Efeito do lodo de esgoto sobre a atividade microbiana e fitopatógenos habitantes do solo.
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Publication Date: | 2001 |
Format: | Doctoral thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Download full: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/890126 |
Summary: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do lodo de esgoto (LE) produzido nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Franca (F) e de Barueri (B), SP, sobre fitopatógenos habitantes do solo. In vitro, o LE nas doses de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% foi testado, na forma esterilizada ou não, contra Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Sclerotinia sclerotiorum, Sclerotium rolfsii e Pythim aphanidermatum. O LE esterilizado inibiu o crescimento micelial dos fungos entre 35% e 100% com exceção de F. oxysporum. Para o lodo não esterilizado o resultado foi inverso, sendo que apenas F. oxysporum foi inibido. Em casa de vegetação foi avaliado o efeito do LE sobre o tombamento causado por P. aphanidermatum em pepino. Para tanto, o LE foi misturado ao solo nas concentrações de 0, 10, 20, 30, 40, e 50% com e sem a adição de 5 g de fertilizante (4-14-8) por litro. Os substratos foram infestados com 10g L-1 de inóculo de Pythium, sete dias antes da semeadura do pepino. Dois testes foram realizados, sendo o mesmo substrato cultivado por duas e três vezes, respectivamente. Os resultados do segundo cultivo, do primeiro teste e do terceiro cultivo do segundo, indicaram o bom desempenho do LE no controle do tombamento pós-emergência. Também em casa de vegetação, o LE misturado ao solo nas concentrações de 0; 2,5; 5; 7,5; 10 e 12,5 e infestado com 10g L-1 de inóculo de S. rolfsii controlou o tombamento em três cultivos sucessivos de feijão. Em casa de vegetação foi determinada a sobrevivência de escleródios de S. rolfsii, incorporados aos solos coletados em um experimento de campo, com os seguintes tratamentos: adubação mineral recomendada para a cultura do milho e LE originários das ETEs de Franca e Barueri, SP, nas concentrações de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes a dose de nitrogênio recomendada para a cultura. O solo de cada parcela foi distribuído em vasos com seis litros de capacidade, sendo que em cada vaso foram colocados aproximadamente 50 escleródios. O LE de Franca e de Barueri, bem como o fertilizante mineral (NPK), não tiveram influência na sobrevivência dos escleródios ao longo de 120 dias. Em campo foi testado o efeito do LE (F) sobre as doenças do feijoeiro causadas por S. rolfsii. Para tanto, em parcelas de 1m2 foram incorporados o adubo mineral (N - 50 Kg/ha, P - 60 Kg/ha, K - 50 Kg/ha) e o LE a 0, 1, 2, 3 e 4 vezes a dose de nitrogênio necessária para a cultura. O solo foi infestado dois meses antes da aplicação do LE, com 100g por parcela do substrato (arroz em casca) contendo o patógeno. a semeadura foi realizada após uma semana da aplicação do LE, com dois cultivos sucessivos de feijão. Uma segunda aplicação de LE foi realizada nas mesmas parcelas, sendo efetuado um cultivo. A redução da doença foi observada prlo aumento da emergência e do estande final do feijoeiro e pela redução da severidade da doença nos tratamentos com lodo, o que não ocorreu com a adubação mineral. O LE (F) aumentou a condutividade elétrica e a atividade microbiana do solo, sendo esses fatores relacionados com a redução da intensidade das doenças. |
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Efeito do lodo de esgoto sobre a atividade microbiana e fitopatógenos habitantes do solo.Lodo de esgotoAtividade MicrobianaFitopatógenosPythim aphanidermatumFeijoeiroDoençasFusarium OxysporumRhizoctonia SolaniSclerotinia SclerotiorumSclerotium RolfsiiSoloO presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do lodo de esgoto (LE) produzido nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Franca (F) e de Barueri (B), SP, sobre fitopatógenos habitantes do solo. In vitro, o LE nas doses de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% foi testado, na forma esterilizada ou não, contra Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Sclerotinia sclerotiorum, Sclerotium rolfsii e Pythim aphanidermatum. O LE esterilizado inibiu o crescimento micelial dos fungos entre 35% e 100% com exceção de F. oxysporum. Para o lodo não esterilizado o resultado foi inverso, sendo que apenas F. oxysporum foi inibido. Em casa de vegetação foi avaliado o efeito do LE sobre o tombamento causado por P. aphanidermatum em pepino. Para tanto, o LE foi misturado ao solo nas concentrações de 0, 10, 20, 30, 40, e 50% com e sem a adição de 5 g de fertilizante (4-14-8) por litro. Os substratos foram infestados com 10g L-1 de inóculo de Pythium, sete dias antes da semeadura do pepino. Dois testes foram realizados, sendo o mesmo substrato cultivado por duas e três vezes, respectivamente. Os resultados do segundo cultivo, do primeiro teste e do terceiro cultivo do segundo, indicaram o bom desempenho do LE no controle do tombamento pós-emergência. Também em casa de vegetação, o LE misturado ao solo nas concentrações de 0; 2,5; 5; 7,5; 10 e 12,5 e infestado com 10g L-1 de inóculo de S. rolfsii controlou o tombamento em três cultivos sucessivos de feijão. Em casa de vegetação foi determinada a sobrevivência de escleródios de S. rolfsii, incorporados aos solos coletados em um experimento de campo, com os seguintes tratamentos: adubação mineral recomendada para a cultura do milho e LE originários das ETEs de Franca e Barueri, SP, nas concentrações de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes a dose de nitrogênio recomendada para a cultura. O solo de cada parcela foi distribuído em vasos com seis litros de capacidade, sendo que em cada vaso foram colocados aproximadamente 50 escleródios. O LE de Franca e de Barueri, bem como o fertilizante mineral (NPK), não tiveram influência na sobrevivência dos escleródios ao longo de 120 dias. Em campo foi testado o efeito do LE (F) sobre as doenças do feijoeiro causadas por S. rolfsii. Para tanto, em parcelas de 1m2 foram incorporados o adubo mineral (N - 50 Kg/ha, P - 60 Kg/ha, K - 50 Kg/ha) e o LE a 0, 1, 2, 3 e 4 vezes a dose de nitrogênio necessária para a cultura. O solo foi infestado dois meses antes da aplicação do LE, com 100g por parcela do substrato (arroz em casca) contendo o patógeno. a semeadura foi realizada após uma semana da aplicação do LE, com dois cultivos sucessivos de feijão. Uma segunda aplicação de LE foi realizada nas mesmas parcelas, sendo efetuado um cultivo. A redução da doença foi observada prlo aumento da emergência e do estande final do feijoeiro e pela redução da severidade da doença nos tratamentos com lodo, o que não ocorreu com a adubação mineral. O LE (F) aumentou a condutividade elétrica e a atividade microbiana do solo, sendo esses fatores relacionados com a redução da intensidade das doenças.Tese (Doutorado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp, Botucatu. Orientado: Wagner Bettiol - CNPMA.IDALMIR DOS SANTOS, UNESP.SANTOS, I. dos2020-02-07T18:08:35Z2020-02-07T18:08:35Z2011-05-3120012020-02-07T18:08:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis82f.2001.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/890126porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2020-02-07T18:08:41Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/890126Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542020-02-07T18:08:41falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542020-02-07T18:08:41Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do lodo de esgoto (LE) produzido nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Franca (F) e de Barueri (B), SP, sobre fitopatógenos habitantes do solo. In vitro, o LE nas doses de 0, 5, 10, 15, 20 e 25% foi testado, na forma esterilizada ou não, contra Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Sclerotinia sclerotiorum, Sclerotium rolfsii e Pythim aphanidermatum. O LE esterilizado inibiu o crescimento micelial dos fungos entre 35% e 100% com exceção de F. oxysporum. Para o lodo não esterilizado o resultado foi inverso, sendo que apenas F. oxysporum foi inibido. Em casa de vegetação foi avaliado o efeito do LE sobre o tombamento causado por P. aphanidermatum em pepino. Para tanto, o LE foi misturado ao solo nas concentrações de 0, 10, 20, 30, 40, e 50% com e sem a adição de 5 g de fertilizante (4-14-8) por litro. Os substratos foram infestados com 10g L-1 de inóculo de Pythium, sete dias antes da semeadura do pepino. Dois testes foram realizados, sendo o mesmo substrato cultivado por duas e três vezes, respectivamente. Os resultados do segundo cultivo, do primeiro teste e do terceiro cultivo do segundo, indicaram o bom desempenho do LE no controle do tombamento pós-emergência. Também em casa de vegetação, o LE misturado ao solo nas concentrações de 0; 2,5; 5; 7,5; 10 e 12,5 e infestado com 10g L-1 de inóculo de S. rolfsii controlou o tombamento em três cultivos sucessivos de feijão. Em casa de vegetação foi determinada a sobrevivência de escleródios de S. rolfsii, incorporados aos solos coletados em um experimento de campo, com os seguintes tratamentos: adubação mineral recomendada para a cultura do milho e LE originários das ETEs de Franca e Barueri, SP, nas concentrações de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes a dose de nitrogênio recomendada para a cultura. O solo de cada parcela foi distribuído em vasos com seis litros de capacidade, sendo que em cada vaso foram colocados aproximadamente 50 escleródios. O LE de Franca e de Barueri, bem como o fertilizante mineral (NPK), não tiveram influência na sobrevivência dos escleródios ao longo de 120 dias. Em campo foi testado o efeito do LE (F) sobre as doenças do feijoeiro causadas por S. rolfsii. Para tanto, em parcelas de 1m2 foram incorporados o adubo mineral (N - 50 Kg/ha, P - 60 Kg/ha, K - 50 Kg/ha) e o LE a 0, 1, 2, 3 e 4 vezes a dose de nitrogênio necessária para a cultura. O solo foi infestado dois meses antes da aplicação do LE, com 100g por parcela do substrato (arroz em casca) contendo o patógeno. a semeadura foi realizada após uma semana da aplicação do LE, com dois cultivos sucessivos de feijão. Uma segunda aplicação de LE foi realizada nas mesmas parcelas, sendo efetuado um cultivo. A redução da doença foi observada prlo aumento da emergência e do estande final do feijoeiro e pela redução da severidade da doença nos tratamentos com lodo, o que não ocorreu com a adubação mineral. O LE (F) aumentou a condutividade elétrica e a atividade microbiana do solo, sendo esses fatores relacionados com a redução da intensidade das doenças. |
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