Práticas alimentares na gravidez: um estudo com gestantes e puérperas de um complexo de favelas do Rio de Janeiro ( RJ, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baião, Mirian Ribeiro
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Deslandes, Suely Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1709
Resumo: O estudo teve como objetivo analisar as práticas alimentares durante a gestação relatadas por mulheres grávidas e puérperas, moradoras em um complexo de favelas do município do Rio de Janeiro. Optou-se por uma pesquisa de base interpretativa, na qual se utilizou entrevista semi-estruturada e análise de conteúdo em sua vertente temática. Foram incluídas 18 gestantes e oito puérperas (n=26), sendo sete adolescentes e 19 adultas; primíparas e multíparas. Para as mulheres, comer e assistir à televisão, comer fora de casa e comer com parentes e amigos no fim de semana eram formas de associar lazer à comida, aumentando o prazer por ela. A renda foi apontada como a principal barreira para o consumo de alimentos saudáveis, que era prioridade das crianças. Por esses motivos, leite, verduras, legumes e frutas eram pouco consumidos. A dieta era composta basicamente por arroz, feijão e frango. Houve preferência por “besteiras”. As mulheres estavam submetidas a uma alimentação monótona. Ressalta-se a importância da compreensão e valorização das questões socioculturais e econômicas que influenciam as práticas alimentares, a fim de que a orientação alimentar e nutricional, visando à alimentação saudável, possa ser negociada e ajustada às necessidades e à subjetividade das mulheres grávidas.
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Para as mulheres, comer e assistir à televisão, comer fora de casa e comer com parentes e amigos no fim de semana eram formas de associar lazer à comida, aumentando o prazer por ela. A renda foi apontada como a principal barreira para o consumo de alimentos saudáveis, que era prioridade das crianças. Por esses motivos, leite, verduras, legumes e frutas eram pouco consumidos. A dieta era composta basicamente por arroz, feijão e frango. Houve preferência por “besteiras”. As mulheres estavam submetidas a uma alimentação monótona. Ressalta-se a importância da compreensão e valorização das questões socioculturais e econômicas que influenciam as práticas alimentares, a fim de que a orientação alimentar e nutricional, visando à alimentação saudável, possa ser negociada e ajustada às necessidades e à subjetividade das mulheres grávidas.This study aimed to analyze the selfreported eating practices of pregnant and postpartum women living in a group of slum communities in the city of Rio de Janeiro, RJ, Brazil. The interpretative methodology used a semi-structured interview and thematic content analysis. The sample (n=26) consisted of 18 pregnant and 8 postpartum women, of whom 7 were adolescents and 19 adults, including both primiparous and multiparous subjects. According to these women, eating while watching television, eating out, and eating with relatives and friends on weekends were forms of associating leisure-time activities with food, thus increasing their pleasure in eating. Income was identified as the principal obstacle to consuming healthier foods, which were reserved for their children as a priority. Thus, milk, vegetables, greens, and fruit were rarely consumed. Their diet consisted mainly of rice, beans and chicken. There was a clear preference for “junk food”. The women were limited to a monotonous diet. It is important to understand and value socio- cultural and economic issues that influence eating practices in order for food and nutritional orientation aimed at healthy dating to be negotiated and adjusted to pregnant women’s objective and subjective needs.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Nutrição Josué de Castro. Departamento de Nutrição Social Aplicada. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Programa de Saúde da Mulher e da Criança. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaMaciel ME. Cultura e alimentação ou o que tem a ver os macaquinhos de Koshima com Brillat-Savarim? Horiz Antropol 2001; 7(16):145-156. Brasil. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. Rollet C, Morel M-F. Grossesse et accouchement. In: Rollet C, Morel M-F, organisateurs. Dés bébes et des hommes: traditions et modernité des soins aux toutpetits. Paris: Éditions Albin Michel; 2000. p. 13-34. Paim HHS. Marcas no corpo: gravidez e maternidade em grupos populares. In: Duarte LFD, Leal OF, organizadores. Doença, sofrimento, perturbação: perspectivas etnográficas. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1998. p. 31-48. Helman CG. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994. Baião MR, Deslandes SF. Alimentação na gestação e puerpério. Rev Nutr 2006; 19(2):245-253. Schwandt TA.Três posturas epistemológicas para a investigação qualitativa. In: Denzin NK, Lincoln YS, organizadores. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed; 2006. p. 193-217. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco; 2007. Canesqui AM. Mudanças e permanências da prática alimentar cotidiana de famílias de trabalhadores. In: Canesqui AM, Garcia RWD, organizadores. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 167-210. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977. Bauer MW. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: Bauer MW, Gaskell G, organizadores. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes; 2002. p. 189-217. Thompson JB. A metodologia da interpretação. In: Thompson JB. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes; 1995. p. 353-421. Bodstein R, Zancan L. Avaliação das ações de promoção da saúde em contextos de pobreza e vulnerabilidade social. In: Zancan L, Bodstein R, Marcondes WB, organizadores. Promoção da saúde como caminho para o desenvolvimento local: a experiência de Manguinhos-RJ. Rio de Janeiro: Abrasco; Fiocruz; 2002. p. 39-60. Casotti L. À mesa com a família: um estudo do comportamento do consumidor de alimentos. Rio de Janeiro: Mauad; 2002. Zaluar A. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense; 2000.Gerhardt TE. Situações de vida, pobreza e saúde: estratégias alimentares e práticas sociais no meio urbano. Cien Saude Colet 2003; 8(3):713-726. Mendonça EA. A construção cultural do nascimento e suas representações: o olhar da gestante na medicalização da gravidez e do parto [tese]. Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz; 2004. Rito RVVF. Obesidade e gravidez: mulheres obesas e seus hábitos alimentares durante a gravidez [dissertação]. Rio de Janeiro: Instituto Fernandes Figueira/ Fundação Oswaldo Cruz; 2004. Collaço JHL. Um olhar antropológico sobre o ato de comer fora. Campos 2003; 4:171-194. Dória CA. O enigma do churrasco de gato. [acessado 2006 mai 8]. Disponível em: http://pphp.uol.com. br/tropico/html/textos/2500,1.shl Siliprandi E. Políticas de segurança alimentar e relações de gênero. Cadernos de Debate 2004; XI:38-57. Alves PC, Rabelo MC. Repensando os estudos sobre representações e práticas em saúde/doença. In: Alves PC, Rabelo MC, organizadores. Antropologia da saúde: traçando identidades e explorando fronteiras. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, Relume Dumará; 1998. p. 107-121. Herzlich C. A problemática da representação social e sua utilidade no campo da doença. Physis 2005; 15(Supl.):57-70. Ferreira VA, Magalhães R. Obesidade e pobreza: o aparente paradoxo. Um estudo com mulheres da Favela da Rocinha, Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saude Publica 2005; 21(6):1792-1800. Canesqui AM. Comentários sobre os estudos antropológicos da alimentação. In: Canesqui AM, Garcia RWD, organizadores. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 23-47. Woortman K. Hábitos e ideologias alimentares em grupos sociais de baixa renda. Série Antropológica, 20. Brasília; 1978 (mimeo.). [Relatório final] Canesqui AM. A dietética popular: comida de rico, comida de pobre. Revista Saúde em Debate 1979; 7:48-53.GravidezAlimentaçãoCulturaPesquisa qualitativaPregnancyEatingCultureQualitative researchPráticas alimentares na gravidez: um estudo com gestantes e puérperas de um complexo de favelas do Rio de Janeiro ( RJ, Brasil)Eating practices during pregnancy: a study of low-income pregnant and postpartum women in Rio de Janeiro (RJ, Brazil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALPráticas alimentares na gravidez.pdfPráticas alimentares na gravidez.pdfapplication/pdf357390https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1709/1/Pr%c3%a1ticas%20alimentares%20na%20gravidez.pdff361e925923096a4e7a20fd5f1957dccMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1709/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPráticas alimentares na gravidez.pdf.txtPráticas alimentares na gravidez.pdf.txtExtracted texttext/plain36155https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1709/5/Pr%c3%a1ticas%20alimentares%20na%20gravidez.pdf.txtb9bb0bb5cdfe7b1d8c632a05b0447875MD55THUMBNAILPráticas alimentares na gravidez.pdf.jpgPráticas alimentares na gravidez.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1778https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1709/4/Pr%c3%a1ticas%20alimentares%20na%20gravidez.pdf.jpge4448cd6cb7688a90029c5a6a29f20cdMD54icict/17092018-09-13 21:27:30.08oai:www.arca.fiocruz.br:icict/1709Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-09-14T00:27:30Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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