Assistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Kátia Maria Oliveira de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Deslandes, Suely Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1767
Resumo: O presente estudo objetivou analisar, sob a ótica dos profissionais de saúde, a proposta de atenção humanizada e detectar os sentidos e os limites identificados por eles para a oferta desta forma de assistência. Trata-se de um estudo exploratório qualitativo. Foi entrevistado um grupo de doze trabalhadores que fazem parte da equipe multiprofissional de uma UTI neonatal. A pesquisa demonstrou que existem importantes pontos de impedimentos para a oferta da assistência humanizada, como a falta de recursos materiais e humanos, influenciando a sobrecarga de trabalho, conflitos de relacionamento e a falta de infraestrutura, tanto para os trabalhadores como para conduzir as iniciativas de humanização, como o alojamento de nutrizes. Este estudo revelou que, embora existam obstáculos, os profissionais criam estratégicas para atender ao que foi preconizado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde.
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A pesquisa demonstrou que existem importantes pontos de impedimentos para a oferta da assistência humanizada, como a falta de recursos materiais e humanos, influenciando a sobrecarga de trabalho, conflitos de relacionamento e a falta de infraestrutura, tanto para os trabalhadores como para conduzir as iniciativas de humanização, como o alojamento de nutrizes. Este estudo revelou que, embora existam obstáculos, os profissionais criam estratégicas para atender ao que foi preconizado na Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde.The present study aims at analyzing, from the point of view of health professionals, the proposal of humanized care and at detecting the senses and limits, identified by those professionals to the provision of such care. It was an exploratory and qualitative study where a group of twelve professionals from a multiprofessional team in a neonatal Intensive-Care Unit were interviewed. The survey showed that there are significant obstacles to the provision of humanized care, such as lack of material and human resources, which increase the workload, relationship conflicts and absence of infrastructure both to professionals and to the performance of humanization initiatives, as, for instance, Breastfeeding Mother Accommodations. The study showed that despite difficulties, professionals come up with strategies to accomplish what is laid down in the National Humanization Policy by the Ministry of Health.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Serviço de Psicologia Médica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Serviço de Psicologia Médica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAssociação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde ColetivaDeslandes SF. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Cien Saude Colet 2004; 9(1):7-14. Lamy ZC, Gomes MASM, Gianini NOM, Hennig MAS. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso - Método Canguru: a proposta brasileira. Cien Saude Colet 2005; 10(3):659-668. Brasil. Ministério da Saúde. Humaniza SUS. Política Nacional de Humanização. Documento para Gestores e Trabalhadores do SUS [Série B: Textos Básicos de Saúde]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. Leite RS, Nunes CV, Beltrame I. Humanização hospitalar : análise da literatura sobre a atuação da enfermagem. Graduandos do Centro Universitário Nove de Julho - São Paulo. [acessado 2008 out 10]. Disponível em: http:www sobragen.org.br/publi5.pdf Lamego DTC, Deslandes SF, Moreira MEL. Desafios para a humanização do cuidado em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgica. Cien Saude Colet 2005; 10 (3):669-673. Minayo MCS, Deslandes SF, Neto OC, Gomes R, organizadores. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1996. Gomes R, Malaquias JV, Minayo MCS, Silva CFR, Souza ER. Organização, processamento, análise e interpretação de dados: o desafio da triangulação. In: Assis SG, Minayo MCS, Souza ERA, organizadores. Avaliação por triangulação de métodos abordagem de programas sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 185-221. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977. Deslandes SF. Revisitando o conceito a partir das contribuições da sociologia médica. In: Deslandes SF, organizadora. Humanização dos cuidados em saúde conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. Vaitsman JA, Andrade GRB. Satisfação e responsabilidade: formas de medir a qualidade e a humanização da assistência à saúde. Cien Saude Colet 2005;10 (3):599-613. Cecílio LCO, Merhy EE. A integralidade do cuidado como eixo da gestão hospitalar. Campinas: Unicamp; 2003. [Mimeo] Braga NA, Morsch DS. Um nascimento diferente. In: Moreira MEL, Braga NA, Morsch DS, organizadores. Quando a vida começa diferente: o bebê e sua família na UTI neonatal. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p. 81-95. Moreira MEL, Bonfim OL. Manuseio da dor no recém-nascido. In: Moreira MEL, Lopes JMA, Carvalho M, organizadores. O recém-nascido de alto risco - teoria e prática do cuidado. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2004. p.489-508. Correa MV, Machado JMH. Conceito de vida no trabalho na análise das relações entre processo de trabalho e saúde no hospital. Informe Epidemiológico do SUS 2002; 11(3):159-166. Glina DMR, Rocha LE. Saúde mental no trabalho: desafios e soluções. In: Glina DMR, Rocha LE. Prevenção visando à saúde mental no trabalho. São Paulo: VK; 2000. p. 53- 82. Dejours C. A loucura do trabalho. Estudos de fisiopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez-Oboré; 1992. Souza HMMR. Análise experimental dos níveis de ruído produzido por peça de mão de alta rotação em consultórios odontológicos: possibilidades de humanização do posto de trabalho do cirurgião dentista [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; 1998. Barros PCR, Mendes AMB. Sofrimento psíquico no trabalho e estratégias defensivas dos operários terceirizados da construção civil. PsicoUSF 2003; 8(1):63-70. Dejours C. Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Fiocruz; Brasília: Paralelo 15; 2004. Neves MYR. Organização do trabalho e saúde mental. Cadernos IPUB 1995; 1(2):64-70. Lacaz FAC, Sato L. Humanização e qualidade do processo de trabalho em saúde. In: Deslandes SF, organizadora. Humanização dos cuidados em saúde: conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. p. 109-139. Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. São Paulo: Martins Fontes; 1991. Clot Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes; 2006. Cecílio LCO. É possível trabalhar o conflito como matéria-prima de gestão em saúde? Cad Saúde Pública 2005; 21(2):508-516. Palácios M. Trabalho hospitalar e saúde mental o caso de um hospital geral e público do município do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 1993. Leite MA, Villa VSC. Dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional na unidade de terapia intensiva. Rev Latino-am Enfermagem 2005; 13(2):145-150. Pontes KAES. Avaliação da carga de trabalho da equipe de enfermagem Neonatal de acordo com a categoria do recém-nascido [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz; 2004. Brasil. Ministério da Saúde. HumanizaSUS. Ambiência [Série B: Textos Básicos de Saúde]. Brasília: Ministério da Saúde; 2004. Paulus Jr A. Gerenciamento de recursos materiais em unidades de saúde. Revista Espaço para a Saúde 2005; 7(1):30-45.Humanização da assistênciaEquipe de cuidados de saúdeUTI neonatalPrazer e sofrimentoCare humanizationHealth care teamNeonatal ICUPleasure and sufferingAssistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúdeHumanized attention in neonatal intensive-care unit: senses and limitations identified by health professionalsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdfAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdfapplication/pdf351228https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1767/1/Assist%c3%aancia%20humanizada%20em%20UTI%20neonatal%20-%20os%20sentidos.pdf7a17f91bfd88bedbac48c7437e986f57MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1767/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdf.txtAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdf.txtExtracted texttext/plain42735https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1767/5/Assist%c3%aancia%20humanizada%20em%20UTI%20neonatal%20-%20os%20sentidos.pdf.txta8a23fd2fcfbae2d1174bc877722f0eeMD55THUMBNAILAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdf.jpgAssistência humanizada em UTI neonatal - os sentidos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1553https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/1767/4/Assist%c3%aancia%20humanizada%20em%20UTI%20neonatal%20-%20os%20sentidos.pdf.jpgb34900cfdecfb56c4982d8b80945e642MD54icict/17672020-11-11 12:15:49.225oai:www.arca.fiocruz.br:icict/1767Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-11-11T15:15:49Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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