Efeito residual da adubação com rochas brasileiras como fontes de potássio para a cultura da soja.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, F. A. de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: CASTRO, C. de, MOREIRA, A., SILVA, L. S. da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/470478
Resumo: RESUMO: O trabalho foi desenvolvido em vasos, em casa-de-vegetação, para avaliar o efeito residual da adubação potássica com rochas moídas sobre o desenvolvimento vegetativo e o acúmulo de potássio (K) por plantas de soja em Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e Neossolo Quartzarênico (NQ), anteriormente cultivados com girassol. As rochas fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto e ultramáfica alcalina, além da fonte padrão de K, cloreto de potássio, foram aplicadas nas quantidades de 0, 150 e 300 mg kg-1 de K2O por ocasião da semeadura do girassol. Avaliou-se a produção de matéria seca da parte aérea das plantas colhidas no florescimento pleno, além das concentrações e o acúmulo de K nos tecidos. Também avaliou-se, ao final do cultivo, o K disponível no solo pelo extrator Mehlich-1. Tanto a produção quanto o acúmulo de K foram influenciados pelas fontes de potássio utilizadas. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram as maiores eficiências agronômicas residuais para a produção de matéria seca e como fonte de liberação lenta de K. O carbonatito apresentou viabilidade de utilização como fonte de K, porém com solubilidade mais lenta que a ultramáfica alcalina e a biotita xisto. O arenito vulcânico não apresentou viabilidade agronômica como fonte de K. O extrator Mehlich-1 não se mostrou adequado para avaliar a disponibilidade de K em solos adubados com a brecha alcalina. ABSTRACT: A pot experiment was carried out in greenhouse conditions, to evaluate long-term effects of Brazilian rocks as alternative potassium source to soybean BRS 232 in a Rhodic Hapludox and an Ustoxic Quartzipsamment, previously cultivated with sunflower. Treatments were displayed in a factorial scheme (soils x sources x rates), in a completely randomized blocks design with four replications. The rocks volcanic sandstone, alkaline breccia, carbonatite, biotite schist, alkaline ultramaphic, and potassium chloride, as the standard fertilizer source, were applied in rates of 0, 150 e 300 mg kg-1 of K2O, previously the first crop sowing. At the full bloom stage, yield of shoot dry matter, concentration and accumulation of potassium in plant tissues, besides levels of available K (Mehlich-1) in soil were evaluated. Both yield and potassium accumulation were affected by potassium sources. Alkaline ultramaphic and biotite schist rocks got the highest long-term efficiencies as slow release potassium source and to dry matter yield of soybean. Carbonatite presented slower solubility than the better sources; however it can be used as slow release potassium source. Volcanic sandstone was not a viable potassium source. Mehlich-1 extractor was not suitable to measure available K in soils fertilized with alkaline breccia.
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