Falhas vacinais: avaliando vacinas febre amarela, sarampo, varicela e caxumba
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Saúde Pública |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020001402004 |
Resumo: | Resumo: A vacinação é uma das maiores intervenções em saúde pública pela segurança e efetividade, porém nem sempre vacinar significa imunizar. Inúmeros aspectos relacionados tanto ao indivíduo que recebe a vacina, quanto à especificidade de cada imunobiológico administrado compõem o processo para a obtenção de uma adequada imunização, sendo essencial que sejam observados para não culminar em falhas vacinais. A análise dos estudos de imunogenicidade e efetividade para as vacinas sarampo, varicela e caxumba apontam para a necessidade da incorporação de duas doses aos calendários básicos de vacinação para o controle das referidas doenças. Estudos epidemiológicos que analisaram surtos dessas doenças identificaram casos em indivíduos que receberam duas doses da vacina, o que pode apontar provável falha secundária. Para a vacina febre amarela, a discussão atual reside no número de doses ideal para a proteção individual. A Organização Mundial da Saúde recomenda dose única para toda a vida. Apesar dos poucos relatos em literatura a respeito das falhas vacinais, os estudos de imunogenicidade demonstram perda de proteção ao longo dos anos, principalmente na faixa etária pediátrica. Num cenário atual de eliminação e controle de doenças, associado à diminuição da circulação de vírus selvagens, o papel da vigilância epidemiológica é fundamental para aprofundar o conhecimento a respeito dos múltiplos fatores envolvidos, que culminam com falhas vacinais e surgimento de surtos. A ocorrência de surtos de doenças imunopreveníveis impacta negativamente a credibilidade dos programas de imunização, acarretando baixas coberturas vacinais e interferindo no êxito da vacinação. |
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