Os primeiros estágios de vida da savelha (Brevoortia pectinata) no estuário da Lagoa dos Patos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malanski, Evandro
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/4021
Resumo: Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós–Graduação em Oceanografia Biológica, Instituto de Oceanografia, 2011.
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spelling Malanski, EvandroMuelbert, José Henrique2013-10-17T03:06:55Z2013-10-17T03:06:55Z2011MALANSKI, Evandro. Os primeiros estágios de vida da savelha (Brevoortia pectinata) no estuário da Lagoa dos Patos. 2011. 99f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) - Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2011.http://repositorio.furg.br/handle/1/4021Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós–Graduação em Oceanografia Biológica, Instituto de Oceanografia, 2011.Os padrões associados às condições ambientais e a distribuição espaço-temporal dos estágios iniciais da savelha, B. pectinata, e de seu desenvolvimento no estuário da Lagoa dos Patos foram investigados através de dados históricos. Dois outros experimentos complementares foram realizados: um para avaliar as técnicas de medição (tradicional e por imagem) em larvas de peixes; e, outro, para investigar o efeito dos principais conservantes (álcool 70 % e formaldeído 3,6%) sobre as larvas de savelha. Diferença significativa na medição de larvas de peixes entre ambas as técnicas não foi observada, e os coeficientes de variação foram similares, o que sugere que as técnicas produzem o mesmo resultado médio, apesar do ganho de precisão pela técnica de análise por imagem. Um encolhimento significativo foi observado para ambos os conservantes, e os fatores de correção para as larvas de B. pectinata em formaldeído foi CP vivo = 1,0799 × CP pós-conservação, e em álcool foi CP vivo = 1,1415×CP pós-conservação. No período de 1975 a 2009, um total de 10479 ovos e 14066 larvas e juvenis foram coletados através de amostragens planctônicas, e também amostrados parâmetros da água (salinidade e temperatura). As larvas foram medidas e classificadas de acordo com seu estágio de desenvolvimento. Cada estágio de desenvolvimento foi caracterizado pelo seu intervalo de tamanho, onde a menor larva em estágio vitelínico mediu 2,16 mm, e o maior juvenil teve 43,25 mm. As análises dos padrões de distribuição indicam desova fora da Lagoa dos Patos, em salinidade mais elevada, sendo importantes períodos sazonais para os ovos o inverno, primavera e início de verão, e posteriormente ocorre um transporte para dentro da região estuarina nos estágios mais iniciais de desenvolvimento, associados a valores menores de salinidade e temperatura. A distribuição dos juvenis indicou um retorno para a região costeira, e neste estágio o outono foi um período muito importante. Estes resultados são importantes para o conhecimento desta espécie, e serão úteis para o planejamento no gerenciamento deste recurso.Patterns associated to environmental conditions and to the spatial and temporal distributions of the early stages of Argentine menhaden, B. pectinata, and of its development in the Patos Lagoon estuary were investigated using historical records. Two other complementary experiments were performed: one to evaluate the measurement techniques (traditional and image) in larval fishes; and, other, to investigate the effect of main conservatives (alcohol 70 % and formaldehyde 3.6 %) over Argentine menhaden larvae. Significant difference in the measurement of fish larvae between techniques was not observed, and the coefficients of variation were similar, suggesting that these two techniques produce the same average result, despite the gain in precision by image analysis technique. A significant shrinkage was observed for both preservatives, and the correction factors for B. pectinata larvae in formaldehyde was SL live= 1.0799 × SL post-conservation, and in alcohol was SL live= 1.1415 × SL post-conservation. From 1975 to 2009 a total of 10479 eggs and 14066 fish larvae and juveniles were collected at plankton surveys, and sampled water parameters (salinity and temperature), too. Larvae were measured and classified according to their developmental stage. Each development stage was characterized by its size range, which the smallest yolk-sac larvae measured 2.16 mm, and the largest juveniles had 43.25 mm. Analysis of the distributional pattern indicate spawning outside the Patos Lagoon, in high salinities, being important seasonal period for the eggs the winter, spring and early summer, and after occur a transport to the inner estuarine region in the earlier developmental stages, associated to lesser temperature and salinity values. Distribution of juveniles indicated a return to the coastal region, and in this stage the autumn was a very important period. These results are important for knowledge this specie, and will be useful for planning the management of this resource.porClupeidaeAmbiente costeiroCondições ambientaisPadrão ecológicoCoastal environmentEnvironmental conditionsEcological patternOs primeiros estágios de vida da savelha (Brevoortia pectinata) no estuário da Lagoa dos Patosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.furg.br/bitstream/1/4021/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open accessORIGINALEvandro.pdfEvandro.pdfapplication/pdf2513898https://repositorio.furg.br/bitstream/1/4021/1/Evandro.pdf56564f2ddd5a85095a4f342776ac7ec9MD51open access1/40212013-10-17 00:06:55.037open accessoai:repositorio.furg.br:1/4021Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2013-10-17T03:06:55Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
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