Um novo olhar para o tratamento do transtorno depressivo maior: uma revisão dos estudos clínicos realizados com cetamina e escetamina
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Vittalle (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/13224 |
Resumo: | O tratamento do transtorno depressivo maior consiste, principalmente, na psicoterapia, terapia somática e farmacoterapia. Esta, inclui majoritariamente fármacos que atuam no sistema monoaminérgico. Apesar da sua eficácia terapêutica, esta classe de antidepressivos requer várias semanas para ter seus efeitos terapêuticos, representando um grande desafio para o manejo de paciente com depressão severa e em risco de suicídio. O objetivo do estudo foi revisar os estudos clínicos abordando a molécula de cetamina, e seu enantiômero escetamina, no tratamento do transtorno de depressão maior, a fim de verificar sua eficácia terapêutica, segurança e tolerabilidade. Trata-se de uma revisão integrativa, de estudos que apresentem a cetamina ou escetamina como agente antidepressivo, nas bases de dados U.S. National Library of Medicine e ClinicalTrials.gov. Estudos envolvendo a cetamina intravenosa demonstraram uma eficácia antidepressiva rápida, com pacientes atingindo os critérios de resposta em até um dia após a administração do ativo. Ainda, observou-se também, a rápida diminuição nos níveis de ideação suicida. Entretanto, a fim de facilitar a administração, estudos sugeriram o uso da via intranasal, que se mostrou bem tolerada. Ademais, com evidências propondo uma maior afinidade da escetamina com receptores N-metil-D-aspartato, o isolamento desta permitiu uma maior eficácia terapêutica antidepressiva, além de um prolongamento na manutenção do efeito. Porém, a escetamina provocou efeitos adversos de severidades variadas, incluindo dissociação, sonolência, parestesia, tontura, vertigem, ansiedade, delírio e tendência suicida. Cetamina e escetamina mantém-se como medicamentos de alto risco, devido aos seus efeitos adversos de severidades variadas, incluindo dissociação, sonolência, parestesia, tontura, vertigem, ansiedade, delírio e tendência suicida. Ainda, se faz necessário atentar-se à melhor via de administração para cada caso em particular, com a via intravenosa para pacientes com ideação suicida (pelos rápidos efeitos antidepressivos) e intranasal em casos de depressão moderada. |
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