Mensuração e identificação de fontes de ruído sonoro em unidade neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Maria de Fátima Hasek
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8270
Resumo: A OMS e os comitês de especialistas tem recomendado o estabelecimento de níveis máximos de ruído sonoro nas unidades neonatais e seu monitoramento e controle. As intervenções para redução e controle pressupõem o conhecimento dos níveis e das fontes de ruído sonoro nesses ambientes. Este trabalho aborda estas questões por três estudos. O primeiro objetivou avaliar a qualidade metodológica dos estudos que mediram ruído nas UN. O segundo mediu e analisou os níveis de pressão sonora (NPS) em uma UN de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro. O terceiro identificou as fontes de ruídos responsáveis pelos NPS mensurados. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura (RSL), sendo aplicado um instrumento de avaliação em 40 estudos incluídos por “mensurar ruído em UN e/ou incubadoras”, obtidos através de busca nas bases eletrônicas e manual. O ruído no ambiente da UN foi medido por um dosímetro Spark® 706 que coletou durante dez semanas quatro parâmetros de NPS, expressos em decibéis (dB): Leq, Lmáx, Lmin e Lpeak. Numa amostra de 70 sessões, realizadas em dez semanas, um único observador registrou os eventos sonoros num instrumento eletrônico, relacionando-os a fonte emissora, concomitantemente a mensuração dos NPS além de aferir o quantitativo de leitos ocupados, equipamentos em funcionamento e pessoas presentes. Os bancos de dados dos eventos sonoros e dos NPS correspondentes ao mesmo tempo calendário foram sincronizados. Os indicadores de qualidade da RSL foram 50% melhores nos estudos que mediram somente no ambiente da unidade ao associar as estratégias de mensuração à área física. A grande variabilidade metodológica, dificultou a comparabilidade e algumas vezes representou alta probabilidade de viés. O rigor necessário para garantir a validade interna e externa foi observado em poucos estudos. A associação destes resultados às normas brasileiras disponíveis foi fundamental para estabelecer a metodologia de mensuração do nível sonoro e de identificação das principais fontes emissoras de ruídos de média e alta frequencia presentes no ambiente da UN estudada. Os resultados da mensuração mostraram que a UN é muito ruidosa. O Leq médio global foi de 63,3 dB(A) e aproximadamente 90% dos ruídos de pico encontravam-se acima de 80 dB em uma das áreas assistenciais, enquanto que nas outras duas 70% mantiveram-se acima deste valor. Os maiores níveis registrados – 68 dB(A) – ocorreram no período da manhã e os menores - 59 dB(A) – durante a madrugada. Os NPS encontrados foram sempre superiores aos níveis recomendados (entre 35 e 40 dB(A)) pelas agências de proteção ambiental e pelas organizações de saúde. A conversação foi a fonte mais significativa, seguida pelos alarmes dos aparelhos de suporte vital e pelo choro dos recémnascidos. Os resultados reiteram achados dos trabalhos encontrados na literatura, contudo, o presente estudo destaca-se por ter realizado a identificação das fontes associada à mensuração dos NPS, utilizando instrumento eletrônico para registro das fontes e sincronização eletrônica entre os níveis sonoros medidos e fontes identificadas. O tamanho das amostras de eventos sonoros identificados e de NPS registrados constitui também um diferencial de qualidade metodológica.
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O terceiro identificou as fontes de ruídos responsáveis pelos NPS mensurados. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura (RSL), sendo aplicado um instrumento de avaliação em 40 estudos incluídos por “mensurar ruído em UN e/ou incubadoras”, obtidos através de busca nas bases eletrônicas e manual. O ruído no ambiente da UN foi medido por um dosímetro Spark® 706 que coletou durante dez semanas quatro parâmetros de NPS, expressos em decibéis (dB): Leq, Lmáx, Lmin e Lpeak. Numa amostra de 70 sessões, realizadas em dez semanas, um único observador registrou os eventos sonoros num instrumento eletrônico, relacionando-os a fonte emissora, concomitantemente a mensuração dos NPS além de aferir o quantitativo de leitos ocupados, equipamentos em funcionamento e pessoas presentes. Os bancos de dados dos eventos sonoros e dos NPS correspondentes ao mesmo tempo calendário foram sincronizados. Os indicadores de qualidade da RSL foram 50% melhores nos estudos que mediram somente no ambiente da unidade ao associar as estratégias de mensuração à área física. A grande variabilidade metodológica, dificultou a comparabilidade e algumas vezes representou alta probabilidade de viés. O rigor necessário para garantir a validade interna e externa foi observado em poucos estudos. A associação destes resultados às normas brasileiras disponíveis foi fundamental para estabelecer a metodologia de mensuração do nível sonoro e de identificação das principais fontes emissoras de ruídos de média e alta frequencia presentes no ambiente da UN estudada. Os resultados da mensuração mostraram que a UN é muito ruidosa. O Leq médio global foi de 63,3 dB(A) e aproximadamente 90% dos ruídos de pico encontravam-se acima de 80 dB em uma das áreas assistenciais, enquanto que nas outras duas 70% mantiveram-se acima deste valor. Os maiores níveis registrados – 68 dB(A) – ocorreram no período da manhã e os menores - 59 dB(A) – durante a madrugada. Os NPS encontrados foram sempre superiores aos níveis recomendados (entre 35 e 40 dB(A)) pelas agências de proteção ambiental e pelas organizações de saúde. A conversação foi a fonte mais significativa, seguida pelos alarmes dos aparelhos de suporte vital e pelo choro dos recémnascidos. Os resultados reiteram achados dos trabalhos encontrados na literatura, contudo, o presente estudo destaca-se por ter realizado a identificação das fontes associada à mensuração dos NPS, utilizando instrumento eletrônico para registro das fontes e sincronização eletrônica entre os níveis sonoros medidos e fontes identificadas. O tamanho das amostras de eventos sonoros identificados e de NPS registrados constitui também um diferencial de qualidade metodológica.The WHO and expert committees have established maximum levels of noise and recommended their monitoring and control in the NICUs. The movement for implementation of practices that encourage newborn neurodevelopment has endorsed such recommendations. Interventions to reduce and control noise imply the knowledge of noise levels and sources in these environments. This study addresses these issues through three studies. The first evaluated methodological quality of studies that measured noise in NICUs. The second measured and analyzed the levels of noise in the NICU of a university hospital in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. The third identified the sources of noises and associated them with the measured sound pressure levels (SPL). A systematic literature review of 40 papers included for “measuring noise in NICU and/or incubators” was discussed through the application of a critical analysis instrument. The papers were retrieved from electronic databases and manual search. Noise in the NICU environment was measured by a Spark® 706 dosimeter that recorded, over 10 weeks, four SPL parameters expressed in decibels (dB): Leq, Lmax, Lmin and Lpeak. In a sample of 70 sessions carried out over 10 weeks, a single observer recorded the sound events relating them to an emitting source, concomitantly with the SPL measurement and also reported the number of beds and equipment in use and people present in the unit. The database of sound events and the corresponding SPL were synchronized. The quality indicators of the systematic review were 50% better for studies that measured the unit’s environment only and associated the measurement strategies to the physical area. The large methodological variability hindered comparison and also represented a high probability of bias. Few studies presented the necessary rigor to ensure internal and external validity. The association of these findings with Brazilian standards was essential to establish the methodology of measurement of sound levels and identifying the noise sources present in the environment of the studied NICU. The measurement results revealed that the NICU is very noisy. The global average Leq was 63.3 dB(A) and approximately 90% of the peak noises were above 80 dB in one of the care delivery areas, while in the other two areas 70% were above this level. The highest levels recorded in the analysis of hourly average Leq – 60 dB(A) – occurred in the morning and the lowest – 59 dB(A) – during the night. The SLP found were always above the levels recommended (between 35 and 40 dB(A)) by environmental protection agencies and health organizations. Conversation was the most significant source of noise followed by life support device alarms and newborns’ cries. These results corroborate the findings of other studies in the literature, though this study stands out for having identified the sources associated with the measurement of sound levels, using an electronic device to record sources and electronic synchronization between the measured sound levels and identified sources. The sample sizes of identified sound events and recorded SLP is also a differential of methodological quality.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporInstituto Fernandes FigueiraMedição de RuídoUnidades de Terapia IntensivaRecém-NascidoMedição de RuídoUnidades de Terapia IntensivaRecém-NascidoMensuração e identificação de fontes de ruído sonoro em unidade neonatalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2010-12Departamento de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira.Rio de Janeiro/ RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulherinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALMaria de Fátima Hasek Nogueira.pdfapplication/pdf1992481https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8270/1/Maria%20de%20F%c3%a1tima%20Hasek%20Nogueira.pdfd07fe08fc2ea18f98ec5e75580be7724MD51LICENSElicense.txttext/plain1914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8270/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTMaria de Fátima Hasek Nogueira.pdf.txtMaria de Fátima Hasek Nogueira.pdf.txtExtracted texttext/plain241015https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/8270/3/Maria%20de%20F%c3%a1tima%20Hasek%20Nogueira.pdf.txtece4d0b738069aa0037b439c0ed8f38fMD53icict/82702019-04-18 08:24:46.643oai:www.arca.fiocruz.br:icict/8270TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-04-18T11:24:46Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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