Avaliação da degradação ambiental na região do Araripe pernambucano utilizando técnicas de sensoriamento remoto.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SÁ, I. I. S.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: GALVÍNCIO, J. D., MOURA, M. S. B. de, SA, I. B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/922877
Resumo: A utilização da Caatinga na Região do Araripe Pernambucano, semi-árido do Brasil, ainda se fundamenta em processos meramente extrativistas para a obtenção de produtos de origem pastoril, agrícola e madeireiro. Desta forma, a atuação sobre a cobertura vegetal produz desequilíbrio no meio ambiente, pois remove a proteção do solo. Há em nível mundial preocupação com a degradação do meio ambiente nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, pois podem desencadear processos de desertificação. Desta forma, a hipótese que orientou este trabalho é de que a degradação nesta região está desencadeando processos de desertificação. Para se avaliar a desertificação foi utilizado o IVDN (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada) e as mudanças no ambiente através da análise por componentes principais, ocorridas no período entre 1998-2008. Foram constatados quatro níveis de cobertura do solo: vegetação rala, semi-rala, semi-densa e densa. O desmatamento da região é da ordem de 1.143,74 km² (16,14%), enquanto que 1.119,77 km² (15,80%) da cobertura vegetal encontram-se em estádio de regeneração. As classes mapeadas com processo de desertificação na região do Araripe Pernambucano estão assim distribuídas: 9,9 km² (0,13%) com grau muito severo, 953,15 km² (13,46%), severo, 2.057,87 km² (29,05%), moderado e 4.063,43 km² (57,36%), fraco.
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