Detecção de organismos geneticamente modificados em alimentos: triagem por qPCR SYBR® Green

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Main Author: Sarmento, Sylvia Kahwage
Publication Date: 2017
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Download full: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35700
Summary: O crescimento constante da área mundial de cultivo de plantas geneticamente modificadas, em especial o Brasil, e o surgimento de novos eventos transgênicos têm trazido preocupações tendo em vista o aumento no número de produtos alimentícios contendo organismos geneticamente modificados (OGM) sendo comercializados, existindo ainda incertezas de como devem ser regulamentados esses produtos. Legislações e diretrizes vêm sendo criadas a fim de proteger o meio ambiente e a saúde humana como o Protocolo de Cartagena, as especificações do Codex Alimentarius para rotulagem de alimentos e de metodologias analíticas, e a Lei de Biossegurança, que regulamenta a pesquisa e o uso comercial dos OGM. Muitos países adotam políticas de rotulagem de produtos alimentícios com estabelecimento de limites da presença intencional de organismos geneticamente modificados. No Brasil, foi criado o Decreto n° 4.680/2003 em que é obrigatória a rotulagem de alimentos com mais de 1% de OGM. Laboratórios estão estudando e validando métodos para detecção e quantificação de genes modificados, que têm sido de grande importância no comércio brasileiro e internacional, especialmente em países que permitem tanto a rotulagem para a presença como para a ausência de transgênicos, com a finalidade de garantir a informação correta nas embalagens para os consumidores. A tradicional estratégia de análise de OGM em alimentos consiste na detecção de dois elementos genéticos comumente utilizados nas construções (P-35S e T-nos) seguida da quantificação evento-específica. No entanto, esta estratégia encontra cada vez mais limitações pela diversidade das novas construções e complexidade dos eventos que vêm sendo desenvolvidos e comercializados. Este trabalho se propôs a implementar a detecção de 5 elementos genéticos (P-35S, T-nos, CTP-2, PAT, BAR) utilizados nas construções dos OGM presentes em alimentos de soja e milho pelo método de triagem por qPCR SYBR® Green, além de estabelecer os limites de detecção (LOD) de cada alvo. Os resultados mostraram que a qPCR SYBR® Green é uma técnica robusta e sensível na amplificação das matrizes de alimentos de soja e milho, estabelecendo limites de detecção com valores abaixo do limite de 1% descrito no Decreto n° 4.680/2003. O método de triagem empregado foi bastante viável na discriminação dos eventos de soja geneticamente modificada presentes nas amostras analisadas, enquanto que a discriminação dos eventos de milho geneticamente modificado foi menor, uma vez que foram encontrados vários possíveis eventos de milho, havendo a necessidade da inclusão de mais um elemento genético na matriz de triagem.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde na Área de Vigilância Sanitária com Ênfase na Qualidade)-Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35700O crescimento constante da área mundial de cultivo de plantas geneticamente modificadas, em especial o Brasil, e o surgimento de novos eventos transgênicos têm trazido preocupações tendo em vista o aumento no número de produtos alimentícios contendo organismos geneticamente modificados (OGM) sendo comercializados, existindo ainda incertezas de como devem ser regulamentados esses produtos. Legislações e diretrizes vêm sendo criadas a fim de proteger o meio ambiente e a saúde humana como o Protocolo de Cartagena, as especificações do Codex Alimentarius para rotulagem de alimentos e de metodologias analíticas, e a Lei de Biossegurança, que regulamenta a pesquisa e o uso comercial dos OGM. Muitos países adotam políticas de rotulagem de produtos alimentícios com estabelecimento de limites da presença intencional de organismos geneticamente modificados. No Brasil, foi criado o Decreto n° 4.680/2003 em que é obrigatória a rotulagem de alimentos com mais de 1% de OGM. Laboratórios estão estudando e validando métodos para detecção e quantificação de genes modificados, que têm sido de grande importância no comércio brasileiro e internacional, especialmente em países que permitem tanto a rotulagem para a presença como para a ausência de transgênicos, com a finalidade de garantir a informação correta nas embalagens para os consumidores. A tradicional estratégia de análise de OGM em alimentos consiste na detecção de dois elementos genéticos comumente utilizados nas construções (P-35S e T-nos) seguida da quantificação evento-específica. No entanto, esta estratégia encontra cada vez mais limitações pela diversidade das novas construções e complexidade dos eventos que vêm sendo desenvolvidos e comercializados. Este trabalho se propôs a implementar a detecção de 5 elementos genéticos (P-35S, T-nos, CTP-2, PAT, BAR) utilizados nas construções dos OGM presentes em alimentos de soja e milho pelo método de triagem por qPCR SYBR® Green, além de estabelecer os limites de detecção (LOD) de cada alvo. Os resultados mostraram que a qPCR SYBR® Green é uma técnica robusta e sensível na amplificação das matrizes de alimentos de soja e milho, estabelecendo limites de detecção com valores abaixo do limite de 1% descrito no Decreto n° 4.680/2003. O método de triagem empregado foi bastante viável na discriminação dos eventos de soja geneticamente modificada presentes nas amostras analisadas, enquanto que a discriminação dos eventos de milho geneticamente modificado foi menor, uma vez que foram encontrados vários possíveis eventos de milho, havendo a necessidade da inclusão de mais um elemento genético na matriz de triagem.The constant growth of the world-wide area of cultivation of genetically modified plants, especially Brazil, and the emergence of new transgenic events has raised concerns regarding the increase in the number of food products containing genetically modified organisms (GMO) being marketed, there are still uncertainties as to how these products can be regulated. Legislation and guidelines have been created to protect the environment and human health such as the Cartagena Protocol, Codex Alimentarius specifications for food labeling and analytical methodologies, and the Biosafety Law, which regulates research and commercial use of GMO. Many countries adopt food-labeling policies with limits on the intentional presence of genetically modified organisms. In Brazil, Decree 4.680 / 2003 was created in which the labeling of foods with more than 1.0% of GMO is mandatory. Laboratories are studying and validating methods for the detection and quantification of modified genes, which have been of great importance in Brazilian and international trade, especially in countries that allow both labeling for the presence and the absence of transgenics, in order to guarantee the packaging information to consumers. The traditional strategy for analyzing GMO in food consists of detecting two genetic elements commonly used in constructs (P-35S and T-NOS) followed by event-specific quantification. However, this strategy is increasingly constrained by the diversity of the new constructions and complexity of the events being developed and marketed. This work is implemented in a detection of 5 genetic elements (P-35S, T-NOS, CTP-2, PAT, BAR) used in the constructs in addition to of GMO present in soy and corn foods by the screening method by qPCR SYBR Green, set limits of detection (LOD) of each target. The results showed that qPCR SYBR Green is a robust and sensitive technique for the amplification of soya and maize food matrices, with detection limits with values below the 1% limit described in Decree 4.680/2003.The screening method employed was quite feasible in discriminating the events of genetically modified soybean present in the analyzed samples, where as in the discrimination of the events of genetically modified corn was not satisfactory, since most corn events were found possible, need for the inclusion of one more genetic element in the screening matrix.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porOGMLODqPCR SYBR® GreenMétodo de TriagemControle de QualidadeGMOLODqPCR SYBR® GreenScreening MethodQuality ControlAlimentos Geneticamente ModificadosEstudos de ValidaçãoLimite de DetecçãoReação em Cadeia da Polimerase em Tempo RealControle de QualidadeDetecção de organismos geneticamente modificados em alimentos: triagem por qPCR SYBR® Greeninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2017Coordenação de Pós GraduaçãoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em SaúdeRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Vigilância Sanitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35700/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALEspecialização_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdfEspecialização_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdfapplication/pdf1217694https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35700/2/Especializa%c3%a7%c3%a3o_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdfcdf84f8fa075392edc1c43c6dbb02c50MD52TEXTEspecialização_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdf.txtEspecialização_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdf.txtExtracted texttext/plain84583https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/35700/3/Especializa%c3%a7%c3%a3o_Sylvia_Kahwage_Sarmento.pdf.txt0ce3f4d02a7e1e7ac892f79b9f708c4bMD53icict/357002022-03-08 21:28:21.558oai:www.arca.fiocruz.br:icict/35700Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-03-09T00:28:21Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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