A assistência de enfermagem voltada a pacientes estomizados

• Autor(a) principal: Rodrigues, Daniel de Melo
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Lopes, Laisa Martins, Silva, Vinicius Duarte, Amorim, Itala Apoliana Guimaraes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Bionorte
• Texto Completo: http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/101
• topic: Assistência; Enfermagem; Estomia

Objetivo: avaliar a importância da assistência do profissional enfermeiro em pacientes estomizados. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando a base de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e os descritores "Assistência", "Enfermagem" e "Estomia", combinados entre si pelo operador booleano "and". A partir disso, obtiveram-se 4 artigos, destes, restaram 3 após aplicar os critérios de inclusão, sendo eles em idioma inglês e português e publicados nos últimos 5 anos. Posteriormente, um desses periódicos foi excluído por não contemplar a temática proposta. Portanto, restaram 2 artigos que abordavam o tema em questão. Resultados: foi observado nos artigos, que a principal causa dos pacientes realizarem a estomia foi o câncer de cólon e reto e destaca-se o autocuidado deficiente entre os pacientes em que cerca de 70% destes estomizados desenvolveram algum tipo de complicação. Portanto, independentemente do ciclo de vida, os portadores de estomia necessitam de informações para o manejo do autocuidado, tornando necessário que o enfermeiro estabeleça uma relação mais próxima tanto com o paciente quanto com a família, e seu processo de cuidar deve iniciar-se desde a fase da internação até a fase de reabilitação focada no autocuidado e na garantia da melhoria na qualidade de vida. Além disso, o enfermeiro deve executar um trabalho multidisciplinar direcionado ao paciente estomizado de modo geral, desde a alimentação, a higienização, o autocuidado, a reabilitação e a saúde mental. Conclusão: o enfermeiro deve ser protagonista e destacar sua capacidade comunicativa, resolutiva e sua habilidade de realizar uma avaliação efetiva, um planejamento dos cuidados de enfermagem, as intervenções necessárias a serem executadas e orientar e incentivar um autocuidado seguro, eficaz e considerado de maneira global, envolvendo o contexto biopsicossial, espiritual e de saúde tanto do portador da estomia quanto a da família.