Serviços ambientais em espaço urbano-rural em Manaus (AM).

• Autor(a) principal: SILVA, L. de J. de S.
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: ERAZO, R. de L., MENEGHETTI, G. A., PINHEIRO, J. O. C., SANTOS, A. C. dos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1157308; https://doi.org/10.34117/bjdv9n1-302
• topic: Extrativismo; Serviços ambientais; Comunidade Rural; Amazonia

O presente texto faz uma reflexão sobre os desafios e a possibilidade de implantação de projeto e programa de serviços ambientais na região do Puraquequara, no município de Manaus, AM. Essa região pode ser caracterizada como área de fronteira entre o mundo urbano e o rural do município. A região conecta e articula elementos das duas realidades: os aspectos rurais, cujos atrativos fazem com que mais de 5.000 mil pessoas da área urbana se desloquem para lá nos finais de semana. Por outro lado, há a necessidade de ações voltadas ao fortalecimento das atividades econômicas e à organização social e política dos habitantes das comunidades, que vivem dos serviços ambientais e ecossistêmicos no Puraquequara. Para apresentar e embasar os desafios para uma efetiva ação de manutenção e conservação dos serviços ambientais, além de pesquisa bibliográfica a respeito do conhecimento gerado sobre a região do Puraquequara, utilizou-se pesquisa exploratória, que tem caráter qualitativo, nas comunidades de São Francisco do Mainã e do Jatuarana. Com base nas informações coletadas e no trabalho de transferência realizado com os agricultores das duas comunidades, concluiu-se que programas e projetos de serviços ambientais, no caso das áreas do Puraquequara, são urgentes, como forma de garantir que eles continuem provendo serviços aos seres humanos, assim como ações que visem ao melhor aproveitamento dos recursos naturais pelos agricultores, extrativistas e ribeirinhos. Para isso essas ações precisam estar alicerçadas no diálogo e na realidade das comunidades, com a possibilidade permanente de se fazer ajustes no decorrer do tempo.