O que é lixo afinal? Como pensam mulheres residentes na periferia de um grande centro urbano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2002000600012 |
Resumo: | O lixo urbano constitui-se hoje uma preocupação ambiental nos grandes centros urbanos e ainda pouco se conhece sobre os efeitos à saúde causados pela disposição do mesmo a céu aberto, coleta inadequada e as práticas sanitárias da população em relação a estes resíduos. Como etapa inicial de um estudo epidemiológico que buscou a relação entre exposição ao lixo e diarréia em crianças, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de conhecer como mulheres, residentes na periferia de um grande centro urbano, definem lixo, bem como as mesmas percebem a relação entre lixo e doença e entre lixo e outros aspectos ambientais. Em 1999, realizaram-se entrevistas com treze mulheres, em um bairro da periferia de Salvador, utilizando-se um roteiro semi-estruturado. Para a análise das entrevistas utilizou-se o aplicativo "diaricamp" do programa FileMaker. As entrevistadas definem o lixo como tudo que não serve para ser utilizado e o consideram como um problema quando este se encontra acumulado no ambiente, sendo capaz de provocar incômodos como mau cheiro ou poluição visual;quando serve como foco da presença de animais; provoca doenças em crianças e adultos, ou quando o poder para a solução do problema se desloca da esfera individual para o âmbito coletivo ou institucional. |
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