Cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. O que os novos estudos evidenciam?
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Vittalle (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/9716 |
Resumo: | A doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de óbitos no mundo. A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) prolonga a sobrevida e reduz a mortalidade de pacientes com DAC. Inúmeros estudos comparam os resultados obtidos em CRM com e sem o suporte da circulação extracorpórea (CEC), contudo, não existe um consenso sobre a modalidade ideal para esta cirurgia. O presente estudo consiste em uma revisão da literatura em que foram incluídas publicações que abordassem os resultados da realização de revascularização do miocárdio com e sem a utilização de circulação extracorpórea. Um total de 2.175.226 pacientes foram estudados, destes, 1.594.036 realizaram o procedimento com CEC e 581.190 foram submetidos a cirurgia sem CEC. A média de internação na unidade de tratamento intensivo (UTI) nos procedimentos realizados com CEC foi de 82,44 horas e quando realizado sem CEC foi de 55,95 horas. A média da quantidade de horas que os pacientes permaneceram sob ventilação mecânica após procedimentos com CEC foi de 16,12 horas e sem CEC foi de 11,34 horas. A mortalidade total dos pacientes submetidos a CRM com CEC foi de 909 sobre 25.074 indivíduos envolvidos (3,62%). Quando o procedimento foi realizado sem CEC a mortalidade total foi de 771 pacientes de um total de 27.655 indivíduos operados (2,84%). O número médio de enxertos que os pacientes receberam durante os procedimentos cirúrgicos foi maior no grupo que realizou o procedimento com CEC. Ocorreu da mesma forma, com relação à necessidade de transfusão sanguínea. É necessário que os pacientes sejam avaliados caso a caso, pois ambos os procedimentos, com e sem CEC, possuem vantagens e desvantagens. Não se pode considerar que uma técnica seja uniformemente superior a outra neste tipo de cirurgia. |
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Cirurgia de revascularização do miocárdio com e sem circulação extracorpórea. O que os novos estudos evidenciam?Revascularização do miocárdiocirculação extracorpóreaCRM com CEC versus sem CECA doença arterial coronariana (DAC) é uma das principais causas de óbitos no mundo. A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) prolonga a sobrevida e reduz a mortalidade de pacientes com DAC. Inúmeros estudos comparam os resultados obtidos em CRM com e sem o suporte da circulação extracorpórea (CEC), contudo, não existe um consenso sobre a modalidade ideal para esta cirurgia. O presente estudo consiste em uma revisão da literatura em que foram incluídas publicações que abordassem os resultados da realização de revascularização do miocárdio com e sem a utilização de circulação extracorpórea. Um total de 2.175.226 pacientes foram estudados, destes, 1.594.036 realizaram o procedimento com CEC e 581.190 foram submetidos a cirurgia sem CEC. A média de internação na unidade de tratamento intensivo (UTI) nos procedimentos realizados com CEC foi de 82,44 horas e quando realizado sem CEC foi de 55,95 horas. A média da quantidade de horas que os pacientes permaneceram sob ventilação mecânica após procedimentos com CEC foi de 16,12 horas e sem CEC foi de 11,34 horas. A mortalidade total dos pacientes submetidos a CRM com CEC foi de 909 sobre 25.074 indivíduos envolvidos (3,62%). Quando o procedimento foi realizado sem CEC a mortalidade total foi de 771 pacientes de um total de 27.655 indivíduos operados (2,84%). O número médio de enxertos que os pacientes receberam durante os procedimentos cirúrgicos foi maior no grupo que realizou o procedimento com CEC. Ocorreu da mesma forma, com relação à necessidade de transfusão sanguínea. É necessário que os pacientes sejam avaliados caso a caso, pois ambos os procedimentos, com e sem CEC, possuem vantagens e desvantagens. Não se pode considerar que uma técnica seja uniformemente superior a outra neste tipo de cirurgia.Universidade Federal do Rio Grande2020-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/971610.14295/vittalle.v32i1.9716VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde; v. 32 n. 1 (2020); 174-1842177-78531413-3563reponame:Vittalle (Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGporhttps://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/9716/7587Copyright (c) 2020 VITTALLE - Revista de Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarchiori Ortolan, JhonatanTrommer Marcos, LídiaSturza Lucas Caetano, DanielRodrigues de Oliveira, Alexsandro2020-08-06T12:55:53Zoai:periodicos.furg.br:article/9716Revistahttps://periodicos.furg.br/vittallePUBhttps://periodicos.furg.br/vittalle/oaivittalle@furg.br2177-78531413-3563opendoar:2020-08-06T12:55:53Vittalle (Online) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false |
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