Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) |
Texto Completo: | http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193 |
Resumo: | Objetivo: Análise comparativa da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com e sem o uso de isoflavonas derivadas do Glycine max (L.) Merr com proposição de uma via de administração alternativa dos fitoestrogênios (tópica, vaginal). Métodos: Ensaio clínico, randomizado com mulheres após a menopausa, acompanhadas no Ambulatório de Fitoterapia da Santa Casa de São Paulo. Foram estudados a microbiota vaginal, o pH vaginal, o FSH sérico e aplicado o "Questionário de Avaliação dos Sintomas de Atrofia Genital", com análise comparativa antes do uso de creme vaginal de Isoflavonas ou placebo, após 30 dias e após 90 dias do tratamento. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres, sendo 29 pertencentes ao Grupo I (Isoflavonas) e 27 ao Grupo II (Placebo). A microbiota encontrada em ambos os Grupos foi semelhante em T0, T30 e T90, prevalecendo espécies acidófilas Staphylococcus coagulase negativo, Enterococcus sp, Escherichia coli e Bacillus sp, com variação no grupo Isoflavonas. Quanto ao pH vaginal, houve redução estatisticamente significante em T30 e T90 no Grupo I, o que não ocorreu no Grupo II. Já em relação ao FSH, não houve diferença significante nos tempos estudados. Com relação ao Questionário de Sintomas de Atrofia Urogenital, observamos que no grupo Isoflavonas houve melhora em todos os sintomas e, no Placebo, apenas a secura e prurido tiveram melhora após 90 dias do tratamento. Conclusões: Houve modificação da Microbiota Vaginal, melhora do pH vaginal e dos sintomas de atrofia urogenital no grupo Isoflavonas, constituindo assim proposta terapêutica para uso pela via vaginal.Descritores: Menopausa, Fitoestrógenos, Isoflavonas, Vagina/microbiologia |
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Objetivo: Análise comparativa da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com e sem o uso de isoflavonas derivadas do Glycine max (L.) Merr com proposição de uma via de administração alternativa dos fitoestrogênios (tópica, vaginal). Métodos: Ensaio clínico, randomizado com mulheres após a menopausa, acompanhadas no Ambulatório de Fitoterapia da Santa Casa de São Paulo. Foram estudados a microbiota vaginal, o pH vaginal, o FSH sérico e aplicado o "Questionário de Avaliação dos Sintomas de Atrofia Genital", com análise comparativa antes do uso de creme vaginal de Isoflavonas ou placebo, após 30 dias e após 90 dias do tratamento. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres, sendo 29 pertencentes ao Grupo I (Isoflavonas) e 27 ao Grupo II (Placebo). A microbiota encontrada em ambos os Grupos foi semelhante em T0, T30 e T90, prevalecendo espécies acidófilas Staphylococcus coagulase negativo, Enterococcus sp, Escherichia coli e Bacillus sp, com variação no grupo Isoflavonas. Quanto ao pH vaginal, houve redução estatisticamente significante em T30 e T90 no Grupo I, o que não ocorreu no Grupo II. Já em relação ao FSH, não houve diferença significante nos tempos estudados. Com relação ao Questionário de Sintomas de Atrofia Urogenital, observamos que no grupo Isoflavonas houve melhora em todos os sintomas e, no Placebo, apenas a secura e prurido tiveram melhora após 90 dias do tratamento. Conclusões: Houve modificação da Microbiota Vaginal, melhora do pH vaginal e dos sintomas de atrofia urogenital no grupo Isoflavonas, constituindo assim proposta terapêutica para uso pela via vaginal.Descritores: Menopausa, Fitoestrógenos, Isoflavonas, Vagina/microbiologia |
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