A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista do GEL |
Texto Completo: | https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172 |
Resumo: | O pensamento de M. Bakhtin e seu círculo traz indagações importantes para o campo linguístico e literário. Os conceitos que formam o universo teórico desse grupo russo permitem-nos investigar diferentes tipos de discursos. Analisamos a constituição do conceito de polifonia desenvolvido no texto Problernas da poética de Dostoiévski como uma categoria estética em relação com a filosofia linguística (natureza dialógica da linguagem) de Bakhtin. Empreendemos breves reflexões sobre a canção "Geni e o Zepelim , de Chico Buarque, para entender esse discurso como monológico. O procedimento teórico e metodológico conduz-nos a relativizar algumas "máximas como: "a consciência é polifônica ou "todo discurso é polifônico . A polifonia não se caracteriza apenas pela coexistência de várias vozes. Mais que isso, é a forma de coexistência das vozes que permite a Bakhtin concluir que Dostoiévski é um autor polifônico. O romance polifônico é um espaço discursivo em que as personagens compõem um conjunto e vozes que dialogam igualmente. Não há sobreposição de uma voz sobre outra, apesar de o autor ser o centro organizador da relação entre as personagens. |
id |
GEL-1_db936ce3a246490c387c77f961bebae2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/172 |
network_acronym_str |
GEL-1 |
network_name_str |
Revista do GEL |
repository_id_str |
|
spelling |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifoniaPolifonia. Círculo de Bakhtin. Chico Buarque. AutorO pensamento de M. Bakhtin e seu círculo traz indagações importantes para o campo linguístico e literário. Os conceitos que formam o universo teórico desse grupo russo permitem-nos investigar diferentes tipos de discursos. Analisamos a constituição do conceito de polifonia desenvolvido no texto Problernas da poética de Dostoiévski como uma categoria estética em relação com a filosofia linguística (natureza dialógica da linguagem) de Bakhtin. Empreendemos breves reflexões sobre a canção "Geni e o Zepelim , de Chico Buarque, para entender esse discurso como monológico. O procedimento teórico e metodológico conduz-nos a relativizar algumas "máximas como: "a consciência é polifônica ou "todo discurso é polifônico . A polifonia não se caracteriza apenas pela coexistência de várias vozes. Mais que isso, é a forma de coexistência das vozes que permite a Bakhtin concluir que Dostoiévski é um autor polifônico. O romance polifônico é um espaço discursivo em que as personagens compõem um conjunto e vozes que dialogam igualmente. Não há sobreposição de uma voz sobre outra, apesar de o autor ser o centro organizador da relação entre as personagens.Revista do Gel2009-07-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172Revista do GEL; v. 6 n. 1 (2009): Revista do GEL ; 191-2081984-591X1806-4906reponame:Revista do GELinstname:Grupo de estudos linguísticos (GEL)instacron:GELporhttps://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172/148KOGAWA, João Marcos Mateusinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-28T15:18:38Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/172Revistahttps://revistas.gel.org.br/rgONGhttps://revistas.gel.org.br/rg/oai||revistadogel@gmail.com1984-591X1806-4906opendoar:2021-12-28T15:18:38Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
title |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
spellingShingle |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia KOGAWA, João Marcos Mateus Polifonia. Círculo de Bakhtin. Chico Buarque. Autor |
title_short |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
title_full |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
title_fullStr |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
title_full_unstemmed |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
title_sort |
A arquitetura de Bakhtin: fundamentos do conceito de polifonia |
author |
KOGAWA, João Marcos Mateus |
author_facet |
KOGAWA, João Marcos Mateus |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
KOGAWA, João Marcos Mateus |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Polifonia. Círculo de Bakhtin. Chico Buarque. Autor |
topic |
Polifonia. Círculo de Bakhtin. Chico Buarque. Autor |
description |
O pensamento de M. Bakhtin e seu círculo traz indagações importantes para o campo linguístico e literário. Os conceitos que formam o universo teórico desse grupo russo permitem-nos investigar diferentes tipos de discursos. Analisamos a constituição do conceito de polifonia desenvolvido no texto Problernas da poética de Dostoiévski como uma categoria estética em relação com a filosofia linguística (natureza dialógica da linguagem) de Bakhtin. Empreendemos breves reflexões sobre a canção "Geni e o Zepelim , de Chico Buarque, para entender esse discurso como monológico. O procedimento teórico e metodológico conduz-nos a relativizar algumas "máximas como: "a consciência é polifônica ou "todo discurso é polifônico . A polifonia não se caracteriza apenas pela coexistência de várias vozes. Mais que isso, é a forma de coexistência das vozes que permite a Bakhtin concluir que Dostoiévski é um autor polifônico. O romance polifônico é um espaço discursivo em que as personagens compõem um conjunto e vozes que dialogam igualmente. Não há sobreposição de uma voz sobre outra, apesar de o autor ser o centro organizador da relação entre as personagens. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-07-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172 |
url |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/172/148 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Revista do Gel |
publisher.none.fl_str_mv |
Revista do Gel |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do GEL; v. 6 n. 1 (2009): Revista do GEL ; 191-208 1984-591X 1806-4906 reponame:Revista do GEL instname:Grupo de estudos linguísticos (GEL) instacron:GEL |
instname_str |
Grupo de estudos linguísticos (GEL) |
instacron_str |
GEL |
institution |
GEL |
reponame_str |
Revista do GEL |
collection |
Revista do GEL |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do GEL - Grupo de estudos linguísticos (GEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistadogel@gmail.com |
_version_ |
1792807760297984000 |