Produção de 'territórios invisíveis' no processo de trabalho em saúde

• Autor(a) principal: Costa, Maria Amelia
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19448
• topic: Saúde Coletiva; Processo de trabalho; Formação; Trabalho em saúde; Fluxo de trabalho; Serviço Hospitalar de Registros Médicos; Pessoal Técnico de Saúde

No Brasil, ao longo do tempo os processos de trabalho em saúde que se encontram na dimensão microscópica do cotidiano dos hospitais incorporaram trabalhadores de distintos níveis de formação para atuar em diversas frentes. Parcela considerável desses trabalhadores tem escolaridade nos níveis elementar e médio de ensino. Em certa medida, estes tiveram/têm papel preponderante no reforço à composição da força de trabalho no setor saúde que, além de representar a maioria do contingente de profissionais da saúde no país, desempenha ações vitais na intermediação dos processos produtivos entre as diferentes áreas que atuam diretamente na assistência e no cuidado. Entretanto, uma diversidade de situações transcorre em seu dia a dia, devido a disputas e embates no/do próprio processo de trabalho que interferem diretamente em suas práticas. Portanto, como enfrentar e equacionar tal diversidade nas ações em seu cotidiano? Que arranjos ou estratégias podem ser produzidos por estes trabalhadores para que não sucumbam à invisibilidade para garantir o desempenho de suas atividades? Objetivos: Investigar algumas estratégias empregadas por trabalhadores dos níveis elementar e médio de ensino do setor de arquivo de hospitais públicos para superar processos de “invisibilidade” ao qual estão submetidos; analisar os parâmetros para produção de territórios invisíveis à medida que desenvolvem suas atividades no processo de trabalho em saúde do setor de arquivo de hospitais públicos. Método: Abordagem qualitativa; setor de arquivo de dois hospitais públicos do Rio de Janeiro. Observação simples; diário de momentos e; entrevistas semiestruturadas; 20 profissionais; (agosto a dezembro/2013). Critérios: profissionais com mais de 04 anos no setor de arquivo; idades acima de 25 anos.