Degradação biológica e a durabilidade natural de espécies florestais da Amazônia em campo de apodrecimento no Acre.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FARIAS, S. M. de A. P.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: SIVIERO, A., PEREIRA, K. R. M., MACEDO, P. E. F. de, SANTOS, R. S., PASSOS, J. R. de S., FURTADO, E. L.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1162677
http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v12i4.40990
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a degradação biológica e a durabilidade natural de espécies florestais da Amazônia em campo de apodrecimento em Rio Branco no Estado do Acre. O trabalho foi desenvolvido no campo experimental da Embrapa Acre entre 2015 e 2022. As estacas medindo 0,05 x 0,05 x0,50 metros, foram distribuídas e enterradas aleatoriamente no campo de apodrecimento a 0,25 m de profundidade. As avaliações de campo foram realizadas trimestralmente registrando-se a incidência de fungos xilófagos e cupins e os danos provocados em estacas de 36 espécies florestais. As espécies de fungos e cupins foram coletados e mantidos nos Laboratórios de Fitopatologia e Entomologia da Embrapa Acre e identificados em diversos laboratórios especializados no Brasil. A degradação das estacas foi realizada com a metodologia proposta por Lepage (1970), atribuindo notas de zero a quatro conforme a percentagem de degradação variando. Os fungos manchadores de madeiras identificados nesta pesquisa foram: Aspergillus, Fusarium, Penicillium, Trichoderma, Nigospora, Lasodiploidia, Cladosporium e Curvullaria. Os fungos apodrecedores de madeiras que ocorreram nas estacas foram: Gloeophyllum striatum, Hexagonia hidinoide, Datronia scutellata, Tramets e Picnoporus. Foram identificadas 11 espécies de termitas; A principal espécie de cupim T. teneus foi responsável por 91,6% das ocorrências. A espécie mais atacada H. tenuis foi o cedro rosa e aquela menos atacada foi o angelim-da-mata. As espécies canelão, freijó e a imbiridiba-amarela não foram infestadas por cupins. As espécies madeireiras que obtiveram o maior índice de degradação foram o mulungu duro, louro Itaúba, mulateiro, marupá preto.
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FARIAS, S. M. de A. P.
Apodrecimento
Fungo xilófago
Térmita
Madera tropical
Madera deteriorada
Hongos que pudren la madera
Termitas de la madera húmeda
Granjas de demostración
Embrapa Acre
Rio Branco (AC)
Acre
Amazônia Ocidental
Western Amazon
Amazonia Occidental
Essência Florestal
Madeira
Biodegradação
Podridão
Campo Experimental
Tropical wood
Decayed wood
Decay fungi
Dampwood termites
Demonstration farms
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