Investigação da composição química e atividade biológica da Bunchosia glandulifera

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Blank, Daiane Einhardt
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FURG (RI FURG)
Texto Completo: http://repositorio.furg.br/handle/1/8305
Resumo: Bunchosia glandulifera é um fruto conhecido como falso-guaraná, pertencente à famíliaMalpighiaceae, espécie exótica, encontrada no município de Santo Antônio da Patrulha, com propriedades estimulantes e nutritivas. O presente estudo visa determinar a composição química e atividade antioxidante da polpa e semente da espécie. Na fruta “in natura” foi observada uma alta concentração de compostos bioativos, entre eles os carotenoides, compostos fenólicos e cafeína, além de vitamina C e minerais. Na polpa foram determinados rutina, vitexina, quercetina, quercetrina, ácido gálico, ácido siríngico e ácido trans-cinâmico. A semente da fruta apresentou alto teor de cafeína, que vem sendo atribuída a função estimulante. Foram isolados por cromatografia em coluna dois compostos pela primeira vez na fruta, no extrato bruto da semente uma delta-lactama e no extrato da polpa o manitol. A análise físico-química revelou maior concentração de açúcares e sólidos totais na polpa e na semente cinza e proteína. Atividade antioxidante da polpa e semente foram avaliados pelo método 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH); método de Redução do Ferro (FRAP) e o método 2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolin) 6-ácido sulfônico (ABTS) e foi observado que a polpa apresenta a maior atividade antioxidante em todos os métodos utilizados. A B. glandulifera também é rica em minerais, segundo a identificação por emissão de raio X induzido por partícula (PIXE), que revelou K, P, Ca e Mg como os minerais mais abundantes. Segundo a análise cromatográfica gasosa foram encontrados na espécie 13 ácidos graxos na polpa e 9 ácidos graxos na semente, o composto majoritário foi o ácido palmítico. A composição química da fruta foi determinada em quatro estágios de maturação, onde foi observado o aumento dos compostos bioativos durante o amadurecimento da B. glandulifera. Foi utilizado o modelo matemático de Page para ajustar parâmetros de variação da umidade em relação a tempo e temperatura. O modelo mostrou que a temperatura afeta a cinética de secagem, com curvas que exibem um período de rápido declínio. Altas temperaturas reduzem rapidamente a concentração de compostos bioativos, sendo que nos primeiros 10 minutos a 85 oC perda destes compostos ocorre acima de 40%. O tempo de exposição ao aquecimento influencia a atividade antioxidante, com redução de 40% somente no100 minutos a 85 oC. Os compostos fenólicos mostraram uma maior correlação com a atividade antioxidante durante a secagem. Este estudo revela que a fruta da B. glandulíferaé uma excelente fonte de compostos bioativos com potencial antioxidante, de macro e de micro-nutrientes importantes para o consumo humano.
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Na polpa foram determinados rutina, vitexina, quercetina, quercetrina, ácido gálico, ácido siríngico e ácido trans-cinâmico. A semente da fruta apresentou alto teor de cafeína, que vem sendo atribuída a função estimulante. Foram isolados por cromatografia em coluna dois compostos pela primeira vez na fruta, no extrato bruto da semente uma delta-lactama e no extrato da polpa o manitol. A análise físico-química revelou maior concentração de açúcares e sólidos totais na polpa e na semente cinza e proteína. Atividade antioxidante da polpa e semente foram avaliados pelo método 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH); método de Redução do Ferro (FRAP) e o método 2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolin) 6-ácido sulfônico (ABTS) e foi observado que a polpa apresenta a maior atividade antioxidante em todos os métodos utilizados. A B. glandulifera também é rica em minerais, segundo a identificação por emissão de raio X induzido por partícula (PIXE), que revelou K, P, Ca e Mg como os minerais mais abundantes. Segundo a análise cromatográfica gasosa foram encontrados na espécie 13 ácidos graxos na polpa e 9 ácidos graxos na semente, o composto majoritário foi o ácido palmítico. A composição química da fruta foi determinada em quatro estágios de maturação, onde foi observado o aumento dos compostos bioativos durante o amadurecimento da B. glandulifera. Foi utilizado o modelo matemático de Page para ajustar parâmetros de variação da umidade em relação a tempo e temperatura. O modelo mostrou que a temperatura afeta a cinética de secagem, com curvas que exibem um período de rápido declínio. Altas temperaturas reduzem rapidamente a concentração de compostos bioativos, sendo que nos primeiros 10 minutos a 85 oC perda destes compostos ocorre acima de 40%. O tempo de exposição ao aquecimento influencia a atividade antioxidante, com redução de 40% somente no100 minutos a 85 oC. Os compostos fenólicos mostraram uma maior correlação com a atividade antioxidante durante a secagem. Este estudo revela que a fruta da B. glandulíferaé uma excelente fonte de compostos bioativos com potencial antioxidante, de macro e de micro-nutrientes importantes para o consumo humano.Bunchosia glandulifera is a fruit known as false-guarana, belonging to the family Malpighiaceae, an exotic species, found in the municipality of Santo Antônio da Patrulha, with stimulating and nutritive properties. The present study aims to determine the chemical composition and antioxidant activity of the pulp and seed of the species. In the fruit "in natura" was observed a high concentration of bioactive compounds, among them carotenoids, phenolic compounds and caffeine, vitamin C and minerals. In the pulp were determined rutin, vitexin, quercetin, quercetin, gallic acid, sirinic acid and trans-cinnamic acid. The seed of the fruit presented high caffeine content, which has been attributed to the stimulant function. Two compounds were isolated by column chromatography for the first time in the fruit, in the crude extract of the seed a delta -lactam and in the crude extract of the pulp or mannitol. The physicochemical analysis showed higher concentration of sugars and total solids in the pulp and in the seed ashes and protein. Antioxidant activity of pulp and seed were evaluated by the 2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazila (DPPH) method; (FRAP) and the 2,2'-azino -bis (3-ethylbenzothiazolin) 6-sulfonic acid (ABTS) method and it was observed that pulp presents the highest antioxidant activity in all the methods used. B. glandulifera is also rich in minerals, according to particle-induced X-ray emission identification (PIXE), which revealed K, P, Ca and Mg as the most abundant minerals. The gas chromatographic analysis 13 fatty acids were found in the pulp and 9 fatty acids in the seed, the major compound was palmitic acid. The chemical composition of the fruit was determined in four stages of maturation, where the increase of the bioactive compounds was observed during the maturation of B. g landulifera. The mathematical model of Page was used to adjust parameters of variation of humidity in relation to time and temperature. The model showed that temperature affects drying kinetics, with curves exhibiting a period of rapid decline. High temperatures rapidly reduce the concentration of bioactive compounds, and in the first 10 minutes at 85 oC it was observed loss of these compounds above 40%. The time of exposure to the heating influences the antioxidant activity, with reduction of 40% only in the 100 minutes at 85 oC. The phenolic compounds showed a higher correlation with the antioxidant activity during drying. This study reveals that the fruit of B. glandulifera is an excellent source of bioactive compounds with antioxidant potential, macro and micronutrients important for human consumption.porBunchosia glanduliferaFenólicosCarotenoidesAntioxidanteMineraisÁcidos graxosCinética de secagemGlandulifera bunchosiaPhenolicsCarotenoidsAntioxidantMineralsFatty acidsDrying kineticsInvestigação da composição química e atividade biológica da Bunchosia glanduliferaInvestigation of chemical composition and biological activity of Bunchosia glanduliferainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FURG (RI FURG)instname:Universidade Federal do Rio Grande (FURG)instacron:FURGORIGINALDAIANE EINHARDT BLANK.pdfDAIANE EINHARDT BLANK.pdfapplication/pdf1472059https://repositorio.furg.br/bitstream/1/8305/1/DAIANE%20EINHARDT%20BLANK.pdf48601337ef48d6d945095a4cc39a567eMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.furg.br/bitstream/1/8305/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52open access1/83052020-02-18 06:40:06.826open accessoai:repositorio.furg.br:1/8305Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.furg.br/oai/request || http://200.19.254.174/oai/requestopendoar:2020-02-18T09:40:06Repositório Institucional da FURG (RI FURG) - Universidade Federal do Rio Grande (FURG)false
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