O patrimônio histórico e arqueológico inserido em um circuito de divulgação científica: agenciamento dos remanescentes do antigo complexo de incineração de lixo urbano em Manguinhos, Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Inês El-Jaick
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Bevilaqua, Diego Vaz, Duarte, Maria Cristina Coelho, Macedo, Jackeline de, Oliveira, Mayara Manhães de, Sá, Bruno Teixeira de
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https//www.even3.com.br/anais/simposioicomos2020/243041-O-PATRIMONIO-HISTORICO-E-ARQUEOLOGICO-INSERIDO-EM-UM-CIRCUITO-DE-DIVULGACAO-CIENTIFICA--AGENCIAMENTO-DOS-REMANESC
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46440
Resumo: A partir da realização das obras civis para a construção da nova sede da Casa de Oswaldo Cruz (COC), no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, foram encontrados os vestígios da fundação de uma antiga chaminé e demais estruturas que integraram o primeiro complexo para incineração de lixo urbano da cidade do Rio de Janeiro, construído pelo poder público local no final do século XIX. As pesquisas arqueológicas que produziram tal descoberta despertaram o interesse da COC e, em virtude da complexidade e da relevância de tais achados, foi instituído um grupo multidisciplinar e interdepartamental (Departamento de Patrimônio Histórico/COC e do Museu da Vida/COC) com o objetivo de promover o aprofundamento de questões técnicas e legais para o seu agenciamento. A partir da definição de diretrizes conceituais e da elaboração de um projeto arquitetônico e museológico que visasse à salvaguarda e o acesso público ao sítio arqueológico e seus vestígios, foi realizada uma exposição de longa duração integrada ao atual circuito de visitação do Museu da Vida. O presente artigo apresenta o contexto da pesquisa que fundamentou a patrimonialização do sítio arqueológico, bem como a experiência do grupo na elaboração do projeto e da referida exposição, na qual são realizadas atividades de educação e divulgação científica. O Museu da Vida é o museu de ciência da Fiocruz, vinculado à COC, que tem como temas a saúde como qualidade de vida, a vida como objeto de conhecimento e a intervenção humana sobre a vida. Dessa forma, integrada a esse circuito, a exposição apresenta os vestígios de forma contextualizada à história da ciência e da própria Fiocruz e a temas relativos à saúde e a compreensão da vida enquanto fenômeno biológico e social. A atividade de agenciamento dos bens arqueológicos correspondeu à última etapa do projeto expositivo que visava a musealização dos remanescentes arqueológicos, com a recuperação de artefatos que remontam a história de ocupação daquele sítio ao longo dos séculos e a produção de conhecimento a partir do estudo do patrimônio material e da imaterialidade associada, ações indispensáveis para a preservação do bem patrimonial. A exposição, inaugurada no final de 2019, aborda a relação entre saúde pública e memória urbana a partir dos remanescentes arqueológicos do antigo complexo de incineração. Pretende-se estimular a reflexão sobre a questão da produção e descarte do lixo urbano e de como a materialidade de tais objetos pode gerar conhecimento a partir da ótica da arqueologia, da história e do urbanismo e, desta forma, contextualizar o problema da geração de lixo na atualidade. A experiência da equipe na implantação do primeiro sítio arqueológico agenciado no campus Manguinhos da Fiocruz demonstrou que o campo do patrimônio cultural permite levantar diversas questões e reflexões que envolvem a temática, e que comportam perspectivas tanto de divulgação científica como de educação patrimonial.
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Acesso em: 15 mar. 2021.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/46440A partir da realização das obras civis para a construção da nova sede da Casa de Oswaldo Cruz (COC), no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, foram encontrados os vestígios da fundação de uma antiga chaminé e demais estruturas que integraram o primeiro complexo para incineração de lixo urbano da cidade do Rio de Janeiro, construído pelo poder público local no final do século XIX. As pesquisas arqueológicas que produziram tal descoberta despertaram o interesse da COC e, em virtude da complexidade e da relevância de tais achados, foi instituído um grupo multidisciplinar e interdepartamental (Departamento de Patrimônio Histórico/COC e do Museu da Vida/COC) com o objetivo de promover o aprofundamento de questões técnicas e legais para o seu agenciamento. 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Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Patrimônio Histórico. 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