A silenciosa emergência do Vírus Chikungunya durante a epidemia do Zika vírus em Salvador, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Cristiane Wanderley
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Kikuti, Mariana, Prates, Ana Paula Pitanga Barbuda, Rego, Igor A. D. V, Tauro, Laura Beatriz, Silva, Monaise Madalena Oliveira e, Santana, Perla, Rego, Marta F. S, Reis, Mitermayer Galvão dos, Kitron, Uriel, Ribeiro, Guilherme de Sousa
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18003
Resumo: Introdução. Desde 2015, o Brasil enfrenta uma alta carga de doenças transmitidas por mosquitos, com epidemias pelos vírus dengue (DENV), chikungunya (CHIKV) e Zika (ZIKV). Com o ZIKV em destaque por sua associação com manifestações congênitas em recém-nascidos, a introdução e dispersão do CHIKV ganhou menor repercussão. A exceção do surto de CHIKV em 2014, em Feira de Santana, Bahia, um dos locais que o vírus foi identificado pela primeira vez no país. Nesse trabalho, investigamos se Salvador, vivenciou um surto de CHIKV concomitante ao surto de ZIKV. Métodos. Entre 04 de novembro de 2014 e 19 de abril de 2016, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (LACEN) recebeu 3.042 amostras de soro de residentes de Salvador para testagem de CHIKV. Desse total, 2.736 foram testadas por ELISA IgM ou RT-PCR e os resultados usados para estimar as frequências de amostras positivas para CHIKV por semana epidemiológica (SE) da data de coleta da amostra. Resultados. Foram identificadas 456 (16,7%) amostras positivas para CHIKV, sendo a primeira coletada em janeiro/ 2015. Observou-se um aumento na proporção de amostras positivas de CHIKV por SE, com >25% destas entre as SE 26-47 (28 junho-28 novembro) de 2015. O pico de detecção de CHIKV ocorreu na SE 36 (6-12 de setembro de 2015, quando 68% das amostras foram positivas. Após esse período, a frequência de positividade reduziu estabelecendo-se em torno de 10- 20%. Conclusões. Cerca de dois meses após o surto de doença exantemática atribuído ao ZIKV em Salvador, um elevado percentual de exames positivos para CHIKV foi observado. Essa alta frequência de positividade se manteve de junho a novembro de 2015, sugerindo que o CHIKV causou um surto menos explosivo e mais duradouro que o atribuído ao ZIKV. A identificação de amostras positivas para CHIKV após novembro de 2015 indica uma contínua transmissão endêmica do vírus. Nossos achados reforçam a necessidade de estudos sobre a dinâmica de cocirculação desses arbovírus.
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A exceção do surto de CHIKV em 2014, em Feira de Santana, Bahia, um dos locais que o vírus foi identificado pela primeira vez no país. Nesse trabalho, investigamos se Salvador, vivenciou um surto de CHIKV concomitante ao surto de ZIKV. Métodos. Entre 04 de novembro de 2014 e 19 de abril de 2016, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (LACEN) recebeu 3.042 amostras de soro de residentes de Salvador para testagem de CHIKV. Desse total, 2.736 foram testadas por ELISA IgM ou RT-PCR e os resultados usados para estimar as frequências de amostras positivas para CHIKV por semana epidemiológica (SE) da data de coleta da amostra. Resultados. Foram identificadas 456 (16,7%) amostras positivas para CHIKV, sendo a primeira coletada em janeiro/ 2015. Observou-se um aumento na proporção de amostras positivas de CHIKV por SE, com >25% destas entre as SE 26-47 (28 junho-28 novembro) de 2015. O pico de detecção de CHIKV ocorreu na SE 36 (6-12 de setembro de 2015, quando 68% das amostras foram positivas. Após esse período, a frequência de positividade reduziu estabelecendo-se em torno de 10- 20%. Conclusões. Cerca de dois meses após o surto de doença exantemática atribuído ao ZIKV em Salvador, um elevado percentual de exames positivos para CHIKV foi observado. Essa alta frequência de positividade se manteve de junho a novembro de 2015, sugerindo que o CHIKV causou um surto menos explosivo e mais duradouro que o atribuído ao ZIKV. A identificação de amostras positivas para CHIKV após novembro de 2015 indica uma contínua transmissão endêmica do vírus. Nossos achados reforçam a necessidade de estudos sobre a dinâmica de cocirculação desses arbovírus.CNPq, Fapesb, CAPESSecretaria Municipal de Saúde de Salvador. Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilSecretaria Municipal de Saúde de Salvador. Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilSecretaria de Saúde do Estado da Bahia. Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilEmory University. Atlanta, Georgia, USA.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. 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