Análise da desigualdade relacionada à renda no acesso à mamografia, entre as mulheres de 50 a 69 anos, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2003 e 2008)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Rodrigo da Silva
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24382
Resumo: Introdução: No Brasil o câncer de mama é o terceiro tipo de câncer mais frequente e entre as mulheres é a neoplasia com maior número de óbitos. Um estudo produzido pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2002, indica uma tendência de crescimento para as taxas de óbito por esta doença, que se difere do comportamento observado em países desenvolvidos, o que pode ser atribuído a um retardamento no diagnóstico, aumentando o estadiamento do câncer e na instituição de terapêutica adequada. Visando a redução de mortalidade por câncer de mama, no Brasil adotou-se um programa de rastreamento que inclui mulheres de 50 a 69 anos. Portanto, faz-se importante a utilização de métodos que tornem possíveis o monitoramento do nível de dificuldade de acesso ao exame e os fatores que o causam. Objetivos: Analisar o nível de desigualdade associada à renda na realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos em 2003 e 2008, em três níveis de abrangências geográficas: Brasil, regiões e unidades federativas. Métodos: A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2003 e 2008, foram utilizadas as informações das mulheres de 50 a 69 anos como realização do exame de mamografia nos dois últimos anos e informações socioeconômicas para que então se pudesse calcular o nível de desigualdade associada à renda e sua decomposição. Resultados: Para o Brasil, observa-se uma redução no índice concentração para o exame de mamografia. Em todos os fatores analisados, com excessão da idade, se observaram desigualdade a favor das mulheres mais ricas. Dentre as regiões, constata-se que os maiores índices estão no norte e nordeste. Os resultados mostram a possibilidade de construção de faixas que representam os diferentes níveis de desigualdade e estas são: a baixa, que contém Sâo Paulo; a média, composta, em sua maioria, por estados da região sudeste, sul e centro oeste; e a alta, composta, em sua maioria, por estados da região norte e nordeste. Conclusão: No período de 2003 a 2008 verifica-se a manutenção da desigualdade a favor das mulheres mais ricas. Entretanto, o comportamento do índice é de queda. A decomposição do índice mostra que os fatores de maior peso são anos de estudo, renda domiciliar per capita e cobertura por plano privado de saúde e que não houve redução significativa de desigualdade nas variáveis renda domiciliar per capita e região de residência.
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Um estudo produzido pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2002, indica uma tendência de crescimento para as taxas de óbito por esta doença, que se difere do comportamento observado em países desenvolvidos, o que pode ser atribuído a um retardamento no diagnóstico, aumentando o estadiamento do câncer e na instituição de terapêutica adequada. Visando a redução de mortalidade por câncer de mama, no Brasil adotou-se um programa de rastreamento que inclui mulheres de 50 a 69 anos. Portanto, faz-se importante a utilização de métodos que tornem possíveis o monitoramento do nível de dificuldade de acesso ao exame e os fatores que o causam. Objetivos: Analisar o nível de desigualdade associada à renda na realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos em 2003 e 2008, em três níveis de abrangências geográficas: Brasil, regiões e unidades federativas. Métodos: A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2003 e 2008, foram utilizadas as informações das mulheres de 50 a 69 anos como realização do exame de mamografia nos dois últimos anos e informações socioeconômicas para que então se pudesse calcular o nível de desigualdade associada à renda e sua decomposição. Resultados: Para o Brasil, observa-se uma redução no índice concentração para o exame de mamografia. Em todos os fatores analisados, com excessão da idade, se observaram desigualdade a favor das mulheres mais ricas. Dentre as regiões, constata-se que os maiores índices estão no norte e nordeste. Os resultados mostram a possibilidade de construção de faixas que representam os diferentes níveis de desigualdade e estas são: a baixa, que contém Sâo Paulo; a média, composta, em sua maioria, por estados da região sudeste, sul e centro oeste; e a alta, composta, em sua maioria, por estados da região norte e nordeste. Conclusão: No período de 2003 a 2008 verifica-se a manutenção da desigualdade a favor das mulheres mais ricas. Entretanto, o comportamento do índice é de queda. A decomposição do índice mostra que os fatores de maior peso são anos de estudo, renda domiciliar per capita e cobertura por plano privado de saúde e que não houve redução significativa de desigualdade nas variáveis renda domiciliar per capita e região de residência.Introduction: In Brazil, breast cancer is the third most common type of cancer among women and is the cancer with the highest number of deaths. A study produced by the Instituto Nacional do Câncer (INCA), in 2002, indicates a growing trend for rates of death from this disease, which differs from the behavior observed in developed countries, which can be attributed to a delay in diagnosis, increasing cancer staging and the institution of appropriate therapy. Objectives: To assess the level of inequality in income associated with mammography in women aged 50 to 69 years in 2003 and 2008, in three levels of geographic scopes: Brazil, regions and federal units. Methods: Based on data from the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), in 2003 and 2008, the used information is from women 50-69 years as completion of a mammography screening in the past two years and socioeconomic information for that then could calculate the level of inequality associated to income and its decomposition. Results: For Brazil, there is a reduction in the concentration index for the mammography screening. In all factors considered, with the exception of age, were observed inequality in favor of the wealthiest women. Among the regions, it appears that the highest rates are in the north and northeast. The results show the possibility of building tracks that represent different levels of inequality and these are the low, containing São Paulo; the mean comprised, mostly, by states in the southeast, south and center west, and the high composed, mostly, by states in the region north and northeast. Conclusion: In the period 2003 to 2008 there is a persistence of inequality in favor of the wealthiest women. However, it shows a downward trend. The decomposition of the index shows that the factors of greater weight are years of education, household income per capita and coverage by private health insurance and the factors per capita household income and region of residence does not have a significant downward trend in period.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porMamografiaDesigualdadeÍndice de ConcentraçãoMammographyInequalityConcentration IndexMamografiaDesigualdades em SaúdeMulheresAnálise da desigualdade relacionada à renda no acesso à mamografia, entre as mulheres de 50 a 69 anos, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2003 e 2008)Analysis related to income inequality in access to mammography among women aged 50 to 69 years from the National Survey of Households (2003 and 2008)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.Rio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALve_Rodrigo_da_Silva_ENSP_2013application/pdf1500566https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24382/1/ve_Rodrigo_da_Silva_ENSP_2013c61f2dd0344864473bce8cf0733c6235MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24382/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT461.pdf.txt461.pdf.txtExtracted texttext/plain118850https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24382/3/461.pdf.txt4233a98d6d6764be86cff982de693ee5MD53ve_Rodrigo_da_Silva_ENSP_2013.txtve_Rodrigo_da_Silva_ENSP_2013.txtExtracted texttext/plain118850https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24382/4/ve_Rodrigo_da_Silva_ENSP_2013.txt4233a98d6d6764be86cff982de693ee5MD54icict/243822023-01-17 11:24:34.415oai:www.arca.fiocruz.br:icict/24382Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T14:24:34Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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