Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Barbara Almeida Soares
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Leal, Maria do Carmo, Martinelli, Katrini Guidolini, Nakamura-Pereira, Marcos, Esteves-Pereira, Ana Paula, Santos Neto, Edson Theodoro dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54795
Resumo: OBJETIVO: Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar “Nascer no Brasil”, realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS: Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01–5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59–4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES: A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país.
id CRUZ_8582784cd581b9d6399b9a6fbb162793
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/54795
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Dias, Barbara Almeida SoaresLeal, Maria do CarmoMartinelli, Katrini GuidoliniNakamura-Pereira, MarcosEsteves-Pereira, Ana PaulaSantos Neto, Edson Theodoro dos2022-08-31T16:33:33Z2022-08-31T16:33:33Z2022DIAS, Barbara Almeida Soares et al. Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil". Revista de Saúde Pública, v. 56, n. 7, p. 1-13, 2022.0034-8910https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5479510.11606/s1518-8787.20220560035271518-8787OBJETIVO: Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar “Nascer no Brasil”, realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS: Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01–5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59–4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES: A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país.OBJECTIVE: Describe and estimate the rate of recurrent preterm birth in Brazil according to the type of delivery, weighted by associated factors. METHODS: We obtained data from the national hospital-based study “Birth in Brazil”, conducted in 2011 and 2012, from interviews with 23,894 women. Initially, we used the chi-square test to verify the differences between newborns according to previous prematurity and type of recurrent prematurity. Sequentially, we applied the propensity score method to balance the groups according to the following covariates: maternal age, socio-economic status, smoking during pregnancy, parity, previous cesarean section, previous stillbirth or neonatal death, chronic hypertension and chronic diabetes. Finally, we performed multiple logistic regression to estimate the recorrence. RESULTS: We analyzed 6,701 newborns. The rate of recurrence was 42.0%, considering all women with previous prematurity. Among the recurrent premature births, 62.2% were spontaneous and 37.8% were provider-initiated. After weighting by propensity score, we found that women with prematurity have 3.89 times the chance of having spontaneous recurrent preterm birth (ORaj = 3.89; 95%CI 3.01–5.03) and 3.47 times the chance of having provider-initiated recurrent preterm birth (ORaj = 3.47; 95%CI 2.59–4.66), compared to women who had full-term newborns. CONCLUSIONS: Previous prematurity showed to be a strong predictor for its recurrence. Thus, expanding and improving the monitoring and management of pregnant women who had occurrence of prematurity strongly influence the reduction of rates and, consequently, the reduction of infant morbidity and mortality risks in the country.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Vitória, ES, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Medicina Social. Vitória, ES, Brasil.porFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloNascimento Prematuro, epidemiologiaFatores de RiscoPontuação de PropensãoHistória ReprodutivaInquéritos EpidemiológicosPremature Birth, epidemiologyRisk FactorsPropensity ScoreReproductive HistoryHealth SurveysPrematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"Recurrent preterm birth: data from the study "Birth in Brazil"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_pt_BR.pdfve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_pt_BR.pdfArtigo em Portuguêsapplication/pdf213545https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/2/ve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_pt_BR.pdf130297d686f2beeb02fc0eecdbd8f258MD52ve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_en_US.pdfve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_en_US.pdfArtigo em Inglêsapplication/pdf209363https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/3/ve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_en_US.pdf152ee0dac092eecad13ad412294cb07eMD53icict/547952023-01-10 10:53:10.371oai:www.arca.fiocruz.br:icict/54795Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-10T13:53:10Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv Recurrent preterm birth: data from the study "Birth in Brazil"
title Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
spellingShingle Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
Dias, Barbara Almeida Soares
Nascimento Prematuro, epidemiologia
Fatores de Risco
Pontuação de Propensão
História Reprodutiva
Inquéritos Epidemiológicos
Premature Birth, epidemiology
Risk Factors
Propensity Score
Reproductive History
Health Surveys
title_short Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
title_full Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
title_fullStr Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
title_full_unstemmed Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
title_sort Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil"
author Dias, Barbara Almeida Soares
author_facet Dias, Barbara Almeida Soares
Leal, Maria do Carmo
Martinelli, Katrini Guidolini
Nakamura-Pereira, Marcos
Esteves-Pereira, Ana Paula
Santos Neto, Edson Theodoro dos
author_role author
author2 Leal, Maria do Carmo
Martinelli, Katrini Guidolini
Nakamura-Pereira, Marcos
Esteves-Pereira, Ana Paula
Santos Neto, Edson Theodoro dos
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias, Barbara Almeida Soares
Leal, Maria do Carmo
Martinelli, Katrini Guidolini
Nakamura-Pereira, Marcos
Esteves-Pereira, Ana Paula
Santos Neto, Edson Theodoro dos
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Nascimento Prematuro, epidemiologia
Fatores de Risco
Pontuação de Propensão
História Reprodutiva
Inquéritos Epidemiológicos
topic Nascimento Prematuro, epidemiologia
Fatores de Risco
Pontuação de Propensão
História Reprodutiva
Inquéritos Epidemiológicos
Premature Birth, epidemiology
Risk Factors
Propensity Score
Reproductive History
Health Surveys
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv Premature Birth, epidemiology
Risk Factors
Propensity Score
Reproductive History
Health Surveys
description OBJETIVO: Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar “Nascer no Brasil”, realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS: Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01–5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59–4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES: A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-08-31T16:33:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-08-31T16:33:33Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DIAS, Barbara Almeida Soares et al. Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil". Revista de Saúde Pública, v. 56, n. 7, p. 1-13, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54795
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0034-8910
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv 10.11606/s1518-8787.2022056003527
dc.identifier.eissn.pt_BR.fl_str_mv 1518-8787
identifier_str_mv DIAS, Barbara Almeida Soares et al. Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil". Revista de Saúde Pública, v. 56, n. 7, p. 1-13, 2022.
0034-8910
10.11606/s1518-8787.2022056003527
1518-8787
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54795
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/2/ve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_pt_BR.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/54795/3/ve_Barbara_Dias_etal_ENSP_2022_en_US.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
130297d686f2beeb02fc0eecdbd8f258
152ee0dac092eecad13ad412294cb07e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324844003065856