Ictiofauna de campos alagados da Ilha do Marajó, Estado do Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Montag,Luciano Fogaça de Assis
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Albuquerque,Adna Almeida de, Freitas,Tiago Magalhães da Silva, Barthem,Ronaldo Borges
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032009000300024
Resumo: Os campos alagados ou savanas da ilha do Marajó é uma área disjunta do bioma Cerrado na Amazônia, e é considerada de grande importância para planos de manejo, conservação e preservação ambiental. A fim de ampliar o conhecimento ictiofaunístico da região, o presente estudo reuniu informações coletadas em campo, compiladas da literatura e selecionadas de coleções ictiológicas sobre a fauna de peixes da eco-região savana do Marajó. As coletas de campo ocorreram entre os anos de 2003 e 2005, e apresentaram como métodos a rede de mão, rede de arrasto, rede de tapagem e captura manual por técnica de mergulho, sendo que durante esse período foram amostrados os municípios de Ponta de Pedras, Chaves e Muaná. Além desses, outros quatro municípios também foram abordadas em estudos pretéritos. A eficiência desse inventário biológico foi avaliada pelos métodos de acumulação de espécies (rarefação) e pela estimativa de riqueza Bootstrap. Nestes três locais foram coligidas 146 espécies, sendo que destas, 89 espécies (60%) e oito famílias da classe Actinopterygii foram registradas como novas ocorrências para os campos do Marajó. Com o incremento das coletas nos três municípios, o total de espécies para os campos da ilha é de 254 espécies. Desse total, 44 espécies (17%) são alvos da pesca comercial para fins de alimentação e 46 espécies (18%) são capturadas na pesca ornamental. Sendo assim, inventários biológicos realizados em locais de grande importância ambiental como ou campos alagados da Ilha do Marajó são imprescindíveis, pois sem esta documentação, qualquer avaliação de biodiversidade, delimitação de áreas de endemismo e distribuição geográfica para execução de medidas conservacionistas fica prejudicada. Torna-se necessário, portanto, não apenas criar condições para proteger a fauna, mas para torná-la melhor conhecida através da criação de mecanismos de apoio a projetos de inventariamento e estudos de taxonomia e sistemática.
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