Efeito do nitrogênio e do potássio na intensidade da antracnose foliar (Colletotrichum graminicola) e na nutrição mineral do milho.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/491212 |
Resumo: | Com o objetivo de verificar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na antracnose foliar e na nutrição mineral do milho foram montados dois experimentos, com vasos, em casa de vegetação. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar a intensidade da antracnose foliar e a nutrição mineral em plantas de milho da cultivar DAS 2B710 (moderadamente resistente) e, no segundo, em plantas de milho da cultivar BRS 1010 (suscetível). Em ambos, os vasos continham 5 kg de Latossolo Vermelho de textura argilosa. A acidez do solo foi corrigida com calcário dolomítico. Todos os vasos receberam fósforo e magnésio na forma de superfosfato simples e sulfato de magnésio, respectivamente. Os micronutrientes B, Zn, Cu, Mn e Mo foram fornecidos em solução salina na data de plantio. Empregaram-se 25 tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro plantas por parcela, em esquema fatorial com cinco doses de N (75; 150; 300; 600 e 1.200 mg.dm-3) e cinco doses de K (62,5; 125; 250; 500 e 1.000 mg.dm'3). Foi realizada inoculação, aos 21 dias após o plantio, por meio de pulverização da parte aérea com suspensão de 106 conídios de Colletotrichum graminicola/mL de solução e, em seguida, câmara úmida para incubação do patógeno, por 3 dias consecutivos. As variáveis analisadas foram: período de incubação (PI), período latente (PL), número de acérvulos (NA) e número de conídios (NC) do patógeno, área foliar lesionada (AFL) e concentração de macro e de micronutrientes e matéria seca na parte aérea (MSP A). As avaliações iniciaram-se 4 dias após a inoculação. No experimento com a cultivar moderadamente resistente, a AFL foi significativamente influenciada pela interação nitrogênio-potássio. O tratamento com a menor AFL foi 75 mg.dm-3 de N associado a 1.000 mg.dm'3 de K. Não foi observada influência da adubação nitrogenada e ou potássica sobre o período de incubação do patógeno. O incremento das doses de K aumentou linearmente o período latente do patógeno. Observou-se o efeito da interação no número de conídios de C. graminicola e nos teores de Mg, Mn e MSPA. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de P, K e Ca. Somente as doses de nitrogênio influenciaram os teores de N, Fe e Zn, enquanto as doses de potássio influenciaram os teores de S nos tecidos de parte aérea. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação e no número de acérvulos do patógeno e também na concentração de Cu na matéria seca da parte aérea. No experimento com a cultivar suscetível, houve influência significativa da interação sobre a AFL, embora não tenha sido constatada influência das doses de N e de K sobre o progresso da doença. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação, no período latente e no número de conídios do patógeno, bem como nos teores de Fe e Cu na matéria seca da parte aérea. A interação influenciou o número de acérvulos de C. graminicola e os teores de Mg, Zn, Mn e MSP A. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de N, K e Ca. Somente as doses de N influenciaram os teores de P e as doses de K os teores de S. Em média, a cultivar DAS 2B710 apresentou área foliar lesionada 41 % menor que a cultivar BRS 1010. A cultivar moderadamente resistente acumulou mais Ca, Mn e MSP A que a cultivar suscetível. |
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Efeito do nitrogênio e do potássio na intensidade da antracnose foliar (Colletotrichum graminicola) e na nutrição mineral do milho.Antracnose foliarSeveridadeMilhoNitrogênioCom o objetivo de verificar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na antracnose foliar e na nutrição mineral do milho foram montados dois experimentos, com vasos, em casa de vegetação. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar a intensidade da antracnose foliar e a nutrição mineral em plantas de milho da cultivar DAS 2B710 (moderadamente resistente) e, no segundo, em plantas de milho da cultivar BRS 1010 (suscetível). Em ambos, os vasos continham 5 kg de Latossolo Vermelho de textura argilosa. A acidez do solo foi corrigida com calcário dolomítico. Todos os vasos receberam fósforo e magnésio na forma de superfosfato simples e sulfato de magnésio, respectivamente. Os micronutrientes B, Zn, Cu, Mn e Mo foram fornecidos em solução salina na data de plantio. Empregaram-se 25 tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro plantas por parcela, em esquema fatorial com cinco doses de N (75; 150; 300; 600 e 1.200 mg.dm-3) e cinco doses de K (62,5; 125; 250; 500 e 1.000 mg.dm'3). Foi realizada inoculação, aos 21 dias após o plantio, por meio de pulverização da parte aérea com suspensão de 106 conídios de Colletotrichum graminicola/mL de solução e, em seguida, câmara úmida para incubação do patógeno, por 3 dias consecutivos. As variáveis analisadas foram: período de incubação (PI), período latente (PL), número de acérvulos (NA) e número de conídios (NC) do patógeno, área foliar lesionada (AFL) e concentração de macro e de micronutrientes e matéria seca na parte aérea (MSP A). As avaliações iniciaram-se 4 dias após a inoculação. No experimento com a cultivar moderadamente resistente, a AFL foi significativamente influenciada pela interação nitrogênio-potássio. O tratamento com a menor AFL foi 75 mg.dm-3 de N associado a 1.000 mg.dm'3 de K. Não foi observada influência da adubação nitrogenada e ou potássica sobre o período de incubação do patógeno. O incremento das doses de K aumentou linearmente o período latente do patógeno. Observou-se o efeito da interação no número de conídios de C. graminicola e nos teores de Mg, Mn e MSPA. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de P, K e Ca. Somente as doses de nitrogênio influenciaram os teores de N, Fe e Zn, enquanto as doses de potássio influenciaram os teores de S nos tecidos de parte aérea. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação e no número de acérvulos do patógeno e também na concentração de Cu na matéria seca da parte aérea. No experimento com a cultivar suscetível, houve influência significativa da interação sobre a AFL, embora não tenha sido constatada influência das doses de N e de K sobre o progresso da doença. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação, no período latente e no número de conídios do patógeno, bem como nos teores de Fe e Cu na matéria seca da parte aérea. A interação influenciou o número de acérvulos de C. graminicola e os teores de Mg, Zn, Mn e MSP A. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de N, K e Ca. Somente as doses de N influenciaram os teores de P e as doses de K os teores de S. Em média, a cultivar DAS 2B710 apresentou área foliar lesionada 41 % menor que a cultivar BRS 1010. A cultivar moderadamente resistente acumulou mais Ca, Mn e MSP A que a cultivar suscetível.Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. Coorientadores: Carlos Roberto Casela e Rodrigo Véras da Costa.DIEGO DE OLIVEIRA CARVALHO, CNPMS.CARVALHO, D. de O.2023-10-19T16:22:37Z2023-10-19T16:22:37Z2008-07-012008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis96 f.2008.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/491212porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2023-10-19T16:22:37Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/491212Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542023-10-19T16:22:37falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542023-10-19T16:22:37Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Com o objetivo de verificar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na antracnose foliar e na nutrição mineral do milho foram montados dois experimentos, com vasos, em casa de vegetação. No primeiro experimento, objetivou-se avaliar a intensidade da antracnose foliar e a nutrição mineral em plantas de milho da cultivar DAS 2B710 (moderadamente resistente) e, no segundo, em plantas de milho da cultivar BRS 1010 (suscetível). Em ambos, os vasos continham 5 kg de Latossolo Vermelho de textura argilosa. A acidez do solo foi corrigida com calcário dolomítico. Todos os vasos receberam fósforo e magnésio na forma de superfosfato simples e sulfato de magnésio, respectivamente. Os micronutrientes B, Zn, Cu, Mn e Mo foram fornecidos em solução salina na data de plantio. Empregaram-se 25 tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições e quatro plantas por parcela, em esquema fatorial com cinco doses de N (75; 150; 300; 600 e 1.200 mg.dm-3) e cinco doses de K (62,5; 125; 250; 500 e 1.000 mg.dm'3). Foi realizada inoculação, aos 21 dias após o plantio, por meio de pulverização da parte aérea com suspensão de 106 conídios de Colletotrichum graminicola/mL de solução e, em seguida, câmara úmida para incubação do patógeno, por 3 dias consecutivos. As variáveis analisadas foram: período de incubação (PI), período latente (PL), número de acérvulos (NA) e número de conídios (NC) do patógeno, área foliar lesionada (AFL) e concentração de macro e de micronutrientes e matéria seca na parte aérea (MSP A). As avaliações iniciaram-se 4 dias após a inoculação. No experimento com a cultivar moderadamente resistente, a AFL foi significativamente influenciada pela interação nitrogênio-potássio. O tratamento com a menor AFL foi 75 mg.dm-3 de N associado a 1.000 mg.dm'3 de K. Não foi observada influência da adubação nitrogenada e ou potássica sobre o período de incubação do patógeno. O incremento das doses de K aumentou linearmente o período latente do patógeno. Observou-se o efeito da interação no número de conídios de C. graminicola e nos teores de Mg, Mn e MSPA. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de P, K e Ca. Somente as doses de nitrogênio influenciaram os teores de N, Fe e Zn, enquanto as doses de potássio influenciaram os teores de S nos tecidos de parte aérea. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação e no número de acérvulos do patógeno e também na concentração de Cu na matéria seca da parte aérea. No experimento com a cultivar suscetível, houve influência significativa da interação sobre a AFL, embora não tenha sido constatada influência das doses de N e de K sobre o progresso da doença. Não foi observada influência das doses de N e de K no período de incubação, no período latente e no número de conídios do patógeno, bem como nos teores de Fe e Cu na matéria seca da parte aérea. A interação influenciou o número de acérvulos de C. graminicola e os teores de Mg, Zn, Mn e MSP A. As doses de N e de K, isoladamente, influenciaram os teores de N, K e Ca. Somente as doses de N influenciaram os teores de P e as doses de K os teores de S. Em média, a cultivar DAS 2B710 apresentou área foliar lesionada 41 % menor que a cultivar BRS 1010. A cultivar moderadamente resistente acumulou mais Ca, Mn e MSP A que a cultivar suscetível. |
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