Solarização do solo associada à incorporação de matérias orgânicas para o controle de Pythium spp.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/12829 |
Resumo: | Inicialmente, em ensaios conduzidos em casa de vegetação, as seguintes matérias orgânicas foram testadas quanto ao controle de Pythium spp.: biossólido oriundo da ETE de Franca/SP; cama-de-frango; casca de Pinus; composto produzido por resíduos de flores com três semanas, três meses e seis meses de decomposição; folhas de repolho e de couve-flor. Somente as folhas de couve-flor (20%) promoveram a inibição do crescimento micelial do patógeno. Folhas de couve-flor, biossólido e cama-de-frango apresentaram controle do tombamento de plântulas de pepino. A casca de Pinus e os compostos produzidos com resíduos de flores não apresentaram controle da doença. Camas de frango provenientes de três granjas (duas convencionais e uma do sistema orgânico) controlaram o patógeno de forma semelhante, indicando que os tratamentos químicos usados na produção de frangos não são os responsáveis pelo controle do patógeno. Em ensaios conduzidos em campo, a solarização do solo associada à incorporação de biossólidos, cama-de-frango e casca de Pinus foi testada para o controle da doença em crisântemo e pepino. A adição de cama-de-frango induziu supressividade ao patógeno visto que resultou em maiores temperaturas no solo solarizado, aumento na condutividade elétrica, maior condutividade elétrica, maior atividade microbiana (avaliada pela hidrólise de diacetato de fluoresceína e desprendimento de CO2) e menor resistência à penetração no solo. A solarização controlou as plantas daninhas, não teve efeito no crescimento de plantas de crisântemo e peso de raízes. A solarização não teve efeito significativo no controle do patógeno no ensaio conduzido com crisântemo, mas teve no ensaio realizado com pepino. Há uma diversidade de espécie de Pythium nos solos estudados, sendo obtidos isolados de P. ultimum var. ultimum, P. aphanidermatum e P. graminicola. |
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Solarização do solo associada à incorporação de matérias orgânicas para o controle de Pythium spp.Fungo fitopatogênicoSolarização do soloPropriedade físico-química do soloPythim sppCrisântemoMatéria OrgânicaMicrobiologia do SoloPepinoInicialmente, em ensaios conduzidos em casa de vegetação, as seguintes matérias orgânicas foram testadas quanto ao controle de Pythium spp.: biossólido oriundo da ETE de Franca/SP; cama-de-frango; casca de Pinus; composto produzido por resíduos de flores com três semanas, três meses e seis meses de decomposição; folhas de repolho e de couve-flor. Somente as folhas de couve-flor (20%) promoveram a inibição do crescimento micelial do patógeno. Folhas de couve-flor, biossólido e cama-de-frango apresentaram controle do tombamento de plântulas de pepino. A casca de Pinus e os compostos produzidos com resíduos de flores não apresentaram controle da doença. Camas de frango provenientes de três granjas (duas convencionais e uma do sistema orgânico) controlaram o patógeno de forma semelhante, indicando que os tratamentos químicos usados na produção de frangos não são os responsáveis pelo controle do patógeno. Em ensaios conduzidos em campo, a solarização do solo associada à incorporação de biossólidos, cama-de-frango e casca de Pinus foi testada para o controle da doença em crisântemo e pepino. A adição de cama-de-frango induziu supressividade ao patógeno visto que resultou em maiores temperaturas no solo solarizado, aumento na condutividade elétrica, maior condutividade elétrica, maior atividade microbiana (avaliada pela hidrólise de diacetato de fluoresceína e desprendimento de CO2) e menor resistência à penetração no solo. A solarização controlou as plantas daninhas, não teve efeito no crescimento de plantas de crisântemo e peso de raízes. A solarização não teve efeito significativo no controle do patógeno no ensaio conduzido com crisântemo, mas teve no ensaio realizado com pepino. Há uma diversidade de espécie de Pythium nos solos estudados, sendo obtidos isolados de P. ultimum var. ultimum, P. aphanidermatum e P. graminicola.Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo. Orientadora: Raquel Ghini - CNPMA.IVONE ALBERTA SWART SCHOENMAKER, ESALQ.SCHOENMAKER, I. A. S.2020-02-07T18:08:00Z2020-02-07T18:08:00Z2002-07-1220012020-02-07T18:08:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis50f.Piracicaba: ESALQ, 2001.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/12829porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2020-02-07T18:08:05Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/12829Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542020-02-07T18:08:05falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542020-02-07T18:08:05Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false |
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Inicialmente, em ensaios conduzidos em casa de vegetação, as seguintes matérias orgânicas foram testadas quanto ao controle de Pythium spp.: biossólido oriundo da ETE de Franca/SP; cama-de-frango; casca de Pinus; composto produzido por resíduos de flores com três semanas, três meses e seis meses de decomposição; folhas de repolho e de couve-flor. Somente as folhas de couve-flor (20%) promoveram a inibição do crescimento micelial do patógeno. Folhas de couve-flor, biossólido e cama-de-frango apresentaram controle do tombamento de plântulas de pepino. A casca de Pinus e os compostos produzidos com resíduos de flores não apresentaram controle da doença. Camas de frango provenientes de três granjas (duas convencionais e uma do sistema orgânico) controlaram o patógeno de forma semelhante, indicando que os tratamentos químicos usados na produção de frangos não são os responsáveis pelo controle do patógeno. Em ensaios conduzidos em campo, a solarização do solo associada à incorporação de biossólidos, cama-de-frango e casca de Pinus foi testada para o controle da doença em crisântemo e pepino. A adição de cama-de-frango induziu supressividade ao patógeno visto que resultou em maiores temperaturas no solo solarizado, aumento na condutividade elétrica, maior condutividade elétrica, maior atividade microbiana (avaliada pela hidrólise de diacetato de fluoresceína e desprendimento de CO2) e menor resistência à penetração no solo. A solarização controlou as plantas daninhas, não teve efeito no crescimento de plantas de crisântemo e peso de raízes. A solarização não teve efeito significativo no controle do patógeno no ensaio conduzido com crisântemo, mas teve no ensaio realizado com pepino. Há uma diversidade de espécie de Pythium nos solos estudados, sendo obtidos isolados de P. ultimum var. ultimum, P. aphanidermatum e P. graminicola. |
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