TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
Texto Completo: | https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116 |
Resumo: | Objetivou-se estudar a toxicidade de Mimosa hostilis Benth para abelhas Apis mellifera em condições controladas. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou-se flores de Mimosa hostilis Benth secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao “cândi” e água. As operarias recém emergidas foramselecionados pelo tamanho e coloração, distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o “cândi” e água. Os insetos do tratamento receberam o “cândi” com o pó de plantas. O resultado da análiseestatística foi obtido na comparação entre as concentrações do tratamento e do grupo controle no experimento de ingestão macerado das flores. Para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Observou-se que a sobrevivência das abelhas foi reduzida com a utilização da dieta contendo os extratos de flores Mimosa hostilis Benth. As abelhas controle permaneceram vivas até os 25 dias (atingindo uma média estatística de 19 dias) e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidades aos 12, 12 e 10 dias, sugerindo que existe um efeito tóxico do macerado obtido a partir de flores de Mimosa hostilis Benth as operárias de Apis mellifera. |
id |
GVAA-1_8bba07468e1b0e99157039c1c454261b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.gvaa.com.br:article/1116 |
network_acronym_str |
GVAA-1 |
network_name_str |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
repository_id_str |
|
spelling |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis melliferaObjetivou-se estudar a toxicidade de Mimosa hostilis Benth para abelhas Apis mellifera em condições controladas. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou-se flores de Mimosa hostilis Benth secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao “cândi” e água. As operarias recém emergidas foramselecionados pelo tamanho e coloração, distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o “cândi” e água. Os insetos do tratamento receberam o “cândi” com o pó de plantas. O resultado da análiseestatística foi obtido na comparação entre as concentrações do tratamento e do grupo controle no experimento de ingestão macerado das flores. Para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Observou-se que a sobrevivência das abelhas foi reduzida com a utilização da dieta contendo os extratos de flores Mimosa hostilis Benth. As abelhas controle permaneceram vivas até os 25 dias (atingindo uma média estatística de 19 dias) e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidades aos 12, 12 e 10 dias, sugerindo que existe um efeito tóxico do macerado obtido a partir de flores de Mimosa hostilis Benth as operárias de Apis mellifera.Editora Verde2011-01-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 6 No. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 05Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 6 Núm. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 05Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 6 n. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 051981-820310.18378/rvads.v6i5reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavelinstname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)instacron:GVAAporhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116/912Almeida Melo, Vagner de Almeida MeloTeles Leite, DelzuiteNóbrega Guedes, GustavoBezerra Ferreira, Mayra LinharesSilva, Rosilene Agra dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-06-15T13:19:18Zoai:ojs.gvaa.com.br:article/1116Revistahttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/PUBhttps://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/oairvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br1981-82031981-8203opendoar:2024-03-06T12:58:17.162357Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
title |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
spellingShingle |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera Almeida Melo, Vagner de Almeida Melo |
title_short |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
title_full |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
title_fullStr |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
title_full_unstemmed |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
title_sort |
TOXICIDADE DE FLORES DE JUREMA-PRETA ÀS ABELHAS OPERÁRIAS Apis mellifera |
author |
Almeida Melo, Vagner de Almeida Melo |
author_facet |
Almeida Melo, Vagner de Almeida Melo Teles Leite, Delzuite Nóbrega Guedes, Gustavo Bezerra Ferreira, Mayra Linhares Silva, Rosilene Agra da |
author_role |
author |
author2 |
Teles Leite, Delzuite Nóbrega Guedes, Gustavo Bezerra Ferreira, Mayra Linhares Silva, Rosilene Agra da |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida Melo, Vagner de Almeida Melo Teles Leite, Delzuite Nóbrega Guedes, Gustavo Bezerra Ferreira, Mayra Linhares Silva, Rosilene Agra da |
description |
Objetivou-se estudar a toxicidade de Mimosa hostilis Benth para abelhas Apis mellifera em condições controladas. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Entomologia da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Pombal. Utilizou-se flores de Mimosa hostilis Benth secas e trituradas. O pó das flores foi pesado em três frações diferentes (0,25%, 0,50% e 1,0%) e adicionado ao “cândi” e água. As operarias recém emergidas foramselecionados pelo tamanho e coloração, distribuídas em conjunto de 20 insetos por caixa de madeira medindo 11 cm de comprimento por 11 de largura e 7 cm de altura, em três repetições e o controle, perfazendo 12 caixas e 240 abelhas operárias, foram acondicionadas em B. O. D com temperatura ajustada a 32º C e umidade de 70 %. O grupo controle recebeu apenas o “cândi” e água. Os insetos do tratamento receberam o “cândi” com o pó de plantas. O resultado da análiseestatística foi obtido na comparação entre as concentrações do tratamento e do grupo controle no experimento de ingestão macerado das flores. Para análises dos dados utilizou-se o teste não-paramétrico Log Rank Test, na comparação das curvas de sobrevivência. Observou-se que a sobrevivência das abelhas foi reduzida com a utilização da dieta contendo os extratos de flores Mimosa hostilis Benth. As abelhas controle permaneceram vivas até os 25 dias (atingindo uma média estatística de 19 dias) e para as tratadas com 0,25%, 0,50% e 1,0% respectivamente apresentaram mortalidades aos 12, 12 e 10 dias, sugerindo que existe um efeito tóxico do macerado obtido a partir de flores de Mimosa hostilis Benth as operárias de Apis mellifera. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-01-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116 |
url |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/1116/912 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Verde |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Verde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 6 No. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 05 Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; Vol. 6 Núm. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 05 Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável; v. 6 n. 5 (2011): EDIÇÂO ESPECIAL; 01 - 05 1981-8203 10.18378/rvads.v6i5 reponame:Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel instname:Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) instacron:GVAA |
instname_str |
Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) |
instacron_str |
GVAA |
institution |
GVAA |
reponame_str |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
collection |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentavel - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA) |
repository.mail.fl_str_mv |
rvadsgvaa@gmail.com || patriciomaracaja@gmail.com || revistaverde1@gmail.com || suporte@antsoft.com.br |
_version_ |
1798948084852457472 |