Alteracoes fitossociologicas e edaficas na Mata Atlantica em funcao das modificacoes da cobertura vegetal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/131912 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual do rio Doce e em areas circunvizinhas, em Minas Gerais, onde foram estudadas a composicao floristica e a estrutura fitossociologica da mata natural, bem como suas relacoes com o solo, estabelecendo-se um paralelo entre essa formacao e outros usos da terra, com vistas a recomposicao florisstica de areas degradadas na regiao do medio rio Doce. Alem disso, procurou-se verificar se as alteracoes no uso da terra reduzem o potencial produtivo do solo. Foram selecionadas sete areas, com similaridade topografica e edafica, com diferentes coberturas vegetais: mata natural Salao Dourado; mata de regeneracao natural Mombaca (25 anos); plantios puros de Eucalyptus citriodora Hook, (8 anos), de brauna (Melanoxylon brauna Schott) e de angico (Newtonia contorta (DC.) A. Burkart); plantio misto de angico e ipe (Paratecoma peroiba (Rec.) Kuhlm.) - (angico x ipe), todos com 24 anos; e pastagem natural, composta predominantemente por capim-gordura (Mellins minutiflora Pal. de Beauv.). Para as matas naturais, estimaram-se a biomassa de tronco e das copas, com base no volume, e a biomassa das especies nativas dos plantios puros e mistos. Tomando a mata natural Salao Dourado como referencial de um sistema mais equilibrado, por ser aquele que sofreu menor interferencia antropica, verificou-se que: os diferentes usos do solo implicaram alteracoes floristicas e fitossociologicas; nao houve alteracao na textura do solo sob as diferentes coberturas vegetais; o plantio de eucalipto foi o que menos alterou as propriedades quimicas do solo, seguido do plantio missto de angico com ipe; a substitucao da mata original por outra cobertura causou reducao significativa do teor de materia organica no solo superficial; e os povoamentos florestais nao apresentaram grandes variacoes na producao de biomassa, a excecao da mata Mombaca, de regeneracao natural, que foi cerca de 50% menor. |
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Este trabalho foi desenvolvido no Parque Estadual do rio Doce e em areas circunvizinhas, em Minas Gerais, onde foram estudadas a composicao floristica e a estrutura fitossociologica da mata natural, bem como suas relacoes com o solo, estabelecendo-se um paralelo entre essa formacao e outros usos da terra, com vistas a recomposicao florisstica de areas degradadas na regiao do medio rio Doce. Alem disso, procurou-se verificar se as alteracoes no uso da terra reduzem o potencial produtivo do solo. Foram selecionadas sete areas, com similaridade topografica e edafica, com diferentes coberturas vegetais: mata natural Salao Dourado; mata de regeneracao natural Mombaca (25 anos); plantios puros de Eucalyptus citriodora Hook, (8 anos), de brauna (Melanoxylon brauna Schott) e de angico (Newtonia contorta (DC.) A. Burkart); plantio misto de angico e ipe (Paratecoma peroiba (Rec.) Kuhlm.) - (angico x ipe), todos com 24 anos; e pastagem natural, composta predominantemente por capim-gordura (Mellins minutiflora Pal. de Beauv.). Para as matas naturais, estimaram-se a biomassa de tronco e das copas, com base no volume, e a biomassa das especies nativas dos plantios puros e mistos. Tomando a mata natural Salao Dourado como referencial de um sistema mais equilibrado, por ser aquele que sofreu menor interferencia antropica, verificou-se que: os diferentes usos do solo implicaram alteracoes floristicas e fitossociologicas; nao houve alteracao na textura do solo sob as diferentes coberturas vegetais; o plantio de eucalipto foi o que menos alterou as propriedades quimicas do solo, seguido do plantio missto de angico com ipe; a substitucao da mata original por outra cobertura causou reducao significativa do teor de materia organica no solo superficial; e os povoamentos florestais nao apresentaram grandes variacoes na producao de biomassa, a excecao da mata Mombaca, de regeneracao natural, que foi cerca de 50% menor. |
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