Urbanização e ecologia do dengue

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tauil,Pedro Luiz
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Saúde Pública
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2001000700018
Resumo: As mudanças demográficas ocorridas nos países subdesenvolvidos, a partir dos anos 60, geradas por intenso fluxo migratório rural-urbano, resultaram em crescimento desordenado das cidades, nas quais se destacam a carência de facilidades - em particular, de habitação e saneamento básico. Cerca de 20% da população das grandes e médias cidades estão vivendo em favelas, cortiços ou em áreas de invasão. Pela falta de abastecimento de água, há necessidade de armazená-la precariamente, tal como pela ausência de destino adequado do lixo ocorre a proliferação de criadouros potenciais do Aedes aegypti, principal mosquito vetor da dengue, ou seja, depósitos improvisados para água potável e recipientes em que a água é acumulada, constituídos principalmente por latas, plásticos e garrafas usadas. A indústria moderna, por outro lado, privilegia a produção de material descartável. O vírus do dengue tem sua propagação facilitada pela intensidade e freqüência dos meios de transporte, os quais favorecem também a disseminação dos vetores da doença. Estes são alguns dos fatores que tentam explicar o ressurgimento do dengue, a mais importante arbovirose no mundo atualmente e que acomete milhares de pessoas todos os anos.
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