
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Rickettsia rickettsii
Rickettsiae
Brazilian spotted fever
Isolation
Vero cell culture
description Embora o diagnóstico da febre maculosa baseie-se em sinais e sintomas característicos, o mesmo requer confirmação laboratorial, pois existem alguns diagnósticos diferenciais possíveis como meningococcemia, leptospirose, infecção por enterovírus e febre tifóide. A confirmação laboratorial pode ser feita através da pesquisa de anticorpos específicos, possível somente alguns dias após o aparecimento da doença, através do isolamento do agente em amostras de sangue e/ou biópsia de pele, e ainda, de amostras de carrapatos coletados do paciente ou de animais reservatório. O isolamento a partir de sangue ou biópsia de pele resulta em diagnóstico precoce da doença, pois na fase de rickettsemia ainda não há anticorpos detectáveis no sangue. Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico precoce da febre maculosa, estabelecemos um método de isolamento de rickettsia em cultura de células vero. Para a padronização foi inoculada amostra padrão de Rickettsia rickettsii, cepa Sheyla Smith, cedida pelo CDC. A identificação foi feita através da reação de imunofluorescência indireta. A presença de microrganismos verdes fluorescentes visualizados no interior do citoplasma das células caracterizou o crescimento do agente. Posteriormente, a metodologia foi confirmada pelo isolamento do agente da febre maculosa em amostras de biópsia de pele de paciente proveniente de área endêmica no Estado de São Paulo, bem como, de amostras de carrapato do gênero Amblyomma, considerado o reservatório e transmissor da doença no Brasil.
publishDate 1999
dc.date.issued.fl_str_mv 1999
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-07-09T14:10:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-07-09T14:10:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MELLES, Heloisa Helena Barbosa; COLOMBO, Silvia; LEMOS, Elba Regina Sampaio de. Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 32, n. 5, p. 469-473, set./out. 1999.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33910
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0037-8682
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.1590/S0037-86821999000500001
dc.identifier.eissn.none.fl_str_mv 1678-9849
identifier_str_mv MELLES, Heloisa Helena Barbosa; COLOMBO, Silvia; LEMOS, Elba Regina Sampaio de. Isolamento de Rickettsia em cultura de células vero. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 32, n. 5, p. 469-473, set./out. 1999.
0037-8682
10.1590/S0037-86821999000500001
1678-9849
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33910
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/2/HelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33910/3/HelenaBarbosa_ElbaSLemos_etal_IOC_1999.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
b40dfea97b70caa68007c0d286921de2
61a430946d42e7d03eaa9891a841baa6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324810992844800