Estimativas numéricas do desenvolvimento de Bactrocera carambolae em taperebá e acerola em municípios do Estado do Amapá.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PESSOA, M. C. P. Y.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: ADAIME, R., JESUS, C. R. de, MINGOTI, R., PARANHOS, B. A. G., COSTA, J. V. T. A.
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1153096
Resumo: Resumo: Bactrocera carambolae Drew & Hancock (Diptera: Tephritidae) é praga quarentenária presente no estado do Amapá. Os frutos de aceroleira (Malpighia emarginata DC.) e de taperebazeiro (Spondias mombin L.), cuja disponibilidade varia ao longo do ano, são hospedeiros desta praga. A literatura nacional indica períodos de pré-oviposição da fêmea de B. carambolae (FPO) diferenciados nesses hospedeiros. Assim, juntamente com as condições térmicas do local de ataque, interferem na duração do ciclo de vida do inseto. As demandas térmicas de B. carambolae estão disponíveis em literatura, o que viabiliza estimar seu tempo de desenvolvimento em diferentes condições térmicas. Este trabalho estimou o desenvolvimento de B. carambolae em acerola e em taperebá, considerando condições térmicas dos municípios de Macapá e Oiapoque, estado do Amapá Temperaturas máxima e mínima médias, obtidas de dados da Base de Dados Meteorológicos do Instituto Nacional de Meteorologia, e informações biológicas e demandas térmicas do inseto, de literatura, foram utilizadas. Os graus-dias acumulados pelo inseto durante cada fase de desenvolvimento foram estimados, separadamente por frutífera em cada município, utilizando calculadora da Universidade da Califórnia (UC-IPM) e orientados pelas respectivas somas térmicas necessárias. Os períodos médios de FPO em cada frutífera, bem como os de disponibilidades de estruturas reprodutivas foram considerados. Para acerola, ao término de um ano foram obtidas 8 gerações em ambos os municípios, com a nona geração em desenvolvimento. Considerando taperebá, para ambos os municípios, as seguintes gerações foram obtidas ao final desses períodos: a) floração (setembro a outubro): uma geração, com a segunda geração em desenvolvimento (fase pupal); b) frutificação (novembro a março): três gerações, com a quarta geração apresentando adultos com três dias de idade; e c) floração e frutificação (setembro a março): cinco gerações, com a sexta geração em desenvolvimento (fase larval). As durações das fases imaturas e da fase de ovo até a ocorrência da fêmea ativa foram determinadas
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