Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Tenilson Amaral
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cunha,Danielle Renzoni da, Policastro,Adriana, Traina,Évelyn, Gomes,Mariano Tamura, Cordioli,Eduardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011000600002
Resumo: OBJETIVO: investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da progesterona (PROGINS) e o risco de parto prematuro. MÉTODOS: estudo caso-controle, para o qual foram selecionadas 57 pacientes com antecedente de parto prematuro (Grupo Caso) e 57 pacientes com parto a termo na gravidez atual e sem antecedentes de parto prematuro (Grupo Controle). Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue por venopunção de veia periférica para extração de DNA. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR) nas condições de ciclagem específicas para o polimorfismo em estudo seguida de eletroforese em gel de agarose a 2%. Foram determinados três genótipos: selvagem (T1/T1), heterozigoto (T1/T2) e mutado (T2/T2). As frequências genotípicas e alélicas dos dois grupos foram comparadas pelo teste do χ² adotando-se, com o nível de significância, valor p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances) com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: as frequências genotípicas do alelo selvagem (T1) e alelo mutante (T2) encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 75,4% T1/T1, 22,8% T1/T2 e 1,8% T2/T2 no Grupo com parto pré-termo e 80,7% T1/T, 19,3% T1/T2 e 0% T2/T2 no Grupo com parto a termo. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: p=0,4 (OR=0,7) e p=0,4 (OR=0,7). CONCLUSÕES: o presente estudo sugere que a presença do polimorfismo PROGINS em nossa população não está associado ao risco de parto prematuro.
id FEBRASGO-1_faf67b953781962b8eacdadde16cea86
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-72032011000600002
network_acronym_str FEBRASGO-1
network_name_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository_id_str
spelling Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuroGravidez de alto riscoTrabalho de parto prematuroReceptores de progesteronaPolimorfismo genéticoOBJETIVO: investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da progesterona (PROGINS) e o risco de parto prematuro. MÉTODOS: estudo caso-controle, para o qual foram selecionadas 57 pacientes com antecedente de parto prematuro (Grupo Caso) e 57 pacientes com parto a termo na gravidez atual e sem antecedentes de parto prematuro (Grupo Controle). Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue por venopunção de veia periférica para extração de DNA. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR) nas condições de ciclagem específicas para o polimorfismo em estudo seguida de eletroforese em gel de agarose a 2%. Foram determinados três genótipos: selvagem (T1/T1), heterozigoto (T1/T2) e mutado (T2/T2). As frequências genotípicas e alélicas dos dois grupos foram comparadas pelo teste do χ² adotando-se, com o nível de significância, valor p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances) com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: as frequências genotípicas do alelo selvagem (T1) e alelo mutante (T2) encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 75,4% T1/T1, 22,8% T1/T2 e 1,8% T2/T2 no Grupo com parto pré-termo e 80,7% T1/T, 19,3% T1/T2 e 0% T2/T2 no Grupo com parto a termo. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: p=0,4 (OR=0,7) e p=0,4 (OR=0,7). CONCLUSÕES: o presente estudo sugere que a presença do polimorfismo PROGINS em nossa população não está associado ao risco de parto prematuro.Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011000600002Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.33 n.6 2011reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)instacron:FEBRASGO10.1590/S0100-72032011000600002info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Tenilson AmaralCunha,Danielle Renzoni daPolicastro,AdrianaTraina,ÉvelynGomes,Mariano TamuraCordioli,Eduardopor2011-08-19T00:00:00Zoai:scielo:S0100-72032011000600002Revistahttp://www.scielo.br/rbgohttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phppublicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br1806-93390100-7203opendoar:2011-08-19T00:00Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)false
dc.title.none.fl_str_mv Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
title Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
spellingShingle Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
Oliveira,Tenilson Amaral
Gravidez de alto risco
Trabalho de parto prematuro
Receptores de progesterona
Polimorfismo genético
title_short Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
title_full Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
title_fullStr Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
title_full_unstemmed Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
title_sort Polimorfismo do receptor de progesterona como fator de risco para o parto prematuro
author Oliveira,Tenilson Amaral
author_facet Oliveira,Tenilson Amaral
Cunha,Danielle Renzoni da
Policastro,Adriana
Traina,Évelyn
Gomes,Mariano Tamura
Cordioli,Eduardo
author_role author
author2 Cunha,Danielle Renzoni da
Policastro,Adriana
Traina,Évelyn
Gomes,Mariano Tamura
Cordioli,Eduardo
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Tenilson Amaral
Cunha,Danielle Renzoni da
Policastro,Adriana
Traina,Évelyn
Gomes,Mariano Tamura
Cordioli,Eduardo
dc.subject.por.fl_str_mv Gravidez de alto risco
Trabalho de parto prematuro
Receptores de progesterona
Polimorfismo genético
topic Gravidez de alto risco
Trabalho de parto prematuro
Receptores de progesterona
Polimorfismo genético
description OBJETIVO: investigar a associação entre o polimorfismo do gene do receptor da progesterona (PROGINS) e o risco de parto prematuro. MÉTODOS: estudo caso-controle, para o qual foram selecionadas 57 pacientes com antecedente de parto prematuro (Grupo Caso) e 57 pacientes com parto a termo na gravidez atual e sem antecedentes de parto prematuro (Grupo Controle). Foi realizada a coleta de 10 mL de sangue por venopunção de veia periférica para extração de DNA. As genotipagens foram feitas por reação em cadeia de polimerase (PCR) nas condições de ciclagem específicas para o polimorfismo em estudo seguida de eletroforese em gel de agarose a 2%. Foram determinados três genótipos: selvagem (T1/T1), heterozigoto (T1/T2) e mutado (T2/T2). As frequências genotípicas e alélicas dos dois grupos foram comparadas pelo teste do χ² adotando-se, com o nível de significância, valor p<0,05. Calculou-se ainda o Odds Ratio (OR, razão de chances) com intervalos de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: as frequências genotípicas do alelo selvagem (T1) e alelo mutante (T2) encontradas para o polimorfismo PROGINS foram de 75,4% T1/T1, 22,8% T1/T2 e 1,8% T2/T2 no Grupo com parto pré-termo e 80,7% T1/T, 19,3% T1/T2 e 0% T2/T2 no Grupo com parto a termo. Não houve diferenças entre os grupos, analisando-se as frequências genotípicas e alélicas: p=0,4 (OR=0,7) e p=0,4 (OR=0,7). CONCLUSÕES: o presente estudo sugere que a presença do polimorfismo PROGINS em nossa população não está associado ao risco de parto prematuro.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011000600002
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032011000600002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-72032011000600002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia v.33 n.6 2011
reponame:Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
instname:Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron:FEBRASGO
instname_str Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
instacron_str FEBRASGO
institution FEBRASGO
reponame_str Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
collection Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de ginecologia e obstetrícia (Online) - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO)
repository.mail.fl_str_mv publicações@febrasgo.org.br||rbgo@fmrp.usp.br
_version_ 1754115941304631296