Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rangel,Elizabeth F.
Data de Publicação: 1986
Outros Autores: Souza,Nataly A., Wermelinger,Eduardo D., Barbosa,André F., Andrade,Claudia A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761986000400010
Resumo: Objetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.
id FIOCRUZ-4_5b5534f690148190c3b9b723281cb1ed
oai_identifier_str oai:scielo:S0074-02761986000400010
network_acronym_str FIOCRUZ-4
network_name_str Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
spelling Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultosLutzomyia intermediaLutzomyia longipalpisalimentaçãocondições experimentaisObjetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde1986-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761986000400010Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.81 n.4 1986reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruzinstname:Fundação Oswaldo Cruzinstacron:FIOCRUZ10.1590/S0074-02761986000400010info:eu-repo/semantics/openAccessRangel,Elizabeth F.Souza,Nataly A.Wermelinger,Eduardo D.Barbosa,André F.Andrade,Claudia A.por2020-04-25T17:45:43Zhttp://www.scielo.br/oai/scielo-oai.php0074-02761678-8060opendoar:null2020-04-26 02:01:25.704Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruztrue
dc.title.none.fl_str_mv Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
title Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
spellingShingle Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
Rangel,Elizabeth F.
Lutzomyia intermedia
Lutzomyia longipalpis
alimentação
condições experimentais
title_short Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
title_full Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
title_fullStr Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
title_full_unstemmed Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
title_sort Biologia de Lutzomyia intermedia Lutz & Neiva, 1912 e Lutzomyia longypalpis Lutz & Neiva, 1912 (Diptera, Phychodidae), em condições experimentais. I. aspectos da alimentação de larvas e adultos
author Rangel,Elizabeth F.
author_facet Rangel,Elizabeth F.
Souza,Nataly A.
Wermelinger,Eduardo D.
Barbosa,André F.
Andrade,Claudia A.
author_role author
author2 Souza,Nataly A.
Wermelinger,Eduardo D.
Barbosa,André F.
Andrade,Claudia A.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rangel,Elizabeth F.
Souza,Nataly A.
Wermelinger,Eduardo D.
Barbosa,André F.
Andrade,Claudia A.
dc.subject.por.fl_str_mv Lutzomyia intermedia
Lutzomyia longipalpis
alimentação
condições experimentais
topic Lutzomyia intermedia
Lutzomyia longipalpis
alimentação
condições experimentais
dc.description.none.fl_txt_mv Objetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.
description Objetivando ampliar o conhecimento da biologia de flebótomos em cativeiro, que propicie condições para mantê-los regularmente, estabelecemos colônias autônomas de Lutzomyia intermedia e Lutzomyia longipalpis, apresentando aqui dados referentes às observações sobre a alimentaçãodas larvas e adultos. A ração comercializada para peixes é bem aceita pelas larvas das duas espécies, em todos os estádios; é de fácil aquisição e de baixo custo, não favorecendo a proliferação de fungos. As larvas de L. intermedia e de L. longipalpis, em todos os estádios, aceitam rações alimentares de origem vegetal e de origem mista; porém as de 1º e 2º estádios de L. intermedia têm certa preferência pela ração de base vegetal, enquanto que as de 3º e 4º estádios de L. longipalpis ainda que discretamente, preferem ração de origem mista. A prévia alimentação com solução açucarada não é fator indispensável ao hematofagismo nas duas espécies. Ambas se alimentam bem em homem, cão, pinto ou hamster, mas a fonte de alimento sanguíneo mais adequada é o hamster, analisando-se aceitação da isca, desova, duração do ciclo e produtividade a partir do número de ovos postos. As fêmeas de L. longipalpis mostraram maior resistência ao jejum de sangue que as l. intermedia, embora ambas possam resistir, em mais de 70% até o 7º dia, apenas com alimentação de solução açucarada.
publishDate 1986
dc.date.none.fl_str_mv 1986-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761986000400010
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761986000400010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0074-02761986000400010
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
dc.source.none.fl_str_mv Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.81 n.4 1986
reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
instname:Fundação Oswaldo Cruz
instacron:FIOCRUZ
reponame_str Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
collection Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
instname_str Fundação Oswaldo Cruz
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
repository.name.fl_str_mv Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruz
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1669937646558773248