Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andreotti, João Duvilio de Biazi
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Lima, Sônia Maria Rolim Rosa, Endo, Camila Matsuura, Bernardo, Bianca Franco Augusto, Scorzelli, Anna Carolina, Fortunato, Flávio Guimarães, Watanabe, Debora Tomita, Sasagawa, Suzethe Matiko, Yamada, Silvia Saito, Ueda, Suely Mitoi Ykko
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
Texto Completo: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193
Resumo: Objetivo: Análise comparativa da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com e sem o uso de isoflavonas derivadas do Glycine max (L.) Merr com proposição de uma via de administração alternativa dos fitoestrogênios (tópica, vaginal). Métodos: Ensaio clí­nico, randomizado com mulheres após a menopausa, acompanhadas no Ambulatório de Fitoterapia da Santa Casa de São Paulo. Foram estudados a microbiota vaginal, o pH vaginal, o FSH sérico e aplicado o "Questionário de Avaliação dos Sintomas de Atrofia Genital", com análise comparativa antes do uso de creme vaginal de Isoflavonas ou placebo, após 30 dias e após 90 dias do tratamento. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres, sendo 29 pertencentes ao Grupo I (Isoflavonas) e 27 ao Grupo II (Placebo). A microbiota encontrada em ambos os Grupos foi semelhante em T0, T30 e T90, prevalecendo espécies acidófilas Staphylococcus coagulase negativo, Enterococcus sp, Escherichia coli e Bacillus sp, com variação no grupo Isoflavonas. Quanto ao pH vaginal, houve redução estatisticamente significante em T30 e T90 no Grupo I, o que não ocorreu no Grupo II. Já em relação ao FSH, não houve diferença significante nos tempos estudados. Com relação ao Questionário de Sintomas de Atrofia Urogenital, observamos que no grupo Isoflavonas houve melhora em todos os sintomas e, no Placebo, apenas a secura e prurido tiveram melhora após 90 dias do tratamento. Conclusões: Houve modificação da Microbiota Vaginal, melhora do pH vaginal e dos sintomas de atrofia urogenital no grupo Isoflavonas, constituindo assim proposta terapêutica para uso pela via vaginal.Descritores: Menopausa, Fitoestrógenos, Isoflavonas, Vagina/microbiologia
id FCMSCSP_a51dc48c2e2582bda8e6f37c65245134
oai_identifier_str oai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/193
network_acronym_str FCMSCSP
network_name_str Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
repository_id_str
spelling Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavonesObjetivo: Análise comparativa da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com e sem o uso de isoflavonas derivadas do Glycine max (L.) Merr com proposição de uma via de administração alternativa dos fitoestrogênios (tópica, vaginal). Métodos: Ensaio clí­nico, randomizado com mulheres após a menopausa, acompanhadas no Ambulatório de Fitoterapia da Santa Casa de São Paulo. Foram estudados a microbiota vaginal, o pH vaginal, o FSH sérico e aplicado o "Questionário de Avaliação dos Sintomas de Atrofia Genital", com análise comparativa antes do uso de creme vaginal de Isoflavonas ou placebo, após 30 dias e após 90 dias do tratamento. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres, sendo 29 pertencentes ao Grupo I (Isoflavonas) e 27 ao Grupo II (Placebo). A microbiota encontrada em ambos os Grupos foi semelhante em T0, T30 e T90, prevalecendo espécies acidófilas Staphylococcus coagulase negativo, Enterococcus sp, Escherichia coli e Bacillus sp, com variação no grupo Isoflavonas. Quanto ao pH vaginal, houve redução estatisticamente significante em T30 e T90 no Grupo I, o que não ocorreu no Grupo II. Já em relação ao FSH, não houve diferença significante nos tempos estudados. Com relação ao Questionário de Sintomas de Atrofia Urogenital, observamos que no grupo Isoflavonas houve melhora em todos os sintomas e, no Placebo, apenas a secura e prurido tiveram melhora após 90 dias do tratamento. Conclusões: Houve modificação da Microbiota Vaginal, melhora do pH vaginal e dos sintomas de atrofia urogenital no grupo Isoflavonas, constituindo assim proposta terapêutica para uso pela via vaginal.Descritores: Menopausa, Fitoestrógenos, Isoflavonas, Vagina/microbiologiaFaculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo2018-07-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 59 n. 3 (2014): Set/Dez; 110-1161809-30190101-6067reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinstacron:FCMSCSPporhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193/203Copyright (c) 2018 Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessAndreotti, João Duvilio de BiaziLima, Sônia Maria Rolim RosaEndo, Camila MatsuuraBernardo, Bianca Franco AugustoScorzelli, Anna CarolinaFortunato, Flávio GuimarãesWatanabe, Debora TomitaSasagawa, Suzethe MatikoYamada, Silvia SaitoUeda, Suely Mitoi Ykko2021-09-29T04:59:04Zoai:ojs2.arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br:article/193Revistahttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSPONGhttp://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/oaiarquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||1809-30190101-6067opendoar:2021-09-29T04:59:04Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulofalse
dc.title.none.fl_str_mv Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
title Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
spellingShingle Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
Andreotti, João Duvilio de Biazi
title_short Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
title_full Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
title_fullStr Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
title_full_unstemmed Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
title_sort Estudo da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com o uso de isoflavonas via vaginal / Vaginal microbiota in postmenopausal women with vaginal isoflavones
author Andreotti, João Duvilio de Biazi
author_facet Andreotti, João Duvilio de Biazi
Lima, Sônia Maria Rolim Rosa
Endo, Camila Matsuura
Bernardo, Bianca Franco Augusto
Scorzelli, Anna Carolina
Fortunato, Flávio Guimarães
Watanabe, Debora Tomita
Sasagawa, Suzethe Matiko
Yamada, Silvia Saito
Ueda, Suely Mitoi Ykko
author_role author
author2 Lima, Sônia Maria Rolim Rosa
Endo, Camila Matsuura
Bernardo, Bianca Franco Augusto
Scorzelli, Anna Carolina
Fortunato, Flávio Guimarães
Watanabe, Debora Tomita
Sasagawa, Suzethe Matiko
Yamada, Silvia Saito
Ueda, Suely Mitoi Ykko
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Andreotti, João Duvilio de Biazi
Lima, Sônia Maria Rolim Rosa
Endo, Camila Matsuura
Bernardo, Bianca Franco Augusto
Scorzelli, Anna Carolina
Fortunato, Flávio Guimarães
Watanabe, Debora Tomita
Sasagawa, Suzethe Matiko
Yamada, Silvia Saito
Ueda, Suely Mitoi Ykko
description Objetivo: Análise comparativa da microbiota vaginal em mulheres após a menopausa com e sem o uso de isoflavonas derivadas do Glycine max (L.) Merr com proposição de uma via de administração alternativa dos fitoestrogênios (tópica, vaginal). Métodos: Ensaio clí­nico, randomizado com mulheres após a menopausa, acompanhadas no Ambulatório de Fitoterapia da Santa Casa de São Paulo. Foram estudados a microbiota vaginal, o pH vaginal, o FSH sérico e aplicado o "Questionário de Avaliação dos Sintomas de Atrofia Genital", com análise comparativa antes do uso de creme vaginal de Isoflavonas ou placebo, após 30 dias e após 90 dias do tratamento. Resultados: Participaram do estudo 56 mulheres, sendo 29 pertencentes ao Grupo I (Isoflavonas) e 27 ao Grupo II (Placebo). A microbiota encontrada em ambos os Grupos foi semelhante em T0, T30 e T90, prevalecendo espécies acidófilas Staphylococcus coagulase negativo, Enterococcus sp, Escherichia coli e Bacillus sp, com variação no grupo Isoflavonas. Quanto ao pH vaginal, houve redução estatisticamente significante em T30 e T90 no Grupo I, o que não ocorreu no Grupo II. Já em relação ao FSH, não houve diferença significante nos tempos estudados. Com relação ao Questionário de Sintomas de Atrofia Urogenital, observamos que no grupo Isoflavonas houve melhora em todos os sintomas e, no Placebo, apenas a secura e prurido tiveram melhora após 90 dias do tratamento. Conclusões: Houve modificação da Microbiota Vaginal, melhora do pH vaginal e dos sintomas de atrofia urogenital no grupo Isoflavonas, constituindo assim proposta terapêutica para uso pela via vaginal.Descritores: Menopausa, Fitoestrógenos, Isoflavonas, Vagina/microbiologia
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193
url http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/193/203
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; v. 59 n. 3 (2014): Set/Dez; 110-116
1809-3019
0101-6067
reponame:Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
instname:Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
instacron:FCMSCSP
instname_str Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
instacron_str FCMSCSP
institution FCMSCSP
reponame_str Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
collection Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (Online) - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
repository.mail.fl_str_mv arquivosmedicos@fcmsantacasasp.edu.br||
_version_ 1797067818102947840