Ganaspis brasiliensis como alternativa de biocontrole de Drosophila suzukii no Brasil. II. Estimativas de desenvolvimento por demandas térmicas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PESSOA, M. C. P. Y.
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: MINGOTI, R., PARANHOS, B. A. J., MARINHO-PRADO, J. S., RAMOS, G G.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório de Informação Tecnológica da Embrapa (Infoteca-e)
Texto Completo: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1143689
Resumo: Este trabalho estimou o tempo de desenvolvimento médio da fase imatura (T_imaturos) e o número de gerações (NG) de Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera: Drosophilidae) (DS), praga exótica de importância econômica no Brasil, considerando suas demandas térmicas em cinco municípios no período de um ano. A mesma estimativa foi realizada para o parasitoide Ganaspis brasiliensis (Ihering, 1905) (Hymenoptera: Figitidae), considerando populações originárias nas Coréia do Sul (GBCS) e China (GBC). Estimativas para GBCS e GBC na safra de framboesa de Bento Gonçalves/RS (BG) e na safra de morango de Morro do Chapéu/BA (MC) foram realizadas. Os T_imaturos obtidos para GBCS, GBC e DS foram, respectivamente: a) Petrolina/PE: 22,3 ± 2,1, 22,3 ± 2,4 e 10,9 ± 1,3 dias; b) Vacaria/ RS: 45,4 ± 11,0, 48,6 ± 12,7 e 22,0 ± 5,6 dias; c) Oiapoque/AP: 22,5 ± 11,0, 22,3 ± 0,9 e 11,1 ± 0,30 dias; d) Bento Gonçalves/RS: 38,3 ± 10,5, 42,5 ± 15,5 e19,2 ± 5,4 dias; e e) Morro do Chapéu/BA: 31,1 ± 3,2, 32,8 ± 4,0 e 15,3± 1,7 dias. Na estação de framboesa, GBCS e GBC em BG apresentaram T_imaturos de 30,2 ± 3,6 e 31,8 ± 3,1 dias, respectivamente, enquanto na estação de outono 35,0 ± 5,7 e 38,5 ± 9,2 dias, respectivamente. T_imaturos de GBSC e GBC nas estações de morango de MC foram: a) maiofevereiro: 31,6 ± 3,4 e 33,5±4,2 dias; b) maiojulho: 34,0 ± 2,8 e36,5 ± 3,2 dias; c) novembrofevereiro: 29,0 ± 0,0 e 30,0 ± 1,0 dias. Os NG dos cenários avaliados foram determinados.
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