Pequenos mamíferos não-voadores (Didelphimorphia, Rodentia) em dois fragmentos de mata de restinga de Rio Grande, planície costeira do Rio Grande do Sul
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000100021 |
Resumo: | As matas de restinga representam formações vegetais originais na Planície Costeira do estado do Rio Grande do Sul. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição de espécies de pequenos mamíferos não-voadores em dois fragmentos de matas de restinga (mata palustre e mata arenosa ciliar) no município de Rio Grande, região sul da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Um total de 234 indivíduos pertencentes a três espécies de marsupiais (Didelphidae: Cryptonanus guahybae, Didelphis albiventris, Lutreolina crassicaudata) e oito espécies de roedores (Cricetidae: Deltamys kempi, Holochilus brasiliensis, Oligoryzomys flavescens, O. nigripes, Oxymycterus nasutus, Scapteromys tumidus; Muridae: Mus musculus, Rattus rattus) foi capturado. As espécies C. guahybae, D. albiventris, D. kempi, H. brasiliensis, O. nigripes, S. tumidus e M. musculus foram registradas no fragmento de mata palustre, enquanto que C. guahybae, D. albiventris, Lutreolina crassicaudata, D. kempi, O. flavescens, O. nigripes, S. tumidus e R. rattus ocorreram no fragmento de mata arenosa ciliar. Oligoryzomys nigripes e S. tumidus foram as espécies mais abundantes no fragmento de mata palustre, representando respectivamente 40,4 e 22,1% do total de indivíduos capturados. No fragmento de mata arenosa ciliar, as espécies mais abundantes foram O. nigripes e D. albiventris, representando respectivamente 63,4 e 12,4% do total de indivíduos capturados. Indivíduos de C. guahybae e O. nigripes foram capturados em estrato arbóreo (alturas entre 0,50 e 1,65 m) enquanto que todos os indivíduos das demais espécies foram capturados no solo. |
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Pequenos mamíferos não-voadores (Didelphimorphia, Rodentia) em dois fragmentos de mata de restinga de Rio Grande, planície costeira do Rio Grande do Sulmarsupiaisroedoresmata paludosamata arenosa ciliarOligoryzomys nigripesrestingaAs matas de restinga representam formações vegetais originais na Planície Costeira do estado do Rio Grande do Sul. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição de espécies de pequenos mamíferos não-voadores em dois fragmentos de matas de restinga (mata palustre e mata arenosa ciliar) no município de Rio Grande, região sul da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Um total de 234 indivíduos pertencentes a três espécies de marsupiais (Didelphidae: Cryptonanus guahybae, Didelphis albiventris, Lutreolina crassicaudata) e oito espécies de roedores (Cricetidae: Deltamys kempi, Holochilus brasiliensis, Oligoryzomys flavescens, O. nigripes, Oxymycterus nasutus, Scapteromys tumidus; Muridae: Mus musculus, Rattus rattus) foi capturado. As espécies C. guahybae, D. albiventris, D. kempi, H. brasiliensis, O. nigripes, S. tumidus e M. musculus foram registradas no fragmento de mata palustre, enquanto que C. guahybae, D. albiventris, Lutreolina crassicaudata, D. kempi, O. flavescens, O. nigripes, S. tumidus e R. rattus ocorreram no fragmento de mata arenosa ciliar. Oligoryzomys nigripes e S. tumidus foram as espécies mais abundantes no fragmento de mata palustre, representando respectivamente 40,4 e 22,1% do total de indivíduos capturados. No fragmento de mata arenosa ciliar, as espécies mais abundantes foram O. nigripes e D. albiventris, representando respectivamente 63,4 e 12,4% do total de indivíduos capturados. Indivíduos de C. guahybae e O. nigripes foram capturados em estrato arbóreo (alturas entre 0,50 e 1,65 m) enquanto que todos os indivíduos das demais espécies foram capturados no solo.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2012-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000100021Biota Neotropica v.12 n.1 2012reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032012000100021info:eu-repo/semantics/openAccessQuintela,Fernando MarquesSantos,Maurício BeuxChristoff,Alexandre UarthGava,Adrianapor2012-07-24T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032012000100021Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2012-07-24T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false |
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