Consumo de resíduos agrícolas e urbanos pelo diplópode Trigoniulus corallinus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANTUNES, L. F. de S.
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: SCORIZA, R. N., SILVA, D. G. da, CORREIA, M. E. F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1108566
Resumo: Os diplópodes são capazes de ingerir serapilheira parcialmente decomposta, transformando-a em matéria orgânica que enriquece o solo. Este trabalho objetivou avaliar potenciais fontes alimentares dos diplópodes da espécie Trigoniulus corallinus em laboratório fornecendo diferentes resíduos na forma de serrapilheira não decomposta, por um período de dez dias. Os resíduos utilizados neste experimento (todos senescentes) foram: aparas de grama batatais; folhas de gliricídia; de flemingia; de pata de vaca; de bananeira, além de um resíduo industrializado, neste caso, pedaços de papelão picado. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com dez repetições. Ao final de dez dias foram avaliados os seguintes parâmetros: massa seca do resíduo restante da alimentação dos diplópodes, massa seca dos coprólitos e mortalidade dos diplópodes. A mensuração das taxas de consumo dos diplópodes mostraram-se diferentes entre os tratamentos, sendo as maiores taxas observadas para as folhas de flemingia (25,4 %) seguido pelas folhas de gliricídia (21,2 %). A massa de coprólitos gerados foi maior a partir dos resíduos de flemingia (0,214 g) e foi ausente na presença de papelão e gliricídia. Observou-se 100% de mortalidade dos diplópodes após o consumo de folhas de gliricídia. Depreende-se dos resultados que diplópodes da espécie T. corallinus são capazes de ingerir resíduos pobres em nutrientes, porém exibem nitidamente preferência alimentar por resíduos que contenham maiores teores de nutrientes
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