Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paraense,W. Lobato
Data de Publicação: 1949
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761949000200004
Resumo: Foram infestados dois cães com carrapatos Rhipicephalus sanguineus infectados pela Babesia canis, tendo sido colocadas 1500 imaqos no primeiro animal e 100 no segundo. Ambos os cães apresentaram infecção das hemácias após o período prepatente de 6 dias. Durante o período prepatente foram diariamente retirados de cada cão 5 ml de sangue, que foram inoculados em 10 cães jovens, por via intravenosa. Os cães inoculados no 1°. 2° e 3° dias do período prepatente permanecerarn negativos. Aqueles inoculados no 4° e 5° dias apresentaram infecção pela babésia. Estes resultados são interpretados, de acordo com os conhecimentos existentes sobre a evolução preeritrocitária dos outros hemosporídeos, como indicadores da existência, no hospedador vertebrado, de uma fase inicial de evolução da babésia em células de tecido, que corresponde a uma fase negativa do sangue e que tem a duração mínima de 3 dias.
id FIOCRUZ-4_e7dae5916ebd2d18f5a14b6d756a6121
oai_identifier_str oai:scielo:S0074-02761949000200004
network_acronym_str FIOCRUZ-4
network_name_str Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
spelling Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatosForam infestados dois cães com carrapatos Rhipicephalus sanguineus infectados pela Babesia canis, tendo sido colocadas 1500 imaqos no primeiro animal e 100 no segundo. Ambos os cães apresentaram infecção das hemácias após o período prepatente de 6 dias. Durante o período prepatente foram diariamente retirados de cada cão 5 ml de sangue, que foram inoculados em 10 cães jovens, por via intravenosa. Os cães inoculados no 1°. 2° e 3° dias do período prepatente permanecerarn negativos. Aqueles inoculados no 4° e 5° dias apresentaram infecção pela babésia. Estes resultados são interpretados, de acordo com os conhecimentos existentes sobre a evolução preeritrocitária dos outros hemosporídeos, como indicadores da existência, no hospedador vertebrado, de uma fase inicial de evolução da babésia em células de tecido, que corresponde a uma fase negativa do sangue e que tem a duração mínima de 3 dias.Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde1949-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761949000200004Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.47 n.3-4 1949reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruzinstname:Fundação Oswaldo Cruzinstacron:FIOCRUZ10.1590/S0074-02761949000200004info:eu-repo/semantics/openAccessParaense,W. Lobatopor2020-04-25T17:44:42Zhttp://www.scielo.br/oai/scielo-oai.php0074-02761678-8060opendoar:null2020-04-26 01:58:06.421Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruztrue
dc.title.none.fl_str_mv Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
title Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
spellingShingle Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
Paraense,W. Lobato
title_short Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
title_full Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
title_fullStr Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
title_full_unstemmed Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
title_sort Verificação da existencia de uma fase negativa do sangue no periodo prepatente da babesiose canina transmitida por carrapatos
author Paraense,W. Lobato
author_facet Paraense,W. Lobato
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Paraense,W. Lobato
dc.description.none.fl_txt_mv Foram infestados dois cães com carrapatos Rhipicephalus sanguineus infectados pela Babesia canis, tendo sido colocadas 1500 imaqos no primeiro animal e 100 no segundo. Ambos os cães apresentaram infecção das hemácias após o período prepatente de 6 dias. Durante o período prepatente foram diariamente retirados de cada cão 5 ml de sangue, que foram inoculados em 10 cães jovens, por via intravenosa. Os cães inoculados no 1°. 2° e 3° dias do período prepatente permanecerarn negativos. Aqueles inoculados no 4° e 5° dias apresentaram infecção pela babésia. Estes resultados são interpretados, de acordo com os conhecimentos existentes sobre a evolução preeritrocitária dos outros hemosporídeos, como indicadores da existência, no hospedador vertebrado, de uma fase inicial de evolução da babésia em células de tecido, que corresponde a uma fase negativa do sangue e que tem a duração mínima de 3 dias.
description Foram infestados dois cães com carrapatos Rhipicephalus sanguineus infectados pela Babesia canis, tendo sido colocadas 1500 imaqos no primeiro animal e 100 no segundo. Ambos os cães apresentaram infecção das hemácias após o período prepatente de 6 dias. Durante o período prepatente foram diariamente retirados de cada cão 5 ml de sangue, que foram inoculados em 10 cães jovens, por via intravenosa. Os cães inoculados no 1°. 2° e 3° dias do período prepatente permanecerarn negativos. Aqueles inoculados no 4° e 5° dias apresentaram infecção pela babésia. Estes resultados são interpretados, de acordo com os conhecimentos existentes sobre a evolução preeritrocitária dos outros hemosporídeos, como indicadores da existência, no hospedador vertebrado, de uma fase inicial de evolução da babésia em células de tecido, que corresponde a uma fase negativa do sangue e que tem a duração mínima de 3 dias.
publishDate 1949
dc.date.none.fl_str_mv 1949-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761949000200004
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761949000200004
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0074-02761949000200004
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
publisher.none.fl_str_mv Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
dc.source.none.fl_str_mv Memórias do Instituto Oswaldo Cruz v.47 n.3-4 1949
reponame:Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
instname:Fundação Oswaldo Cruz
instacron:FIOCRUZ
reponame_str Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
collection Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
instname_str Fundação Oswaldo Cruz
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
repository.name.fl_str_mv Memórias do Instituto Oswaldo Cruz - Fundação Oswaldo Cruz
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1669937631676334080

Registros relacionados