Subjetividade para a contra-hegemonia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leal, Anne Pinheiro
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ragnini, Elaine Cristina Schimitt
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/5360
Resumo: Este artigo propõe uma reflexão acerca da possibilidade de construção de processos contra-hegemônicos no seio do processo de produção capitalista. O conceito de hegemonia, desenvolvido dentro de uma tradição do materialismo histórico dialético e amplamente discutido por Gramsci, pode ser definido como uma relação de domínio de determinado estrato social pela formação da vontade coletiva, o que envolve as dimensões econômicas, políticas, intelectuais e morais. No entanto, é na relação entre as dimensões objetivas e subjetivas que os interesses e vontades de um determinado grupo social se fazem valer sobre outros. Assim, Gramsci (1984), enaltece os processos subjetivos para a compreensão do movimento dinâmico de dominação, dando ênfase aos estudos sobre a consciência humana. Dentro da noção vigotskiana de consciência, afere-se que o entendimento da dimensão subjetiva é insuficiente para abarcar a complexidade dos processos psicológicos envolvidos na execução da hegemonia. Assim, busca-se num referencial de desenvolvimento humano de fundamento psicanalítico, a chave para dissolução dessa problemática. A partir de um modelo de mente e da possibilidade de colocar em curso um movimento de contra-hegemonia no seio das organizações, articulam-se neste artigo algumas idéias preliminares sobre o tema.
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