Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes,Sílvia Maria Madeira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Maçães,Ana Margarida Novais, Marques,Andreia Leitão, Leite,Helena Vasconcelos Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000300110
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os resultados reprodutivos após septoplastia histeroscópica.MÉTODOS: Estudo retrospetivo observacional por meio de análise dos registos clínicos de 28 mulheres com antecedentes de infertilidade ou de abortos recorrentes, submetidas à septoplastia histeroscópica. Para a avaliação do desfecho reprodutivo foram consultados os registos informáticos dos Cuidados de Saúde Primários e do nosso Centro Hospitalar, no período compreendido entre a septoplastia e a primeira gravidez ou o presente. Os outcomes primários foram a taxa de gravidez, de recém-nascidos e de abortos após septoplastia. O septo uterino foi diagnosticado por ecografia 2D ou 3D e classificado de acordo com a classificação da American Fertility Society. A septoplastia foi realizada na fase folicular do ciclo menstrual, com recurso da energia monopolar, bipolar e/ou microtesoura. Os programas Microsoft Excel e SPSS versão 17 foram utilizados para comparação do desfecho reprodutivo prévio e posterior à septoplastia. Foi utilizado o teste exato de Fisher, considerando significado estatístico quando p<0,05.RESULTADOS: Foi realizada septoplastia histeroscópica em 20 doentes (72%) com infertilidade secundária e 8 (28%) com infertilidade primária, tendo sido necessária segunda intervenção para remoção completa do septo em 5 casos (18%). Ocorreu um caso perfuração uterina minor. Após septoplastia histeroscópica, 64% das mulheres engravidaram, obtendo-se uma taxa de nados vivos de 48%; gravidez tubária de 4%; e 19% das doentes tiveram abortos espontâneos.CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo estão de acordo com o descrito na literatura, tendo-se obtido uma melhoria significativa dos desfechos reprodutivos, com uma redução da taxa de aborto espontâneo de cinco vezes após a septoplastia histeroscópica.
id FEBRASGO-1_e2fac06cba08cac52c0d6a756f8259d0
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-72032015000300110
network_acronym_str FEBRASGO-1
network_name_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository_id_str
spelling Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivoHisteroscopia/métodosInfertilidade femininaAborto habitualÚtero/anormalidadesOBJETIVO: Avaliar os resultados reprodutivos após septoplastia histeroscópica.MÉTODOS: Estudo retrospetivo observacional por meio de análise dos registos clínicos de 28 mulheres com antecedentes de infertilidade ou de abortos recorrentes, submetidas à septoplastia histeroscópica. Para a avaliação do desfecho reprodutivo foram consultados os registos informáticos dos Cuidados de Saúde Primários e do nosso Centro Hospitalar, no período compreendido entre a septoplastia e a primeira gravidez ou o presente. Os outcomes primários foram a taxa de gravidez, de recém-nascidos e de abortos após septoplastia. O septo uterino foi diagnosticado por ecografia 2D ou 3D e classificado de acordo com a classificação da American Fertility Society. A septoplastia foi realizada na fase folicular do ciclo menstrual, com recurso da energia monopolar, bipolar e/ou microtesoura. Os programas Microsoft Excel e SPSS versão 17 foram utilizados para comparação do desfecho reprodutivo prévio e posterior à septoplastia. Foi utilizado o teste exato de Fisher, considerando significado estatístico quando p<0,05.RESULTADOS: Foi realizada septoplastia histeroscópica em 20 doentes (72%) com infertilidade secundária e 8 (28%) com infertilidade primária, tendo sido necessária segunda intervenção para remoção completa do septo em 5 casos (18%). Ocorreu um caso perfuração uterina minor. Após septoplastia histeroscópica, 64% das mulheres engravidaram, obtendo-se uma taxa de nados vivos de 48%; gravidez tubária de 4%; e 19% das doentes tiveram abortos espontâneos.CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo estão de acordo com o descrito na literatura, tendo-se obtido uma melhoria significativa dos desfechos reprodutivos, com uma redução da taxa de aborto espontâneo de cinco vezes após a septoplastia histeroscópica.Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000300110Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.37 n.3 2015reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/SO-720320150005258info:eu-repo/semantics/openAccessFernandes,Sílvia Maria MadeiraMaçães,Ana Margarida NovaisMarques,Andreia LeitãoLeite,Helena Vasconcelos Barrospor2015-09-10T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032015000300110Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2015-09-10T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false
dc.title.none.fl_str_mv Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
title Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
spellingShingle Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
Fernandes,Sílvia Maria Madeira
Histeroscopia/métodos
Infertilidade feminina
Aborto habitual
Útero/anormalidades
title_short Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
title_full Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
title_fullStr Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
title_full_unstemmed Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
title_sort Desfecho reprodutivo após septoplastia histeroscópica: estudo retrospectivo
author Fernandes,Sílvia Maria Madeira
author_facet Fernandes,Sílvia Maria Madeira
Maçães,Ana Margarida Novais
Marques,Andreia Leitão
Leite,Helena Vasconcelos Barros
author_role author
author2 Maçães,Ana Margarida Novais
Marques,Andreia Leitão
Leite,Helena Vasconcelos Barros
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernandes,Sílvia Maria Madeira
Maçães,Ana Margarida Novais
Marques,Andreia Leitão
Leite,Helena Vasconcelos Barros
dc.subject.por.fl_str_mv Histeroscopia/métodos
Infertilidade feminina
Aborto habitual
Útero/anormalidades
topic Histeroscopia/métodos
Infertilidade feminina
Aborto habitual
Útero/anormalidades
description OBJETIVO: Avaliar os resultados reprodutivos após septoplastia histeroscópica.MÉTODOS: Estudo retrospetivo observacional por meio de análise dos registos clínicos de 28 mulheres com antecedentes de infertilidade ou de abortos recorrentes, submetidas à septoplastia histeroscópica. Para a avaliação do desfecho reprodutivo foram consultados os registos informáticos dos Cuidados de Saúde Primários e do nosso Centro Hospitalar, no período compreendido entre a septoplastia e a primeira gravidez ou o presente. Os outcomes primários foram a taxa de gravidez, de recém-nascidos e de abortos após septoplastia. O septo uterino foi diagnosticado por ecografia 2D ou 3D e classificado de acordo com a classificação da American Fertility Society. A septoplastia foi realizada na fase folicular do ciclo menstrual, com recurso da energia monopolar, bipolar e/ou microtesoura. Os programas Microsoft Excel e SPSS versão 17 foram utilizados para comparação do desfecho reprodutivo prévio e posterior à septoplastia. Foi utilizado o teste exato de Fisher, considerando significado estatístico quando p<0,05.RESULTADOS: Foi realizada septoplastia histeroscópica em 20 doentes (72%) com infertilidade secundária e 8 (28%) com infertilidade primária, tendo sido necessária segunda intervenção para remoção completa do septo em 5 casos (18%). Ocorreu um caso perfuração uterina minor. Após septoplastia histeroscópica, 64% das mulheres engravidaram, obtendo-se uma taxa de nados vivos de 48%; gravidez tubária de 4%; e 19% das doentes tiveram abortos espontâneos.CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo estão de acordo com o descrito na literatura, tendo-se obtido uma melhoria significativa dos desfechos reprodutivos, com uma redução da taxa de aborto espontâneo de cinco vezes após a septoplastia histeroscópica.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000300110
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032015000300110
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/SO-720320150005258
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.37 n.3 2015
reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
instname_str Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron_str FEBRASGO
institution FEBRASGO
reponame_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
collection Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
repository.mail.fl_str_mv publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br
_version_ 1754115943022198784