TRABALHO E ESTRANHAMENTO: A DETERMINAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE EM ASSENTAMENTOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lira,Paulo Victor Rodrigues de Azevedo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Albuquerque,Pedro Costa Cavalcanti de, Gurgel,Idê Gomes Dantas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Trabalho, Educação e Saúde (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462018000200431
Resumo: Resumo Conhecer como se organiza o processo de trabalho em qualquer atividade produtiva é essencial para entender os impactos na saúde dos trabalhadores. Esse conhecimento inclui a forma de organização da sociedade, que pode influir no desenvolvimento do ser, como também contribuir para seu estranhamento/alienação. No estudo buscou-se compreender como se organiza o processo de trabalho do campesinato em dois assentamentos influenciados por lógicas distintas – a do agronegócio e a da agroecologia – e, a partir dessa relação, como ocorre o estranhamento do trabalho e seus impactos na saúde dos assentados. Tratou-se de um estudo de casos múltiplos, baseado em abordagem qualitativa, com a utilização de entrevistas semiestruturadas e grupos focais. O estudo foi realizado entre os meses de janeiro e maio de 2016, em dois assentamentos da Região Metropolitana do Recife. O processamento e a análise dos dados seguiram uma perspectiva que considera a totalidade e a historicidade das relações sociais e sua articulação com os processos sociais particulares. Os resultados revelaram que a condição de estranhamento (e combate a este) ocorre de diferentes formas nos dois assentamentos. Quando influenciado pelo agronegócio, apresenta-se em uma produção especializada, quase exclusiva de mercadorias e com uso intensivo de agrotóxicos. Já em relação à influência da agroecologia, apresenta uma produção diversificada, abolindo o uso de agrotóxicos e com menor intensidade no trabalho.
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