Avaliação cardiológica de recém natos e lactentes com exposição vertical confirmada ao zika virus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orofino, Dulce Helena Gonçalves
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Passos, Sonia Regina Lambert, Oliveira, Raquel Vasconcellos Carvalhaes de, Leite, Maria de Fatima Monteiro Pereira, Pone, Sheila Moura, Pone, Marcos Vinicius da Silva, Moreira, Maria Elisabeth Lopes, Nielsen-Saines, Karin
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38602
Resumo: A síndrome da Zika congênita por exposição vertical ao Zika vírus(ZIKV) inclui alterações neurológicas, oftalmológicas e ortopédicas. Avaliar a prevalência de cardiopatias congênitas nesses bebês contribui para melhor planejamento de exames necessários durante a gestação e/ou após o nascimento já que a maioria dos municípios brasileiros não tem profissional habilitado para realização desse exame. Determinar se a exposição vertical ao Zika vírus está relacionada à maior prevalência de cardiopatias congênitas. Estabelecer se há necessidade de realização de ecocardiograma fetal e/ou ao nascimento em todos os bebês com exposição vertical ao ZIKV. Estudo observacional prospectivo de alterações cardiológicas encontradas ao ecocardiograma de bebês com exposição vertical ao ZIKV confirmada por exame de reação em cadeia da polimerase (PCR) da mãe durante a gestação e/ou do recém nato, realizado de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 no Instituto Fernandes Figueira,RJ.A análise dos dados foi descritiva através de frequências absolutas e relativas das variáveis qualitativas como sexo,resultado do PCR,presença ou não de microcefalia e sua correlação com alterações maiores ao ecocardiograma.Os intervalos de confiança de 95% e o valor de p do teste exato de Fischer foram descritos para as frequências relativas. Foram realizados ecocardiogramas de120 pacientes (idade mediana de 97 dias, igual proporção entre sexos e PCR positivo na mãe ou no bebê em 97 e em ambos em 23), e 13 (10.8%) apresentaram alterações maiores,mas nenhum apresentou cardiopatia grave que necessitasse de intervenção cirúrgica ou medicação nos primeiros meses de vida.A frequência de alterações maiores ao ecocardiograma foi mais de 10 pp maior entre os prematuros,nos com história materna de "rash" no segundo trimestre de gestação e com exames de imagem de sistema nervoso central alterados.Desses 13 pacientes,todos que haviam realizado PCR(9) tinham o resultado positivo. O estudo mostrou uma frequência de cardiopatias congênitas 10 vezes maior do que na população geral,mas nenhuma grave,sugerindo que não há necessidade de indicar ecocardiograma fetal/neonatal de rotina nos bebês expostos verticalmente ao ZIKV.Esses bebês podem seguir o mesmo protocolo de triagem de cardiopatias congênitas estabelecido para os recém natos em geral(exame clínico e teste de saturação de oxigênio na alta da maternidade).
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Avaliar a prevalência de cardiopatias congênitas nesses bebês contribui para melhor planejamento de exames necessários durante a gestação e/ou após o nascimento já que a maioria dos municípios brasileiros não tem profissional habilitado para realização desse exame. Determinar se a exposição vertical ao Zika vírus está relacionada à maior prevalência de cardiopatias congênitas. Estabelecer se há necessidade de realização de ecocardiograma fetal e/ou ao nascimento em todos os bebês com exposição vertical ao ZIKV. Estudo observacional prospectivo de alterações cardiológicas encontradas ao ecocardiograma de bebês com exposição vertical ao ZIKV confirmada por exame de reação em cadeia da polimerase (PCR) da mãe durante a gestação e/ou do recém nato, realizado de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 no Instituto Fernandes Figueira,RJ.A análise dos dados foi descritiva através de frequências absolutas e relativas das variáveis qualitativas como sexo,resultado do PCR,presença ou não de microcefalia e sua correlação com alterações maiores ao ecocardiograma.Os intervalos de confiança de 95% e o valor de p do teste exato de Fischer foram descritos para as frequências relativas. Foram realizados ecocardiogramas de120 pacientes (idade mediana de 97 dias, igual proporção entre sexos e PCR positivo na mãe ou no bebê em 97 e em ambos em 23), e 13 (10.8%) apresentaram alterações maiores,mas nenhum apresentou cardiopatia grave que necessitasse de intervenção cirúrgica ou medicação nos primeiros meses de vida.A frequência de alterações maiores ao ecocardiograma foi mais de 10 pp maior entre os prematuros,nos com história materna de "rash" no segundo trimestre de gestação e com exames de imagem de sistema nervoso central alterados.Desses 13 pacientes,todos que haviam realizado PCR(9) tinham o resultado positivo. O estudo mostrou uma frequência de cardiopatias congênitas 10 vezes maior do que na população geral,mas nenhuma grave,sugerindo que não há necessidade de indicar ecocardiograma fetal/neonatal de rotina nos bebês expostos verticalmente ao ZIKV.Esses bebês podem seguir o mesmo protocolo de triagem de cardiopatias congênitas estabelecido para os recém natos em geral(exame clínico e teste de saturação de oxigênio na alta da maternidade).Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Departamento de Neonatologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.University of California. School of Medicine. Division of Pediatric Infectious Diseases. 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