A Prova pela Morte: Um Estudo Sobre o Fédon de Platão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Hypnos |
Texto Completo: | https://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/130 |
Resumo: | A morte de Sócrates, narrada no Fédon, deve ser interpretada como o testemunho de um pensador que decidiu oferecer, com sua própria morte, a prova do que para ele era uma certeza: filosofar é preparar-se para a morte. Essa certeza parece chocar o bom senso, pois funda-se num sistema de valores que não prioriza a vida física, mas define o homem por outra coisa que não seu corpo, transformando-o num ser-para-a-morte. Este artigo visa interpretar esse evento dramático sustentando sua argumentação para além do limite dentro do qual ele é reconhecido. |
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A Prova pela Morte: Um Estudo Sobre o Fédon de PlatãoA Prova pela Morte: Um Estudo Sobre o Fédon de PlatãomortealmacorpomitodeathsoulbodymythA morte de Sócrates, narrada no Fédon, deve ser interpretada como o testemunho de um pensador que decidiu oferecer, com sua própria morte, a prova do que para ele era uma certeza: filosofar é preparar-se para a morte. Essa certeza parece chocar o bom senso, pois funda-se num sistema de valores que não prioriza a vida física, mas define o homem por outra coisa que não seu corpo, transformando-o num ser-para-a-morte. Este artigo visa interpretar esse evento dramático sustentando sua argumentação para além do limite dentro do qual ele é reconhecido.Socrates’s death, as narrated in the Phaedo, must be interpreted as a testimony of a thinker who has decided to offer his own life as a proof of a personal certainty, namely that philosophy is a preparation for death. Such a certainty does not agree with common sense, since it is based on a system of values which does not give priority to physical life and does not define the human being by his body alone, thereby transforming him into a being-for-death. The present article seeks to interpret this dramatic event, trying to sustain its arguments beyond the recognized limits.Revista HypnosHypnos Journal2014-02-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/130Revista Hypnos; n. 9 (2002): Ética Ontem e Hoje IIHypnos Journal; No. 9 (2002): Ética Ontem e Hoje II2177-53461413-9138reponame:Hypnosinstname:Faculdade de São Bento (FSB)instacron:FSBporhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/130/132Copyright (c) 2014 Luc Brissoninfo:eu-repo/semantics/openAccessBrisson, Luc2015-09-06T01:59:08Zoai:ojs.hypnos.org.br:article/130Revistahttps://hypnos.org.br/index.php/hypnosPRIhttps://hypnos.org.br/index.php/hypnos/oairachelgazolla@gmail.com2177-53461413-9138opendoar:2023-01-13T09:46:49.442103Hypnos - Faculdade de São Bento (FSB)false |
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A morte de Sócrates, narrada no Fédon, deve ser interpretada como o testemunho de um pensador que decidiu oferecer, com sua própria morte, a prova do que para ele era uma certeza: filosofar é preparar-se para a morte. Essa certeza parece chocar o bom senso, pois funda-se num sistema de valores que não prioriza a vida física, mas define o homem por outra coisa que não seu corpo, transformando-o num ser-para-a-morte. Este artigo visa interpretar esse evento dramático sustentando sua argumentação para além do limite dentro do qual ele é reconhecido. |
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