PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E NÍVEL TECNOLÓGICO DOS PRODUTORES DE PALMA (Opuntia fícus indica Mill.) NO CARIRI PARAIBANO

• Autor(a) principal: Leite, Delzuite Teles
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: de Almeida, Adriano Almeida, da Silva, Rosilene Agra, de Oliveira, Alexandro Veras Barreto, de Melo, Bruno Adelino
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel
• Texto Completo: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/669

Objetivando identificar o perfil sócio-econômico e nível tecnológico dos produtores de palma forrageira (Opuntia fícus indica Mill.), cultivada no Cariri Ocidental da Paraíba. O trabalho foi realizado na microrregião do Cariri Ocidental Paraibano onde foram realizadas visitas a 66 propriedades nos 17 municípios desta micirregião que cultivam a palma forrageira tanto para alimentação animal como para comercialização. Foi aplicado um questionário padrão com 20 questões, onde foram abordados temas como: econômico, social, ambiental e tecnológico, relacionado à cultura. Quanto ao sexo dos proprietários rurais verificou-se que existe uma tendência de concentração do sexo masculino de 95%, com uma participação mínima de 5% de sexo feminino. Entre as principais atividades exploradas destaca-se a bovinocultura, a caprinovinocultura, o cultivo de milho, de feijão e de mandioca, sendo o plantio de milho foi à atividade de maior exploração. A maioria das propriedades revelou adotar o sistema semi-intensivo de criação, onde todos os animais alimentam-se da palma forrageira a qual é plantada em sua maioria pelo sistema convencional com uso da adubação orgânica. Em boa parte das propriedades avaliadas não há prestação de assistência técnica, com pouca atuação de empresas públicas, privadas e ONGs. Em relação ao custo de produção de um hectare de palma forrageira na Região do Cariri Ocidental, observa-se uma variação (de R$ 500,00 até mais de R$ 6.000,00), sendo que a maioria não tem conhecimento sobre o quanto gastou ou é necessário para implantar o seu palmal, o qual tem como destino o consumo próprio, sendo poucos os que plantam com o intuito de comercialização.